sexta-feira, 28 de novembro de 2014

MINHA COLEÇÃO DE CABEÇAS

Já ouviu falar de umas tribos indígenas que encolhiam as cabeças de inimigos e usavam como enfeites? Pois bem. Em sentido simbólico tenha minha própria coleção de cabeças. Formada não por inimigos mas por filósofos que admiro. Digo que suas cabeças são minhas propriedades no sentido de que tenho o objetivo de absorver todas as informações que forem geradas por estes núcleos de consciência privilegiados. Não só absorver como também compreender e usar estes filosofemas como ferramentas para entender também o mundo e a mim mesmo. É claro que tenha dezenas de outras cabeças que curto, mas escolhi destacar estes cinco megacéfalos por serem cognitiva e afetivamente os meus preferidos. Os meus gurus e mestres intelectuais. A lista não segue necessariamente uma ordem de preferência pois ora um ora outra esta na frente por causa de um aspecto ou outro, mas são meu pentacrânio-chaveirinho. É claro que estas cabeças são gigantes e a minha é que seria o chaveirinho deles. Mas no sentido de objeto de atenção eles são uma coleção de cinco cabecinhas que tenho no meu chaveirinho.

MINHA COLEÇÃO DE CABEÇAS









Comprei há mais de 10 anos atrás  em um sebo um livro denominado Métodos Lógicos e Dialéticos (clique aqui para o Download) Na época nem prestei atenção em quem era o autor somente percebi que o livro era especial. Encapei ele com uma proteção especial e se tornou meu livro de cabeceira. E fiquei lendo e lendo, por ele ser também muito difícil. Posteriormente através da internet e através de outra cachola privilegiada vim a conhecer o trabalho de Mário Ferreira dos Santos e fiz o download de seus livros e áudios e passei a ouvir (estou ouvindo e lendo até hoje). Foi então que vi que um dos livros que tinha baixado era o mesmo que era meu livro de cabeceira. Posso ser um microcéfalo, mas pelo menos tenho um faro como uma toupeira cega para ir na direção de algo bom. Sem mais rasgamento de seda, o cara é um Cabeça-dinosauro como dizia o Antunes.








Doutor da Igreja, Doutor Angélico, discípulo de Aristóteles fez a síntese da Filosofia com a Revelação Bíblica, O TOMISMO. Defensor da Fé, criador de uma visão total da realidade embora não fechada em si. Que dizer desta cabeça que teve um fim relativamente jovem aos cinquenta quarenta e nove anos? Nada, apenas leia seus pensamentos através de um de seus expositores.








De todos estes crânios mencionados este é o mais misterioso com sua "unidade transcendente das religiões", sua "Tradição Primordial", sua "Iniciação" para a "Realização Espiritual". Alguns católicos até gostam dele mas os protestantes piram. Encéfalo de ouro gelatinoso














digitando



























O Homem Que Nunca Existiu

Dica de livro



Digitando no Google esta frase entre aspas: O homem que nunca existiu -  aparecerá (em 0,34 segundos) em 48 mil e 600 resultados aproximadamente. Esperava menos incidência. O HOMEM QUE NUCA EXISTIU tratasse de o título de um livro. Este códice chegou até mim através de um achamento ou melhor um reviramento que fiz em um latão de lixo de um quartel quando "era" militar. Lá estava a brochura abandonada no meio de vários outros papéis contendo 136 páginas não impressas em gráfica ou mesmo impressora de computador de mesa, mas DATILOGRAFADAS com alguns erros e imprecisões  aqui e ali pelas velhas máquinas de escrever que passaram para a lata de lixo da história. No tamanho e formato mais ou menos de um caderno de matéria de alunos do ginásio, este livro, já com a coloração amarelada de papel velho(datado de 1973)foi um achado e tanto para mim, o título em si já era estranho: O Homem que Nunca Existiu, A História mais espantosa da II GUERRA MUNDIAL, Assombroso dia a revista TIME, Fascinante diz a Saturday Rewiw.  Pelo que pesquisei o livro é raro e só é encontrado em sebos. Mas se você estiver interessado neste exemplar que tenho ligue (63 9200-0105 ou 63 9971-0079). O assunto da história é sobre um engodo que os Ingleses perpetram contra os Alemães os induzido ao erro por pensarem que os aliados atacariam em um local distante do que seria  o esperado por qualquer pessoa com senso comum incólume. Uma jogada de areia nos olhos. Uma desinformação. um drible. Para tanto criaram um Major Martin usado um cadáver
Vestiram uma farda e anexaram uma pasta contando documentos forjados  amarrada com uma correntinha a mão do Major. O corpo foi deixando no mar próximo a costa e os alemãos o resgatam e posteriormente pesquisado os papeis e caido na forgicação. (O melhor texto sobre o livro que li foi este :O HOMEM QUE NUNCA EXISTIU))







DIGITANDO

absolutum


sábado, 15 de novembro de 2014

O SINAL - O SANTO SUDÁRIO E O SEGREDO DA RESSUREIÇÃO




O tema do Sudário foi sempre bastante absorvente e instigante, misterioso e promissor para mim. Por isso ao ver na banca de revista o livro de Thomas de Wesselow, que estava em promoção, não titubeei  e fiz a aquisição num átimo de segundo. Ao segurar o volume e sentir o peso (O bicho tem quase 500 páginas) vislumbrei e pré-saboreei a quantidade de informações sobre o Sudário sem precisar estar sentado fixo olhando para uma tela energizada e sim para um velho e bom Códice de papel que pode ser acionado em qualquer lugar e hora, deitado, sentado, em pé ou de cócoras, numa fila ou dentro de um ônibus coletivo. Sem precisar recarregar como um tablet ou qualquer outro meio. 

De tudo o que já li sobre o Sudário tenho a tendência a achar que ele seja autêntico e era isto o que esperava fosse confirmado pelo livro. E foi, pacientemente, pelo historiador de arte e  escritor. O Sudário tem uma grande probabilidade de ter envolvido o corpo de Jesus Cristo. Muitas dúvidas e curiosidades foram sanadas. E uma provável explicação natural para a imagem no lençol de linho que o autor ofereceu até que achei satisfatória. Mas não revelarei é claro. Leia. O ruim mesmo e eu já tinha previsto isto ao ler o subtítulo "... o segredo da Ressurreição." é que o autor chegando quase na terça parte do livro começa a sair do terreno científico, se mete a teólogo e descamba para inventar a história de que o Cristo que ressuscitou foi o Sudário. Ou melhor, a alma de Cristo saiu do seu corpo e entrou no pano. E isso é que é a RESSURREIÇÃO! Ele passa então a distorcer os evangelhos e pedir ajuda aos velhos apócrifos de sempre. Tudo num malabarismo e contorcionismo intelectual formidável para tentar criar uma ficção de que bilhões de pessoas hoje e ao longo de 2000 anos seguiram as instruções, deram a saúde, os bens, o tempo e vida adorando um... LENÇOL PINTADO. Que Paulo mudou drasticamente desde Saulo, porque viu uma gravura e ficou cego. 


E então ele mete novamente as velhas histórias de que Jesus era casado com Madalena que ela era uma maioral no inicio do cristianismo e os velhotes misoginos patriarcais tentaram abafar sua influência e denegri-la como ex-fornicatriz


A mesma teoria que Dan Brawn eructa no Côdigo Da Vince e  J.J. Benitez flatula no Operação Cavalo de Tróia. O lado feminino da deusa obscurecido por um complô conservador reacionário. Como se nas jaculatórias à Nossa Senhora os católicos já não colocassem Ela quase que acima de Deus alguma vezes. (tipo: Rainha do Universo... rogai por nós!) 


Esse negócio de uma santa rapariga cheira a marcha das vadias. (Ah sim, desculpe, ela era casada com Jesus Cristo.)


O livro traz subsídios para confirmar que Jesus morreu tal como diz o Evangelho, que Jesus existiu mesmo. Mas, antes, porém, infelizmente, não ressuscitou coisa nenhuma e sim, seu corpo viu a corrupção e foi deixado de lado e nós cristãos somos uns jumentos iludidos com um pano extendido na frente dos olhos, fazendo às vezes da cenoura, e a Igreja sacudiu e manejou o pano tal como um toureiro enganando todo mundo durante todo este tempo. 


Podemos ilustrar toda a segunda tese do livro numa simples imagem que sintetiza todos os argumentos secundários e o desenvolvimento histórico posterior da cristandade numa interpretação que o referendo Albert Dreisbach fez de um quadro de Caravaggio:
São Tomé confirmando a ressuireição de Cristo... no Sudário

Mais poderia ser dito mas infelizmente por enquanto é só isso por que estou sem tempo.

É isso aí.
Absolutum

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

FILASOFIA


FILASOFIA




Neste último dia das crianças estava  com meus filhos em um evento patrocinado por um supermercado. Havia fila para o algodão doce, fila para a pipoca, fila para refrigerante, fila para o Touro mecânico, fila para o pula-pula, fila... fila.. etc. Lembrei-me então que onde houver algo de graça haverá fila. Porque o bem visado talvez não seja suficiente para todos os carentes daquele bem. E me veio a mente uma multidão deste objeto que faz parte de nossa vida cotidiana, pelo menos de quem é pobre, desde que nascemos até o último dia. Várias espécies de filas: Fila do caixa eletrônico, fila da casa lotérica, fila do cinema, etc. É claro que geralmente o bem visado pelos membros da fila é suficiente para todos, mas para ordenar a distribuição, disciplinar o movimento das partículas pessoais até o valor é necessário a submissão paciente à uma fila.  Para não tumultuar ou para que não haja saque, onde uns sairiam com muito e outros com nada. Estabelece-se assim a prioridade do primeiro na fila. Quem chegar primeiro é o tal. A fila é uma instituição, um ritual civil, uma religião com seu herege, o fura-fila, que quando é identificado recebe uma saraivada de insultos. Faça-mos algumas considerações sobre a fila.
Diz o dicionário que fila é uma série de coisas dispostas uma após outra (andar em fila indiana por exemplo), fileira de pessoas que se colocam umas após outras pela ordem de chegada. São objetos ou corpos numa disposição em que um após o outro ocupam o lugar que era do anterior. Cada lugar na fila tem um valor, onde este valor vai aumentando a medida que se aproxima do início da fila. O primeiro da fila é alegre. O último da fila é triste e desesperado. E a cada avanço na fila gradualmente uma sensação de alívio vai crescendo. Alívio desta prisão espaço-temporal entre inúmeras outras a que somos submetidos (clique no link:LIMBO).

Quando há um avanço simultâneo de pessoas em direção a um bem ou valor poderemos ter turbulência e alguns sem consciência moral poderão aproveitar a situação para levarem mais do que lhes era de direito, até mesmo pilhar, saquear.

Então criou-se a fila para que o avanço ao fim seja sucessivo, sequencial.



Uma fila é uma estrutura espaço-temporal . É uma forma onde a matéria que a compõe são seus elementos em deslocamento.  Uma fila não existe sem elementos. Em uma fila existe uma hierarquia de valor dependendo da posição espacial do componente no seguimento. Na fila a preferência está sempre adiante e "onde há uma preferência há uma hierarquia, onde há hierarquia há valores" (Mário Ferreira dos Santos). Neste caso o valor é uma localização, o gradiente de valor é quantificado pela distância do primeiro da fila. Mas no caso de uma fileira que se aproxima de algo negativo, como uma fileira para uma execução por pena de morte, enforcamento ou guilhotina por exemplo, a valoração se inverte. Lembro quando estudava a terceira série do colégio primário, quando vacinavam-se crianças nas salas de aula com aquelas pistolas similares as que vacinam gado, quanto mais íamos nos aproximando da injeção no ombro o medo ia aumentado gradualmente. Alguns tinham que ser subjugados fisicamente pelos enfermeiros devido ao grande pavor das pistolas. Não cheguei na idade da velhice ainda, mas presumo que muitos idosos sentem uma apreensão a cada aniversário, vislumbrando o seu ocaso biológico. Sim, é uma fila cronológica que passamos do nascimento até a morte. Uma fila composta não por elementos separados, mas por várias versões do nosso eu.


 Há também as filas simbólicas como os nomes nas listas para se aguardar algo. A fila à espera de um transplante, de um benefício da serviço social, da convocação para um emprego. 


Quem vive dentro do tempo esta sujeito a espera inexoravelmente, pois o tempo é a "medida da sucessão", para nos tudo acontece sucessivamente. Quando você esta almoçando as porções de  comida no prato ficam "aguardando" a sua vez de serem guindadas pela colher e levadas a boca colher por colher. Para quem vive dentro do espaço nenhuma distância é percorrida instantaneamente; do meu quarto para a cozinha tenho que percorrer fatias na extensão espacial. Encarando-se assim parece-me que podemos ampliar esta visão é afirmar-mos que para nós que vivemos no tempo, tudo seja uma fila, pois tudo acontece SEQUÊNCIALMENTE para nós. Em tudo existe antes e depois, anterioridade e posterioridade, causa e efeito. este texto por exemplo você não consegue apreende-lo instantaneamente em uma só contemplação. Terá que ler  palavra por palavra, linha por linha, frase por frase, umas após as outras.

Os anjos embora não existam na dimensão temporal quanto à sua essência, executam alguns atos que acidentalmente obedecem ao principio de anterioridade e posterioridade. Deus, o eterno, acima do tempo, não está preso a nenhuma sequencialidade, tudo o que fez, faz e fará acontece de uma só vez. Ato puro, sem nenhuma mescla da potencialidade, de espera. Ele vive no agora eterno, que faz parte da essência do anjos, mas não dos seus atos. Nosso agora está contido no agora eterno. O ontem,  hoje e o amanhã que para nós acontecem serialmente, já acontecem tudo de uma só vez para Deus. A diferença é como em um desfile de 7 de setembro grande que vêmos passar diante de nós momento a momento. Deus está como um observador em um helicóptero que vê o desfile todo de uma vez, todas a fileiras e colunas num só bloco formando um imenso retângulo. Não existe fila para Deus. Assim também ele vê a nossa vida de fora do tempo. Do nosso nascimento até a morte toda de uma vez, e também a dos que vierem depois e depois e depois. Já viu tudo. Não, vê tudo no agora eterno. onde não há passado nem futuro, só o hoje permanente. Deus já sabe o que nos tornaremos.


Vivemos por fatias temporais e espaciais. Numa fila de momentos. onde os ponteiros do relógio percorrem os segundos um após o outro até o dia em que não haverá mais filas, a não ser de pensamentos e sentimentos.


Enquanto existirmos no tempo e espaço nossa imperfeição metafísica nos obrigará a ter ESPERANÇA  de chegar nossa vez na fila e também muita ...










ABSOLUTUM

terça-feira, 7 de outubro de 2014

GAME LIFE

GAME LIFE


JOGO DA VIDA

Uma pergunta que imagino que todo ser pensante se faz frequentemente e nunca tem um resposta absoluta seja a pergunta sobre o sentido de sua própria existência. Por que existo?  Qual o objetivo de minha vida? Coisas inanimadas e animais irracionais não podem fazer esta pergunta porque não têm a estrutura cognitiva feita para ... fazer esta pergunta sobre o mundo e ao perceber que se inclui neste mesmo mundo saber também o porque de si mesmo, sua origem e destino, que os filósofos chamam de teleologia (causa final). O único ser que conhecemos que se faz esta pergunta é o homem, o ser humano, a gente. Se perguntamos pelo nosso fim, nosso destino, nosso objetivo, e não apenas perguntamos intelectualmente, mas além, temos também fortíssimos sentimentos a respeito desta jornada futura, nos fazendo traçar planos de longo prazo, acreditar, ter fé em realidades que escapam do mundo sensível é por que algo nos fez assim, algo exterior a nós, ou a natureza, ou a divindade ou o acaso, uma aleatoridade radômica, uma roleta cega. Só sabemos que nossas estruturas físicas e cognitivas não fomos nós mesmos que fizemos. Não tenho liberdade somática para fazer o que quero sempre, nem liberdade psicologica para muitas coisas. Todos somos asssim. Não fui eu que me fiz a mim mesmo, meu corpo foi feito a minha revelia, sem meu consentimento, meu local de nascimento,  meu tempo, meus conterrâneos (ao menos no início)  e meus contemporâneos não fui eu que decidi. Tenho liberdade relativa sobre minha vida, não tenho a inteligência suficiente para saber tudo o que quero, nem tenho a graça, a beatitude de ser sempre terno, sereno e feliz, mas na maior parte das vezes me vejo estressado, deprimido e de vez em quando angustiado. Acho uma grande estupidez que muitos se achem senhores absolutos de si mesmos e até do mundo, querendo mudar coisas que lhes escapam ao controle, o mundo ou a História. Revolucionar  quase sempre não é construir algo novo, inventar, mas geralmente vai no sentido de destruir, de negativizar o que é concreto sem colocar nada no lugar, nada de palpável.   Chamo a isto, este desejo negativo de revolucionar apenas, acabar com as estruturas existentes de PROLAPSO DA VONTADE, PROLAPSO VOLITIVO.  É o desenquadramento da vontade além  das estruturas que lhe foram determinadas "legalmente". (Um exemplo é um sociopata que tem o desejo, o querer de matar)  O desejo normal, na maior parte das vezes é o de cuidar, proteger, ter afeição pelo outro. O desejo normal é ter sentimentos afetivos e sexuais de acordo com nossa anatomia de gênero, nossa constituição biológica. Quando se dá guarida a um fragmento de desejo distorcido e a vontade permite que ele cresça, vai aos poucos de dentro para fora alterando tudo por uma força negativizadora que não pode de forma alguma alterar realmente as estruturas corporais no padrão imaginado e paulatinamente viciado pela vontade. Veja o caso de um travesti ou transgênero, qualquer um sabe na maioria das vezes por uma simples olhada que aquela mulher não é uma mulher de verdade, embora se altere detalhes aqui e ali, até o extremo de mudar os órgãos genitais, a estrutura óssea de um corpo masculino sempre trairá o embuste (e a analise cromossômica também desvelará a empulhação) a estrutura biológica é muito mais profunda. O desejo contaminou a imaginação que ampliou o desejo, que artificialmente foi solapando tudo, mentalidade, trejeitos, voz, corpo, mas nunca será o que não era para ser, apenas um arremedo refém da vontade livre que se entregou gostosamente ao que lhe dava prazer. Quando a vontade que é livre me leva a destruir partes minhas e do mundo para sastifazer um erro incial seu, sou o deus de minha vida, mas apenas no limite que  o Cosmos me outorgou este direito. A parte do mundo que Deus me permite se senhor é limitada, para além dela bato de frente com limites extremos com a VONTADE DE DEUS, é me torno uma anomalia, anomalia prevista, esperada, mas fadada ao fracasso.  Oh! Rebelde, crie seu mundo particular, mas saiba que fora dos limites da sua subjetividade, este mundo é de Deus, quer queira ou não. "Todo pecado é rebelião" diz a Escritura, e essa rebelião só é permitida porque a vontade livre não seria vontade livre sem a possibilidade de atualizar esta possibilidade.  Muitas pessoas gostam de coisas absurdas, terríveis mesmo e são livres para gostarem destas coisas, como os zoófilos, pedófilos e cropófilos por exemplo, mas não era o caminho natural, foi o PROLAPSO DA VONTADE, além dos limites que lhe foi permitida ir, dentro dos planos de Deus. Mas se querem ir além o arbítrio é livre. Mas o jogador jogou mal, lance irregular, e terá ônus.    Esse é o pecado original, como a vontade nescessariamente tinha que ser livre ela infelizmente podia ser livre para se voltar contra o mundo e contra si mesma. Por exemplo, um alcoolátra, um drogado, um sujeito que gosta de pinga ou outro que gosta de crack, é evidente que estas coisas destroem seu corpo, mas ele pode ir até o fim disto consumindo-se somaticamente para sastisfazer um VONTADE VICIADA, uma vontade negativa, uma MÁ VONTADE.  Que beber alcool é prazeroso, que usar droga deve ser bom é evidente pois caso contrario ninguém viciaria a sua vontade a ponto de não mais manobrar para conseguir comportamento diferente. Todo VÍCIO é prazeroso no começo e doloroso no final, toda virtude é dolorosa no início e prazerosa no final , como disse um sábio. O VÍCIO é o caminho mais rápido para o prazer, a virtude um mais longo.  E aqui é que começa o JOGO DA VIDA.  Uma vida de virtudes ou uma vida de vícios conduzem a um determimado resultado final,  finais relativos neste mundo temporal ( por exemplo, glorias e recompesas no caso dos virtuosos) e punições e limitações no caso dos viciosos. Final absoluto na eternidade com a establização terminal.  Tenho uma intuição amorfa, uma opinião sem figura estável mas com uma certa verossimilhança por muita observação de que o espírito ao contrario do corpo se "destrói" pelo prazer e se contrói pela dor.  Um corpo, que é um ente que se localiza no espaço, que tem uma extensão e limites formando uma figura, que tem começo e fim, uma duração (no caso falo aqui dos corpos animais sensíveis) se mantêm coeso, com integridade através do mecanismo da DOR, qualquer ataque a integridade do corpo animal é sinalizado ao sistema nervoso pela dor. Qualquer perda de integridade, ameaça grave a destruição do organismo causa dor, tanto maior quanto mais grave for o perigo. Um tiro, uma facada, uma trombada, uma topada, uma escoriação causam diversos tipos de dores com a intensidade correlata ao dano que o organismo recebe. Para o organismo a DOR é um alerta de  desintegração eminente. Embora psiquicamente numa mente sadia isto também ocorra na maior parte das vezes, um trauma emocional é um alerta de desintegração da psique, nem sempre é assim. No começo um TRAUMA( pancada no original grego)  causa dor emocional, desgosto, decepção, mas parece que somente as primeiras pancadas psíquicas. Quando o psiquismo está íntegro qualquer ataque a esta integridade realmente causa dor, mas observo uma contradição nas reações a desestruturação psiquica, em muitos casos a ruptura psiquica é precedida e simultânea a um certo prazer anômalo. Talvez não seja o caso aqui de propriamente mental ou psiquico mas MORAL, que é uma esfera mais abstrata e sutil da alma, e neste caso toda desintegração moral traz prazer, prazer vicioso.  Sabemos disto intuitivamente pois chamamos aqueles seres ética e moralmente negativos de DEFORMADOS,  DEGENERADOS, CORRUPTOS, o que quer dizer que estão perdendo a forma, decaindo qualitativamente e apodrecendo (pois corrupção é decomposição) todos estes termos são tirados do mundo corpóreo e aplicados ao mundo mental ( ou moral no caso). A queda ontológica do espírito é quase sempre precedida de um PRAZER MÓRBIDO. Uma esquizofrenia moral, uma desfragmentação lasciva é o processo de decaimente moral.  No caso do corpo biológico como já disse a quebra de integridade causa dor no caso do "espírito" a perda da integridade causa prazer. Todos os pecados listados pelas religiões são prazerosos, mas são eles os responsáveis pela degeneração moral, o aprodrecimento do espírito. A mentira é prazerosa para o mentiroso, mas quando mais ele se entrega prazerosamente a mentira, mas ele perde contato com a realidade, pois numa cadeia de mentiras ele pode chegar no final a não saber mais se esta fingindo para os outros ou para si mesmo, e achar que todos são mentirosos e não confiar mais em ninguém, nem  em si mesmo.  Um estelionatário angaria prazer egoista de suas ações fraudulentas, um ladrão adquire prazer do produto do furto, um assaltante ganha algo quando age violentamente, ganha com um prazer físico mas perde o estatus ontológico, degenera moralmente. Este é o grande jogo da vida. Um bichinho inferior busca o prazer e foge da dor, um rato por exemplo busca queijo  para o alimento e uma ratinha para a cópula por prazer e foge do gato por temor da dor. Nos humanos a coisa é mais elaborada, mais sutil e refinada, nosso alcance do futuro e extenso, para muitos atinge distâncias teoricamente eternas.
No homem não é tão simples como no rato, não é fuga da dor e busca do prazer tão simples assim, para o alcance humano, para sua capacidade estimativa, prospectiva, muitas coisas que são prazerosas no final causam um ôNUS tremendo e muitas coisas que são dolorosas trazem no termino um BÔNUS recompensador. Uma quadrilha de assaltantes adquire uma posse de uma soma grande de dinheiro mas depois é presa e passa anos sem liberdade, ou mesmo são mortos, um prazer (o de ter a posse do valor monetário) causou uma dor de se ver encarcerado por longos anos. No outro extremo  um atleta sofre extenuantes esforços físicos dolorosos mas no final do campeonato tem a glória da vitória,  a  dor causou um prazer. Mas as vezes dor causa mais dor e prazer causa mais prazer,  e saber agir corretamente para ser recompensado no final é o drama humano sobre a Terra, é o jogo vital.  Qual será o resultado final de nossas ações de nossa vontade é a questão que precisamos responder, não intelectualmente mais existencialmente, com nossos pensamentos , sentimentos e vontade.  No momento em que percebi que me percebo, que tomei autoconsciência de mim mesmo e vi que uma ação gera uma reação, e quando a regra do jogo não é muita clara, é difusa é antagônica às vezes, me vejo em dilemas, em aporias e dúvidas atrozes, para os sinceros é um problema, para os outros que sabem o que devem fazer e não fazem,  para mim é um mistério. No Budismo cada vida que você perde no Game pode ser dado o start e se começar de novo. Como um subdeus em um nível acima ou um macaco-prego imbecil no reino animal inferior. No cristianismo o jogo é um só, decisivo, ai da morte súbita sem preparação. Se você perder o jogo é GAME OVER! Ainda bem que o projetista do jogo decidiu criar um AVATAR de si mesmo e entrar dentro do GAME, para nós ensinar como jogar melhor e se necessário nos dar uns bônus de graça e fé. É claro que o resultado final do jogo se dará em outro plano que é o mesmo plano da alma que está jogando o jogo. Corporalmente, materialmente para nós todos, seja bom ou mau jogador, o jogo já está perdido. Não é da vida biológica que estou falando. O corpo foi gerado, não criado. Será corrompido necessariamente. A alma foi criada não gerada, só podendo ser aniquilada por um ato direto de Deus. É a alma então que ganha ou perde o jogo. A vitória no Céu para as almas puras ou o envio das almas de baixa qualidade para a  dejeção no Inferno.




"O não-ser cerca a existência, assim como a morte cerca a vida. A luta entre as duas constantes permite compreender o caráter trágico-dialético do cosmos."



Neste mundo sofrereis tribulações; mas tende fé e coragem! Eu venci o mundo.” João 3:33


"O jogo, o choque das constantes formam as coordenadas da existência e não-existência; uma implica a outra. A realidade é antagônica é chocante, é luta "

Absolutum


domingo, 21 de setembro de 2014

ARTIGO 01/2014

Bob Marley no Céu



É curioso. Gosto de tabaco, seja inalado  na forma de charuto, cachimbo ou cigarro, industrial ou caipiresco de palha. (Não é pecado fumar moderadamente de acordo com o Catecismo da igreja Católica, veja:
2290  " A virtude da temperança manda evitar toda espécie de exceção, o abuso da comida, do álcool, do fumo e dos medicamentos. )
Além de Coca-Cola (que contem cafeína) tomo  Erva-mate (ilex paraguariense)  instrumentalmente na forma de Chimarrão (erva também contendo cafeína). 
Gosto também de incensos, principalmente os indianos.  Sendo assim as únicas substâncias que ingiro e que podem ser classificadas como drogas são apenas NICOTINA e CAFEÍNA. Não  tomo Café, só Coca-Cola e Chimarrão. Nenhuma destas substâncias alteram a consciência (perceptivelmente) e nunca em minha vida ouvi falar que alguém fumou um cigarro e endoidou ou matou alguém. Idem para substâncias que contem cafeína. Parece que o mundo moderno já condenou a NICOTINA à morte mas ainda tolera a CAFEÍNA. Ao mesmo tempo querem liberar outras drogas que podem causar danos maiores. Quanto ao ÁLCOOL não ingiro mais e nada tenho a falar a respeito. Mas veja algo interessante sobre isto, aqui: (A DROGA DA INCOERÊNCIA)
Se quiser mais informações sobre narcopolêmicas veja também ISTO e ISTO.




MINHAS DROGAS









O curioso é que um dias desses atrás entrei em uma lojinha no centro da cidade e me surpreendi com um enigma que ainda tento decifrar. Neste mesmo comércio haviam além de charutos, cigarrilhas, erva-mate, bombas de chimarrão, narguilés e essências para narguilé, isqueiros diversos e especializados... também haviam incensos e incensários de origem indiana, bem como imagens do Buda e símbolos, pingentes e correntinhas com alusões a religiões orientais. Havia também uma estatuazinha do Gandhi sentado com as pernas cruzadas. 
Nirvana artificial?
Além de ser uma central de NICOTINA e CAFEÍNA, e também um tipo de fornecedor de material para meditadores , havia algo mais. E isto é o que é  o MISTÉRIO.
O mistério aflora à vista quando juntamente com tudo isto que listei acima: narguilés arábicos, chimarrão do extremo-sul sul-americano, charutos americanos, incensos e aparatos esotéricos orientais aparece também toda uma constelação de objetos da CONTRACULTURA do Ocidente dos anos 60 do século 20  em diante. Camisas pretas com ícones de cantores de rock incensados, correntes de metaleiros, (vi ate mesmo soqueiras metálicas) símbolos de paz e amor (aquele tipo um pé de galinha) juntamente com o ying-yang. Neste local onde os atendentes falam só na gíria, faz-se também tatuagens e piercings em imitação a bandas de roque. E que Deus me perdoe se estiver maliciando, mas acho que se pergunta-se discretamente poderia conseguir alguma porção da Cannabis Sativa de Lineu. Que na verdade é o que saí maldando sobre que substância seria  usada nos narguilés.

Juntamente com imagens, camisetas, etc de Osbourne, Elvis Presley, Joplin, Beatles, Sepultura, Raul Seixas etc, havia imagens de religiões orientais. POR QUE? O que tem haver a CONTRACULTURA hippie woodstockiana, metaleira, drogadita com a CULTURA de religiões orientais como BUDISMO, HINDUÍSMO, TAOISMO, CONFUCIONISMO etc? 


Formulação do enigma:

CONTRACULTURA OCIDENTAL  +  CULTURA ORIENTAL =  ?


LOJINHA HIPPIE = OBJETOS DA CONTRACULTURA + OBJETOS PSEUDOESOTERICOS ORIENTAIS


MEDITAÇÃO ORIENTAL + USO DE DROGAS =?
  


Primeiramente parece-me já há muito tempo que existe um afastamento da cultura judaico-cristã de todos os drogados, maconheiros, etc, que fugindo da cultura matriz de seus antepassados buscam uma cosmovisão  alternativa onde a repressão e desincentivo  as drogas não seja tão pesada. É por isso que os dependentes químicos, usam tatuagens de culturas tribais e orientais, embora muitos usem cruzes e santos. É sabido que os indígenas ocidentais usavam e usam drogas alucinógenas, cogumelos, ayahuasca, maconha, etc. Agora que os místicos orientais usassem drogas nunca tinha ouvido falar. A ingestão de psicotrópicos é expressamente proibida no budismo, o islamismo proíbe terminantemente o álcool, e o judaísmo e cristianismo a embriaguês alcoólica.("O bêbados não herdarão o reino de Deus"  1 Coríntios 6:9-10). Tudo o que li até hoje sobre meditação oriental não tem nada haver com narcóticos, muito pelo contrário isto seria um impedimento ao Moksha, a Liberação e ao Nirvana, a Extinção do renascimento na roda do Samsara. (Sendo Moksha e Nirvana algo aparentemente melhor que a Salvação Cristã).


Quanto à associação à cultura indígena ocidental com drogas vai lá. Mas quando esta associação é feita com religiões como o budismo, não dar para entender.  Algumas religiões que são pseudohinduismo como o Movimento Espírita em algumas vertentes dele usam drogas para a expansão da mente como é o Caso do Santo Daime e da União do vegetal. Parece-me que é um erro de conclusão achar que o efeito das drogas seja comparado com o efeito da meditação oriental, como se as drogas fossem um caminho mais fácil um elevador para o Moksha enquanto a meditação oriental fosse as escadas.
É como se os doidões achassem que seu estado alterado de consciência (que expressão batida) causado pelas drogas fosse a mesma coisa que as elevações místicas e esotéricas de monges e místicos orientais. Como se um noiado completamente zumbizado  fosse um mini Buda realizado espiritualmente. O engraçado é que já vi até mesmo caricaturas de Bob Marley fumando uma marijuana na posição de Lótus. Isto é uma confusão espiritual dos diabos que vem de longe, onde espiritualidade é confundida com psiquismo, uma viagem psicotrópica com uma iluminação espiritual.  Até mesmo o grande escritor de ficção científica do Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley, caiu nesta armadilha. No seu livro AS PORTAS DA PERCEPÇÃO ele descreve suas experiências com psicotrópicos numa tentativa de expandir a consciência.
Estes fatos são como disse o meu arquiguru Olavo:
"Transes induzidos por drogas simplesmente desligam algumas defesas pragmáticas habituais e deixam o sujeito voando, durante uns minutos, pela variedade de mundos que sua fantasia possa criar com reminiscências de leituras, imagens soltas na memória e sensações ampliadas. Isso tem tanto a ver com o conhecimento espiritual quanto um bebê fazer pipi na fralda tem a ver com o Kama-Sutra." (Numa nota intitulada Uma experiência com o Santo Daime)"

"Pois uma das marcas características da pseudo-espiritualidade é precisamente o contraste patético entre a intensidade psíquica hipertrófica das vivências subjetivas e o seu resultado cognitivo dúbio ou irrelevante."

Uma época em que essas experiências, por si, adquirem o prestígio do "espiritual" (ao ponto de a inevitável constatação da sua inocuidade servir de argumento em favor do materialismo), é uma época em que uma mentalidade pueril se assenhoreou de todas as consciências, dividindo-as entre uma credulidade sonsa e uma suspicácia apedêutica, que não podem sair do materialismo puro e simples senão para cair naquilo que o Dalai-Lama chamou "materialismo espiritual", e do qual certamente a proposta do Santo Daime é amostra típica e inconfundível."


















Mas quem misturou misticismo oriental com drogas primeiramente?


Aleister Crowley talvez, ou a Senhora Helena Blavatsky quem sabe? :

"No livro The Diary of a Drug Fiend, Aleister Crowley cita a experiência de Coleridge. Crowley foi o bruxo criador do Satanismo moderno, se julgava a Grande Besta e é ainda popular entre celebridades da política, das artes e ciências em todo o Ocidente. Ele difundiu o uso de drogas como parte de um processo de libertação espiritual. Crowley foi um dos mais perversos personagens do século XX, era viciado em quase todo tipo de droga, principalmente heroína, e levou isso até seu leito de morte. Era aficcionado por oráculos chineses e dizia incorporar deidades orientais. A cultura popular o transformou em um ícone com grande poder de fascinação entre os jovens.
Yuri Bezmenov, ex-agente da KGB, conta que a agência manifestava grande interesse em exercer influência entre líderes de seitas indianas que recebiam constantes visitas de celebridades americanas. A KGB tinha objetivos claros quanto à influência destas doutrinas na sociedade ocidental justamente pelo caráter de alienação que elas levavam aos cidadãos. Em um contexto de Guerra Fria, não impressiona que o mundo ocidental tenha sido invadido por cultos orientais e esotéricos em suas formas mais toscas e deslocadas do seu sentido original. O objetivo era o enfraquecimento da moralidade cristã, grande empecilho ao avanço do comunismo.
A busca pela transcendência e pelo conhecimento das razões e dos sentidos dos mundos espirituais passou a ganhar certo prestígio no século XX, a partir da contracultura, com o resgate de nomes como Crowley, Spare e Blavatsky e sua inclusão na cultura pop, por conta da articulação das seitas gnósticas. As experiências extra-corpóreas, as visões de anjos e interações com entidades, sensações que remetem a um relacionamento direto com os mundos imateriais e outras dimensões de existência, finalmente deixaram de ser exclusividade dos mestres, dos sacerdotes e dos bruxos. Qualquer jovem, desiludido com o mundo que o cerca e com a imposição de padrões comportamentais dos quais ele discordarva, podia, afinal, conhecer o maravilhoso mundo das descobertas transcendentes e das experiências com criaturas verdes e espíritos de luz, mediante o simples e banal uso de uma droga entorpecente facilmente acessível, de consumo incentivado por meio da conduta de artistas comprovadamente orientados por mestres de seitas.  (Cristian Derosa)

"No livro A experiência psicodélica: manual baseado no livro tibetano dos mortos (1964), Leary destaca a importância de drogas como o LSD como chave de abertura da consciência, comparando seus efeitos com as proezas psíquicas das antigas religiões tibetanas. Junto a escritores como Fritjof Capra e outros contemporâneos, Leary defendia a adoção da psicologia oriental para a transformação e experimentação da consciência afim de ultrapassar novas fronteiras. O objetivo das experiências com LSD era a perda do ego, coisa necessária para alcançar a verdadeira transcendência. (Krokodil - a manifestação física do mal e seus antecedentes.)




Então se você pesquisar, pesquisar, acho que encontrará o segredo deste enigma lá pela metade do século XX quando um pseudoesoterismo invadiu o ocidente com estímulos da agência secreta soviética KGB. Aleister Crowley influenciou o "mago" Paulo Coelho que influenciou Raul Seixas. Então os Beatles foram atrás de gurus no oriente e artistas hollywoodianos começaram a usar piramides de cristal e fazer yoga numa imitação tosca de religiões orientais. É a tal da Nova Era. Na verdade um gnosticismo disfarçado de religião do oriente, misturado com cultos tribais primitivos. Mas sobretudo uma desculpa espiritual para se drogar.  Renê Guenon também denuncia este fenômeno mas ainda estou lendo sua opinião sobre o assunto. Ele denuncia um pseudoesoterismo e um erro dos Espíritas quando à sua metafísica que influenciou negativamente os ocidentais. Estou lendo ainda... 



Bem, com eu disse ainda estou pesquisando o enigma da lojinha, mas já podemos ter um vislumbre antecipado do que ocorreu. E as dicas de pesquisa são estas ai de cima que vou cavar mais. 


Mas uma coisa aparece também. Neste mundo atual,  segundo o filosófo Olavo de Carvalho existem três esquemas globalistas de tentativa de dominação mundial  : veja nestes links






Parece-me agora que mesmo os outros dois esquemas, o globalista ocidental  e o islâmico são frutos do russo-chinês. Parece-me que foi a KGB que criou a Nova Era e que enlouqueceu o mulçumanos com uma espécie de Teologia da Libertação maometana. São os ERROS DA RÚSSIA anunciados pela Senhora. Erros que parecem que vão aumentar, não é mesmo? 










Ah sim! Tem mais uma coisa que gostaria de comentar...


Exsurge de todas as elocubrações supra declinadas o seguinte:

Um mal entendido de que drogas possam trazer algum benefício espiritual/cognitivo. É claro que Xamãs e feiticeiros no passado usaram drogas para abrir as portas da percepção. Mas era um tipo de macumba e erro. Sendo as substâncias químicas das drogas coisas físicas, estas coisas físicas agiam no cêrebro que é um objeto no espaço-tempo e apenas distorciam a lente com que a alma vê o mundo. Outra dia desses um conhecido que frequenta a UDV (União do Vegetal) que consomem o Santo Daime me convidou para ir em uma sessão. É claro que não fui, embasado em todo que escrevi acima. Mas já frequentei creio que umas 10 vezes sessões da UDV e consumi o tal do chá de MARIRI com a CHACRONA, uma mistura de raizes e folhas, uma das coisas mais amargas que já senti na língua. Uma vêz tomei meio copo (o normal e uma dose daquelas de copo de pinga) e passei mal. Não tenho conceitos nem palavras para descrever o que passei.  Porque fui nessas sessões? Creio que por dois motivos. O primeiro é que quando era adoslescente fazia parte de um grupo que pesquisava discos voadores e viagens astrais. Chamava-mos GPP, grupo de pesquisas paracientíficas. Até hoje tenho a carteirinha.  Algumas coisas que li na biblioteca do grupo, que era na casa do líder da instituiçãozinha me despertou o interesse por estas viagens fantásticas. 
 Uma certa vez tomamos em grupo o tal do chá de Trombeta (Datura Stramonium)  e anotamos os efeitos em nós mesmos.Com toda a evidência, mesmo o LSD, qualquer cogumelo, o Ayhahuaska e qualquer outra droga psicodélica não terão a capacidade de proporcionar o transporte para outra dimensão paralela que esta droga é capaz. Se você dúvida é só picar umas cinco flores e ferver em meio litro dágua. Depois é só tomar meio copo. 
Esta com toda certeza será a primeira e a única vez que você fará isto, mas não duvidará do poder desta flor. Espero também que esteja pagando as mensalidades da funerária no caso de uma pequena ultrapassagem da dose. 
...
Mas será por que mesmo que existem alguns que tem interesse em liberar as drogas?










absolutum