segunda-feira, 21 de setembro de 2015

POSTANDO UM LIVRETO

Por volta do ano de 2003 ( há doze anos) estava fazendo faculdade. Curso de  Licenciatura em História (Não conclui o curso, jubilei). Nesta época me  meti a escrever um livreto sobre um tema psicológico-social-antropológico. O uso do mecanismo do Bode Expiatório. Por acaso achei o texto outro dia no HD.
Tive a idéia de postá-lo mas não daria para colocar aqui do jeito que estava. Era demasiadamente tendencioso ideologicamente, por influência do curso que fazia e alguns trechos meio que bizarros. Então meti a tesoura e comecei, relendo o texto, a amputar as partes ideológicas e as aberrações e erros de raciocínio.
Como apesar de tudo achava que havia algo de bom no texto, mesmo apesar das anomalias, meti a bateia e comecei a depurar até ficar apenas o que interessava ao tema profundo. Fazendo uma operação plástica, tirando toda excrescência, gordura, pelancas, colocando as juntas desconjuntadas no lugar, tentando colocar o corpo amorfo de pé, no final de todo o esforço sobrou esta postagem: O BODE EXPIATÓRIO.
Passando minha enorme espada (assim imaginava) no esmeril do tempo, na discricionariedade cognitiva, no reajuste sob outra ótica vivencial, sob outro sinal ideológico, ficou-se apenas um pequeno canivetinho, que se por um lado não dá para pedagogicamente ilustrar um fenômeno real em toda sua magnitude, pelo menos, por outro lado dá para trazer um VISLUMBRE, um flash, uma desconfiança sobre qual seja as origens do mal no mundo e uma forma de minimizar seus efeitos.
Do livreto que escrevi, tudo que sobrou foi esta postagem que mostra um fenômeno real, que sempre atuou no mundo que moldou a história humana, talvez eu não consiga explicá-lo em toda sua extensão e gravidade, mas me sinto satisfeito de chamar a atenção para uma coisa importante:




Absolutum.