quarta-feira, 20 de julho de 2016

LIVRO: PSICOLOGIA GERAL

Estes dias  achei num contêiner de lixo este livro, estou lendo, espero que tenha valido a pena o mico....
Título: PSICOLOGIA GERAL
Autora: LISNÉIA APARECIDA RAMPAZZO




LENDO....

(IMAGINE que passou-se algum tempo...)

Comentários:....

(09/08/2016)... Nossa! PQP!  O "Dado revelado" diz que um abismo chama outro abismo. Eu gosto de meditar sobre isto e completar dialeticamente, e pensar também que um cume chama outro cume, ou um pico atrai outro pico. Foi o que se deu na leitura deste livro que pensei ser apenas um aperitivo irrisório, só para preencher lacunas cronotópicas cotidianas seculares.  Algumas coisas no livro foram como uma chave que levaram a outras que me possibilitaram o entendimento de muitas coisas que eu buscava. Do lixo... oxil... xilo... xoli... só a matéria (o material) do livro era sem importância, não os dados... 

Vejamos:

(1) Unopar é uma faculdade particular e tal como a pública esta contaminada ou completamente tomada por um anticristianismo sútil e ideologias politicas exóticas advindas de pensadores da moda que são como bonecos de ventríloquos ou fantoches no colo de poderosas, monstruosas, forças históricas,  culturais e espirituais. As correntes pais de coisas como o são  o gramcismo-descontrucionismo-etc, conforme já advertiu um "guru de varginha". O cara desceu do disco voador... Eu não esperava que o livro reflectisse tanto assim na particular o que havia na pública:

"...o sistema neoliberal acaba influenciando as políticas públicas tornando-as mais fragmentadas...voltadas à mulher, à criança, aos idosos..." -

Socialismo, feminismo, etc já de cara na entrada do livro. Um livro de uma universidade do neoliberalismo se auto-atacando, como um bêbado se esfaqueando embriagado (no caso a instituição) pela hegemonia esquerdista que "espinou" da universidade pública e atingiu esta aqui.

"...A psicologia no Império Romano e na Idade Média estava relacionada ao conhecimento religioso. A Igreja Católica, nesse momento histórico, dominava tanto o poder econômico quanto político; consequentemente, todo o saber sobre a vida e as pessoas era explicado por intermédio de Deus. Portanto, o estudo da psicologia também era compreendido da mesma forma..." -

Eu não sabia que havia psicologia no Império Romano e nem na Idade Média. Como a Igreja poderia dominar o que não existia? A ciência psicológica? Umas queimaçõeszinhas illuministas sutis. (Iluminista não é Iluminatti ok?!) A Idade Média era uma Distopia católica, Katolikopia, uma sociedade enquistada dentro da Igreja...será?

Por que um livro de Psicologia tem que começar carbonizando a visão que temos do sistema liberal-capitalista e das religões, digo, religiões, principalmente o Cristianismo?  O livro está cheio destes rompantes ideológicos, hora sutis ora bem descarados. Mas o mais lindo foi este no meio da página 119:

"Suponhamos que um político conservador extremista, excitado a lutar agressivamente contra pessoas que praticam sexo antes do casamento, filhos ilegítimos, homossexuais e professores que ministram educação sexual nas escolas, afirme: " Esses comunistas subversivos estão arruinando nossa estrutura moral" Seria esse político um vaticinador nobre e digno, que está possibilitando uma vida melhor a todos, ou uma personalidade pertubada,  que adiou sua sexualidade indefinidamente e tem medo de as forças emergentes do id surtarem? Freud queria aplicar suas teorias aos principais problemas existentes na sociedade, como a causa do preconceito e da guerra." - 

Faz-me rir... Os conservadores extremistas tem medo de seu ID SURTAR, rá rá rá rá rá! É serio gente! tá escrito no livro assim mesmo!

"De certo modo, as verdadeiras motivações de nossos políticos extremistas (ou de qualquer um) não podem ser CIENTIFICAMENTE PROVADAS..."

Hum...sem comentários e o livro está cheio destas piadinhas e indiretas e diretas. Isto foi só uma amostrazinha. Por que a senhora Lisnéia, docente da Unopar, para falar da POSITIVISTA-BEHAVIORISTA PSICOLOGIA precisa meter junto diluido tenuamente ou exibido maniacamente IDEOLOGIAS quasimodais dementadoras e cognitivamente aleijantes? Um sestro adquirido ? Um cacoete?
....

Mas depois de um começo canhestro o livro começa a mudar e ficar legal...

Unidade 1 - A constextualização histórica da psicologia.
Unidade 2 - A origem da psicologia científica.
Unidade 3 - A psicologia do desenvolvimento.
Unidade 4 - Teorias da personalidade.
.....

(2) "Exactamente a separação sujeito-objeto vai propiciar o surgimento da "consciência do eu" como pólo de existência interior, que se contrapõe com o polo objetivo."

 - Aqui Piaget explica como nasce o EGO de uma polarização do interno-externo em uma dinâmica temporal e ambiental. Um depende do outro, como também disse um mendigo antigo que ficava sentado na posição de lótus por horas debaixo de uma figueira. Se tem mundo, tem eu, se tem eu tem mundo. O mundo é impermanente (mutável). Se nos roubam o mundo, não temos mais eu. Sobre quais parâmetros, em que enquadramento este eu vai manter sua coerência caso este eu não se desligue automaticamente juntamente com o bloqueio de qualquer contanto com o mundo? Por isso Sakyamuni dizia que não havia o EU, por que o mundo também não havia, ou seja, era transitório. O subjetivo necessita do objetivo para começar e se manter. Deus criou o mundo "única e exclusivamente" para gerar núcleos matriciais sencientes, o mundo é uma usina de almas. Para o que elas foram criadas e se permanecem após a morte biológica não vem ao caso no momento. 

Mas há algo mais:

 "... leva o sujeito a considerar seu próprio corpo como um objecto no seio dos demais..." 

- Em muitas circunstâncias as pessoas tomam consciência disto, de que seu próprio corpo é um objecto e não um sujeito. Se o corpo é um objecto então ele também é MUNDO e se é mundo não é sujeito, não é EU, não é ALMA. Este corpo não é meu, este corpo não sou eu. Este corpo é mundo e eu não controlo o mundo integralmente, é só um controle relativo, fugaz, mais cedo ou mais tarde este corpo sairá totalmente do meu controle. Este corpo não é SUJEITO, é OBJECTO. E todos os OBJECTOS são criados e destruídos pelo tempo. Mas alguns indivíduos atingem um grau em que a sua ALMA, o SUJEITO, apercebido de que parte de si mesmo não é sujeito de verdade (o corpo e faculdades advindas do corpo) se volta contemplativamente para si mesmo. SUBJETIVIDADE para SUBJETIVIDADE, ou seja o SUJEITO TRANSFORMA A SI MESMO NUM OBJETO ABANDONANDO O MUNDO OBJETIVO. AO TRANSFORMAR O SUJEITO EM UM OBJETO E SE FIRMAR-SE EM SEUS PARAMETROS, EM SUA "DINÂMICA" SENDO QUE SÓ OS OBJETOS MUDAM COM O TEMPO E SÃO DESTRUÍDOS, SENDO QUE O SUBJETIVO NÃO É UM OBJETO, AO SER TRANSFORMADO EM OBJETO O SUBJETIVO SE TRANSFORMA NUMA BASE IMORTAL PARA SI MESMO, UM MUNDO PARA SI MESMO E ESTE MUNDO É ETERNO, IMORTAL E ESTA É A ILUMINAÇÃO BUDISTA. Abandonando o mundo e se voltando para si mesmo como a bizarra OUROBOROS, como na meditação em que o SUJEITO é OBJETO e o OBJETO é SUJEITO, desapegando-se, desencantando-se de tudo que é OBJETIVO, do MUNDO e se voltando-se para o SUBJETIVO e cada vez mais para "coisas" cada vez MAIS SUBJETIVAS, como Deus que é suprasubjetivo, intrajetivo, cujo até os pensamentos são coisas objetivas, atinge-se o NIRVANA. O SUBJETIVO EM CIMA DE ALGO SUBJETIVO FECHADO NUM CIRCUITO.



A extinção final. Mas esta iluminação é uma coisa dificílima e Yeshua nos garante um "mundo objetivo sútil" O PARAÍSO, as moradas na casa do PAI. Nos receberá em si mesmo, NA SUBJETIVIDADE DE JESUS COMO BASE, depois da morte para ver se conseguimos atingir esta iluminação com bilhões de eões.  Eu sei que você não está me entendendo mais alguma coisa vai ficar e um dia você entenderá. O arcáico, mas não anacrônico, códice cristão explica que existe TRÊS inimigos de nossa ALMA, nossa SUBJETIVIDADE:

1) Satanás, o Diabo.
2) A Carne
3) O Mundo

O mundo é objetivo, exterior, a carne (o corpo) é objetivo, mas está em intimo contacto com nossa subjetividade, e pode assumir o controle de nossa alma, nosso ID pode SURTAR (rá-rá) O Diabo, o Senhor do Mal (Mara) pode tanto ser um ser externo a nossa alma quer tem anseios de daná-la, bem como pode ser um símbolo de tendencias subjetivas nossas mesmos, sendo assim neste caso a coisa mais perigosa para nós mesmos que pode existir. Todo danado danou-se a si mesmo, o Capeta foi só um instrumento "objetivo" que a subjetividade usou. Como uma arma para um suicida....Hum...
Me desculpem eu viajei na maionese, o livro não falava sobre nada disto. Mas como eu disse no começo ele abriu uma portinha para que eu me relembra-se de algumas coisas que havia esquecido. Ele me alçou até um pico de onde eu pude pular para outros mais altos e sublimes. O contrário de uma abismo chamar outro abismo lembra?

(4) Mas agora vamos para a coisa que achei mais interessante neste livro pedagógico de um curso superior local. Na unidade 4, na página 56 no módulo das teorias da personalidade fui apresentado ao behaviorista radical B. F. Skinner, que já tinha muito ouvido falar tanto no 2º grau escolar quanto em leituras diversas.
O Nome do cara é Burrhus Frederick Skinner, veja bem o primeiro nome do cidadão. BURRHUS, o cara se chama BURROS, dá para acreditar?  poderíamos fazer trocadilhos com o behaviorismo, como por exemplo burrhusviorismos ou burrhismo mas este blog é uma coisa séria e não estamos aqui para brincadeiras... Eu vou sintetizar adiantando o assunto e expor a vocês  que este cara, sim este cara, é a encarnação,  a imagem cuspida e escarrada do CIENTISTA LOUCO. se você ler a biografia do sujeito e ter uma noçaozinha dos planos que ele tinha você desconfiará de onde o criador do ratinho Cêrebro (o amigo do Pink) se inspirou para criar seu personagem... Skinner-ratinho-dominar o mundo-behaviorismo, hum... tem tudo haver e eu não saberia até ter pego um livro no lixo com as pessoas me olhando... os humilhados serão exaltados, eu me abaixei para depois me elevar... (rsrsrsrs). Um filósofo candango numa boa leitura da visão do cientista louco numa série de textos que você pode ler aqui; (O "GÊNIO" DO MAL), (A AMEAÇA DO GÊNIO) e (O GÊNIO DA LÂMPADA) afirma que:

 "Na mesma tendência a confundir generalização com ficção pura, alguém poderia pensar que deve ter existido um ou outro exemplo de cientista que sirva de base para a construção do curioso símbolo do "Cientista Louco", tão comum nos filmes, desenhos e quadrinhos não somente infanto juvenis. A idéia de um "gênio" maligno que quer dominar o mundo ou coisa pior é tão arraigada no imaginário midiático popular, com sua inconfundível risada maligna, que dispensa exemplos.

Acontece que, mais uma vez, não há em toda a história um único exemplo de cientista que tenha sequer sugerido qualquer fundamento para tal mito. Edward Teller (1908-2003), o principal responsável pela Bomba de Hidrogênio, seria talvez o melhor candidato..."
Também concordava com você senhor XR, até o dia  em que prestei uma atenção mais detida, até o dia em que esfreguei os olhos e observei atentamente este tal de Skinner.... O homem era um louco varrido... e tinha planos para o MUNDO. Wikipediando podemos constatar que o menino Skinnerzinho "gostava da escola e era o primeiro a chegar todas as manhãs, quando criança e adolescente gostava de construir coisas: trenós, carrinhos, jangadas, carrosséis, atiradeiras, modelos de aviões e até um canhão a vapor com o qual atirava buchas de batata e cenoura nos telhados dos vizinhos. (Um geninho do mal de fato) Passou anos tentando construir uma máquina de movimento perpétuo. (Louco) Também tinha interesse pelo comportamento dos animais. Lia muito sobre eles e mantinha tartarugas, cobras, lagartos, sapos e esquilos listrados. Numa feira rural, ele observou certa feita, um bando de pombos numa apresentação; anos mais tarde, ele treinaria essas aves para realizar uma variedade de comportamentos."

"O sistema de psicologia de Skinner é sob muitos aspectos um reflexo das suas primeiras experiências de vida. Ele considerava a vida um produto de reforços passados e afirmava que sua própria vida fora tão predeterminada, organizada e ordeira quanto seu sistema ditava que todas as vidas humanas fossem.

"Num artigo que escrevi no final do meu ano de calouro, reclamei de que o colégio me obrigava a cumprir exigências desnecessárias (uma delas era a presença diária na capela) e que quase nenhum interesse intelectual era demonstrado pela maioria dos alunos. No meu último ano, eu era um rebelde declarado." - Skinner

"Com parte dessa revolta, Skinner instigava trotes que muito perturbaram a comunidade acadêmica e se entregava a ataques verbais aos professores e à administração. Sua desobediência continuou até o dia da graduação, quando na abertura da cerimônia, o diretor o alertou, e aos seus amigos, que, se não se comportassem, não colariam grau.... 


... Foi para a pós-graduação, disse ele, "não porque fosse um adepto totalmente comprometido da psicologia, mas para fugir de uma alternativa intolerável". Comprometido ou não, doutorou-se três anos mais tarde. Seu tema de dissertação dá um primeiro vislumbre da posição a que ele iria aderir por toda a sua carreira. Sua principal proposição era de que um reflexo não é senão a correlação entre um estímulo e uma resposta. Concluiu o mestrado em 1930 e o doutorado em 1931.

....Essa falta de sucesso como escritor o deixou tão desesperado que pensou em consultar um psiquiatra. Considerou-se um fracasso e estava com sua auto-estima abalada. Também estava desapontado no amor; ao menos uma meia dúzia de jovens havia rejeitado suas investidas, deixando-o com o que ele descreveu como intensa dor física. Skinner ficou tão perturbado que gravou a inicial do nome de uma mulher no braço, onde permaneceu durante anos.." (Doido)
...

"Manteve-se produtivo até a morte, aos oitenta e seis anos, trabalhando até o fim com a mesma determinação com que começara uns sessenta anos antes. Em seus últimos anos de vida, ele construiu, no porão de sua casa, sua própria "caixa de Skinner" – um ambiente controlado que propiciava reforço positivo. Ele dormia ali num tanque plástico amarelo, de tamanho apenas suficiente para conter um colchão, algumas prateleiras de livros e um pequeno televisor. Ia dormir toda noite às dez, acordava três horas depois, trabalhava por uma hora, dormia mais três horas e despertava às cinco da manhã para trabalhar mais três horas. Então, ia para o gabinete da universidade para trabalhar mais, e toda tarde retemperava as forças ouvindo música.

Aos sessenta e oito anos, escreveu um artigo intitulado "Auto-Administração Intelectual na Velhice", citando suas próprias experiências como estudo de caso. Ele mostrava que é necessário que o cérebro trabalhe menos horas a cada dia, com períodos de descanso entre picos de esforço, para a pessoa lidar com a memória que começa a falhar e com a redução das capacidades intelectuais na velhice. Doente terminal com leucemia, apresentou uma comunicação na convenção de 1990 da APA, em Boston, apenas oito dias antes de morrer; nela, ele atacava a psicologia cognitiva.

Na noite anterior à sua morte, estava trabalhando em seu artigo final, "Pode a Psicologia ser uma Ciência da Mente?", outra critica ao movimento cognitivo que pretendia suplantar sua definição de psicologia. Skinner morreu em 18 de Agosto de 1990.
..


O "mundo melhor" Skinneriano Behaviorista Radical.


Um de meus tipos de livros e filmes prediletos são acerca de DISTOPIAS. Veja o que diz sobre isto um Distopólatra.(eu sou a única pessoa no mundo que já escreveu esta palavra - ) O que eu não sabia e talvez nunca saberia se não tivesse recolhido o livro descartado era que o senhor Skinner além de Psicólogo foi também escritor e escreveu um livro sobre uma distopia. O nome do livro é WALDEN II, o qual eu pretendo ler assim que conseguir por as mãos em um ou estar ao acesso do ponteiro do mouse. Eu nem mesmo vou ler nada mais sobre o livro para já não ir formando uma antevisão e perder o sabor de surpresas. Mas já posso ver um vislumbre antecipado da função do Behaviorismo na trama e estrutura da narrativa, assim como o condicionamento Plavloviano em Admiravel Mundo Novo. Que esta distopia, ou segundo o Skinner, Utopia, era não apenas uma literatura, mas  um plano global para o futuro veja neste link aqui: (Uma sociedade voltada para o futuro).   Alguns farejando o perigo do que ele propõe de colocar muito poder nas mãos de alguns se indagam a respeito de um cerceamento protetivo dos dominantes para com os dominados, e ele respondo: "Frequentemente se diz que a questão final é, quem controlará os controladores. Mas a questão não é quem, mas o que. As pessoas agem para melhorar suas práticas culturais quando seus ambientes sociais induzem-nas a fazê-lo. Culturas que têm este efeito e que sustentam as ciências relevantes tem mais probabilidade de resolver seus problemas e de sobreviver. É uma cultura em evolução, então, que é mais provável de controlar o controlador." (Skinner, 1977/1978, p. 14).  Do cume de sua sapiência o Behaviorista Radical quer jogar a humanidade, não na mão do proletariado, da classe revolucionária, não na mão da raça eugenicamente superior num não-sei-qual Reich, não no controle de uma elite plutocrática metacapitalista, nem nas mãos de fiéis a uma religião de submissão, um Califado Universal, nem mesmo nas mãos de um Império Eurasiano, não, não! Fiel a sua crença de toda a vida, crente até a medula de que a mente-psique-alma é apenas o reflexo passivo de forças externas impessoais, inconscientes. A subjetividade sendo apenas uma RESPOSTA aos ESTÍMULOS do meio ambiental objetivo. Num determinismo 110% , livre-arbítrio OFF,  O ditador da distopia behaviorista não seria um tipo Grande Irmão 1984, ou um administrador mundial Fordiano Brave New Word, Nem um tirano pessoal que encontramos em todas as distopias, nem mesmo o Diabo (Dragão), Falso Profeta (anti-cristo) ou Besta-fera tatuadora do 666 que encontramos na "distopia", governo mundial do Apocalipse. Agentes do mal com núcleos pessoais.  O mundo ideal sonhado por Skinner não é governado por alguém, mas por alguma coisa,  não é QUEM, mas O QUE.  É um AMBIENTE SOCIAL, que numa inversão de sujeito e objeto, de agente e paciente, condicionará operativamente seus cidadãos, que terão suas "práticas culturais melhoradas" pela própria Cultura em si mesma. A CULTURA EM EVOLUÇÃO é quem controlará os controladores do mundo perfeito. Note que aqui não há nem mesmo a interferência de uma Inteligência Artificial. É o mundo objetivo cego e morto que controlará a população. Não sei se isto é uma coisa muito má, ou a maior burrice já pensada por uma cabeça humana levada do berço ao túmulo com tenacidade até suas últimas consequências e desdobramento. Reconheça-mos. Neste sentido o Behaviorista radical foi coerente e integro em sua trajetória. Joguem a Humanidade na Caixa de Skinner...

Absolutum 

PS: Encontrei essa dele:

 “O controle que define uma agência religiosa no
sentido mais restrito se deriva de uma
apregoada conexão com o sobrenatural,
através da qual a agência arranja ou altera
certas contingências que acarretam boa ou má
sorte no futuro
imediato, ou benção eterna ou
danação na vida por vir.”
B. F. Skinner (1953/2000, p. 383) 



terça-feira, 19 de julho de 2016

A Ciência de Star Wars

Livro de Jeanne Cavelos que tenta enquadrar a Ficção Científica de Star Wars nos conhecimentos científicos atuais. Encaixar a fantasia na racionalidade. A autora analiza os Ambientes Planetários, os Alienígenas, os Andróides, as Espaçonaves e Armas, bem como a tão falada Força. A primeira vez que li o livro foi em 2003, fiz uma visita novamente agora. Se não for ler o livro aproveita os links:










quarta-feira, 6 de julho de 2016

Alice no País do Espelho

"A continuação de Alice no País das Maravilhas (com ilustrações originais de John Tenniel).


Alice no País do Espelho e o que ela encontrou por lá, publicado em 1871, é a continuação do célebre Alice no País das Maravilhas, de 1865. O autor Charles Lutwidge Dogson, conhecido como Lewis Carrol (1832-1898), era reverendo e professor de matemática em Christ Church, futura Universidade de Oxford. Lá, tornou-se muito próximo das filhas do deão Liddel, principalmente de Alice. A partir de uma história contada às meninas Liddel quando Alice tinha quatro anos, Carrol escreveu Alice no País das Maravilhas, em que a menina protagonista segue o Coelho Branco, caí no País das Maravilhas e conhece os mais variados e estranhos personagens. Na continuação, Alice no País do Espelho, ela tem de ultrapassar vários obstáculos - estruturados como etapas de um jogo de xadrez - para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens instigantes e enigmáticos. Carrol, apaixonado por crianças, elaborou as duas narrativas como um contraponto fantasioso às histórias edificantes e moralistas que eram  lidas para os pequenos súditos da Inglaterra vitoriana. Porém, tanto Alice no País das maravilhas quanto Alice no País do Espelho se mostraram ser muito mais do que histórias infantis: são obras primas da literatura fantástica de todos os tempos, para leitores de todas as idades." (www.ipm.com.br)

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Por uma coincidência, uma sincronicidade, enquanto estava lendo a continuação da história de Alice, Alice no País do Espelho, passou no cinema o filme Alice Através do Espelho. Comparando o livro com o filme eu confesso que não atino o que um tem haver com o outro fora a semelhança dos títulos. Quanto ao livro gostei quando a pequena Alice ao cumprir todas as etapas de algo como um game é coroada como rainha. Rainha Alice. Entre estas e muitas outras coisas são interessantes os diálogos paradoxais dos personagens. "Voce têm que correr duas vezes mais para ficar no lugar em que está e se quiser ir a algum lugar terá que ser esforçar mais ainda". Gostei também da idéia da Rainha Branca para que façamos MEMORANDOS de tudo.  "Mas vai esquecer disse a rainha, se não fizer um memorando a respeito!" A rainha portava um enorme livro de memorandos e anotava coisas. Podemos resumir o livro num jogo, o XADREZ. Alice como um peão, visa, lotando casa por casa chegar até a casa em que é coroada rainha. Alice Wins!

O autor de "Alice", apesar de aparentemente ser afetivamente aleijado, deixou umas coisas muito interessantes para a literatura mundial.  Um país das maravilhas intelectual.



Sobre o primeiro livro tinha escrito algo AQUI uns seis anos atrás.

Registre-se, neste livro de memorandos virtual...

terça-feira, 21 de junho de 2016

O CACHIMBO DA PAZ...



Imagine um boxeador entrando no ringue e aos dois segundos após iniciado o confronto desse um murro em seu próprio queixo e se autonocautea-se. É assim que sinto que os outros me verão ao falar sobre este assunto. O assunto do cachimbo (e nicotina em geral). Quem em sã consciência defenderia o Satanás, seria o advogado do diabo?
Como disse Primo Levi, erradicar um preconceito é doloroso como extrair um nervo, ou como disse este velhote no barco fumando (avô do Popeye?):"É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito". Apercebido disto não vou entrar nesta tarefa de parecer que meto um sorvete na testa na hora que subo no púlpito. Só vou jogar no ar umas pinças extratoras de nervos conceituais e indicar matérias desintegradoras de uma imagem pétrea que o mundo moderno fez do cigarro. E depois fugindo do assunto de nicotina-câncer, explanar sobre o fato de estes monstros-gigantes intelectuais cujas fotos posto aqui posuirem este gadget objeto curioso e tão discriminado atualmente. Existe alguma relação entre o cachimbo e o colosso mental de uma pessoa?
Sigmund Freud
Passando de raspão então sobre este assunto da nicotina que tal rever seus conceitos sobre o fato de a ingestão de nicotina não ser pecado para os católicos (Fumar Não é Pecado), nem sempre ter sido pecado para os protestantes (Testemunhas de Jeová batizavam fumantes até fins de 1973) nem para os islâmicos, hindus e religiões de vastas regiões orientais.
Um símbolo do sábio oriental, fumando
um cachimbo como os  sábios ocidentais
É sério. Tá esquecendo do cachimbo dágua oriental o narguilé? Criado na Índia em momentos insondáveis na noite dos tempos. Então mesmo para as religiões a nicotina não é tão besta-ferina assim como as pessoas pensam.  Aquele negócio protestante de  o cigarro ser "imundície da carne e espírito" é um trojan gnóstico que coloca o mal na matéria e não na alma. Para um hipertenso o sal é uma imundície para a carne e não para o espírito, para um diabético o açúcar é uma imundície para a carne e não para o espírito. Para os bilhões que fumaram no passado no oriente e ocidente a nicotina era uma imundície (se realmente o for) da carne e não do espírito. Este negócio é realmente complicado. Embora no passado até mesmo papas, e até mesmo pelo menos um  santo canonizado fumassem veja o que diz este padre aqui (fumar é a eucaristia do demônio)Vixe Maria!...mas como eu tava dizendo lá encima meu objetivo não era entrar nesta polêmica, só jogar umas dicas no ar como farelos para seguir-se o caminho da verdade final. Meu objetivo nesta postagem era mostrar a correlação cachimbo-sabedoria. Mas por último quanto a questão científica-cancerígena,  viste lá encima a foto do rei da jovem guarda cachimbando?

Sabe com quem ele aprendeu a fazer isso? Com sua mãe, a senhora Lady Laura que morreu aos 96 anos de idade, acima da média da expectativa de vida brasileira, não de câncer, embora em decorrência de problemas pulmonares. Imagine quantas letras e músicas foram criadas sob os estímulos das baforadas. O Doutor Freud (pense num cara sabido), cuja foto coloquei lá encima cachimbando, morreu aos 86 anos de idade com câncer na garganta, devido uma overdose de morfina segundo a Wikipédia. Ponto para os antitabagistas, mas não vitória final.Já conheci várias pessoas que morreram de câncer sem nunca terem fumado. Meu pai está com 82 anos de vida fumando desde novo e seu único problema de saúde se relacionou a um problema na próstata. Mas como eu falei estou só jogando o veado morto no meio dos onças. Este assunto e deveras nebuloso. Só peço que imagine a possibilidade de isto aqui não passar do que realmente aparenta ser e é: PROPAGANDA e somente propaganda:
Por qual motivo um combate tão forte a um costuma milenar e global? Devesse avaliar os efeitos da nicotina e suas várias formas de administração , origem regional e vegetal  e em quais biotipos humanos. O negócio talvez não esteja de todo errado mas tá exagerado. Exagerar é mentir, como disse Joaquim Manoel de Macedo.

e sobre isto tudo supramencionado leia mais estes textos aqui:(a Igreja Católica e o Tabagismo),(Quando Fumar e Beber é Pecado e Quando Não È)(Cigarro)e (Mais).


Deixando esta polêmica acima de lado, o ponto que quero atingir é o seguinte: É impressionante o número de profundos intelectuais que faziam uso da nicotina e mais precisamente do cachimbo fazendo a gente se indagar se o Tao gerou o Um o foi o Um que gerou o Tao.Se não é melhor arriscar apesar das advertências e usufruir os benefícios do tabaco (com moderação) para o cêrebro (e los hay: nicotina contra PARKINSON E ALZHEIMER) e (contra perda de memória)e quem sabe outros benefícios ainda não descoberto tendo em visto o uso dela por muitíssimos pensadores profundos...

...considere...contemple...reflita...


Gandalf fumando seu cachimbo ,introspectivo, numa projeção de seu criador J.R.R. Tolkien que fumava cachimbo realmente.
Graham Bell o criador do telefone pitando
Quando eu tinha uns 8 anos eu lembro de assistir ao Globo Reporter em episódios deste cara, ele CUSTOU um tempo na Amazônia.



General Patton grande estrategista da II Guerra Mundial.
Dali o grande pitor


















Demille - do filme os 10 mandamentos.
Lewis - manja Nârnia?...catôlico fervoroso
Conan Doyle o criador de Sherlock Holmes o personagem estigmatizado (positivamente) pelo cachimbo

TOLKIEN - Catôlico...Senhor dos Anéis
WALT DISNEY - Mickey lembra?
Montagem? o cara não era a encarnação da saúde física?

?????????????????????????????????????????????

Ronald Reagan

Bronson!

YUNG - pensador profundo




Nimoy - é lógico fumar?
É sacanagem?

Piaget -pensador profundo



EDMUND HUSSERL - PAI DA FENOMENOLOGIA


veja mais aqui: CACHIMBEIROS FAMOSOS


O negócio agora começa a fazer sentido





e por último...

Quer ver um vídeo do Tolkien cachimbando? (AQUI)

Que tal ler: (A arte do cachimbo)

Não se deixe marcar na mão e na testa...




















































Se eu fumo? Veja aí: Bob Marley no Céu




ABSOLUTUM