sábado, 15 de novembro de 2014

O SINAL - O SANTO SUDÁRIO E O SEGREDO DA RESSUREIÇÃO




O tema do Sudário foi sempre bastante absorvente e instigante, misterioso e promissor para mim. Por isso ao ver na banca de revista o livro de Thomas de Wesselow, que estava em promoção, não titubeei  e fiz a aquisição num átimo de segundo. Ao segurar o volume e sentir o peso (O bicho tem quase 500 páginas) vislumbrei e pré-saboreei a quantidade de informações sobre o Sudário sem precisar estar sentado fixo olhando para uma tela energizada e sim para um velho e bom Códice de papel que pode ser acionado em qualquer lugar e hora, deitado, sentado, em pé ou de cócoras, numa fila ou dentro de um ônibus coletivo. Sem precisar recarregar como um tablet ou qualquer outro meio. 

De tudo o que já li sobre o Sudário tenho a tendência a achar que ele seja autêntico e era isto o que esperava fosse confirmado pelo livro. E foi, pacientemente, pelo historiador de arte e  escritor. O Sudário tem uma grande probabilidade de ter envolvido o corpo de Jesus Cristo. Muitas dúvidas e curiosidades foram sanadas. E uma provável explicação natural para a imagem no lençol de linho que o autor ofereceu até que achei satisfatória. Mas não revelarei é claro. Leia. O ruim mesmo e eu já tinha previsto isto ao ler o subtítulo "... o segredo da Ressurreição." é que o autor chegando quase na terça parte do livro começa a sair do terreno científico, se mete a teólogo e descamba para inventar a história de que o Cristo que ressuscitou foi o Sudário. Ou melhor, a alma de Cristo saiu do seu corpo e entrou no pano. E isso é que é a RESSURREIÇÃO! Ele passa então a distorcer os evangelhos e pedir ajuda aos velhos apócrifos de sempre. Tudo num malabarismo e contorcionismo intelectual formidável para tentar criar uma ficção de que bilhões de pessoas hoje e ao longo de 2000 anos seguiram as instruções, deram a saúde, os bens, o tempo e vida adorando um... LENÇOL PINTADO. Que Paulo mudou drasticamente desde Saulo, porque viu uma gravura e ficou cego. 


E então ele mete novamente as velhas histórias de que Jesus era casado com Madalena que ela era uma maioral no inicio do cristianismo e os velhotes misoginos patriarcais tentaram abafar sua influência e denegri-la como ex-fornicatriz


A mesma teoria que Dan Brawn eructa no Côdigo Da Vince e  J.J. Benitez flatula no Operação Cavalo de Tróia. O lado feminino da deusa obscurecido por um complô conservador reacionário. Como se nas jaculatórias à Nossa Senhora os católicos já não colocassem Ela quase que acima de Deus alguma vezes. (tipo: Rainha do Universo... rogai por nós!) 


Esse negócio de uma santa rapariga cheira a marcha das vadias. (Ah sim, desculpe, ela era casada com Jesus Cristo.)


O livro traz subsídios para confirmar que Jesus morreu tal como diz o Evangelho, que Jesus existiu mesmo. Mas, antes, porém, infelizmente, não ressuscitou coisa nenhuma e sim, seu corpo viu a corrupção e foi deixado de lado e nós cristãos somos uns jumentos iludidos com um pano extendido na frente dos olhos, fazendo às vezes da cenoura, e a Igreja sacudiu e manejou o pano tal como um toureiro enganando todo mundo durante todo este tempo. 


Podemos ilustrar toda a segunda tese do livro numa simples imagem que sintetiza todos os argumentos secundários e o desenvolvimento histórico posterior da cristandade numa interpretação que o referendo Albert Dreisbach fez de um quadro de Caravaggio:
São Tomé confirmando a ressuireição de Cristo... no Sudário

Mais poderia ser dito mas infelizmente por enquanto é só isso por que estou sem tempo.

É isso aí.
Absolutum

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