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segunda-feira, 13 de julho de 2015

O EXTERMINADOR DO FUTURO - GÊNESIS

Não vou dizer que entendi totalmente o roteiro de O EXTERMINADOR DO FUTURO - GÊNESIS pois estaria sendo inexato e insincero. Mesmo porque já assisti a todos os episódios passados incluindo suas derivações e ramificações forçadas e é tanta volta e nós temporais, tantas manobras quânticas e acrobacias cronológicas que teria que tirar tempo pessoal para me tornar um Expert neste filme para poder entendê-lo. Mesmo assim gostei do filme e recomendo, principalmente para os aficcionados nos Exterminadores do Futuro passados. Os elementos, as marcas digitais, está tudo lá: Skynet, Sarah Connor, Jonh Connor, o Exterminador T-800 prefigurado por Arnold Schwarzenegger (este nominho eu tive que ver no google como se escreve realmente), Sendo que este Exterminador é apresentado no filme com três versões cronológicas. Um novo, um de meia-idade e um quase idoso.
"Velho, mas não obsoleto" como afirma o próprio Exterminador chamado no filme de Papi por Sarah Connor, porque nesta versão do filme um exterminador fora enviado do futuro para uma época no passado em que Sarah Connor tinha apenas 9 anos de idade e que após a morte de seus pais por um T-1000(aqueles de metal linquido) passa a cuidar da garota como um Pai. Nesta versão paralela de um universo alternativa a personagem Sarah Connor se mostra mais autêntica do que em todas as outras versões da série. Idem para o legendário herói da rebelião humana contra as máquinas, Jonh Connor.


Ao invês de encontrar uma inocente garçonete  o sargento da Resistência Kyle Reese já começa sendo salvo por uma Sarah Connor guerreira, treinada desde a infância pelo T800 que a salvara.

***




Sempre achei curioso que no inglês o título do filme aparenta ser como O Terminador do Futuro, o Finalizador...


Também sempre achei sedutor este tema de viagens no tempo como em Operação Cavalo de Tróia por exemplo (onde o futuro poderia ser alterado) ou Os Doze Macacos (onde o futuro não podia ser alterado).

Veja uns interessantes textos sobre viagens temporáis:







Mas quem jogou a pá de cal em qualquer pretensão de uma crononavegação no mundo real, explicando sua impossibilidade pura e simples foi um Campineiro em um interessantíssimo livreto denominado Edmund Husserl Contra O Psicologismo, onde além de provar que a lógica e a matemática não são criações do psiquismo humano, falando sobre o Exterminador do Futuro o autor afirma que o fato de existirem dois personagens que são o mesmo, um no futuro e outro no passado viola o principio de identidade e demais leis da lógica, vou transcrever as partes em que ele cita o filme:

TRECHOS DO LIVRO EDMUND HUSSERL CONTRA O PSICOLOGISMO (download) ONDE SE MENCIONA O FILME O EXTERMINADOR DO FUTURO

"...Como leis reais, as leis das verdades seriam regras da coexistência e da sucessão. Então uma lei prescreveria o ir e vir de certos fatos, chamados verdades; e entre estes fatos deveria encontrar-se, como uma a mais, a lei mesma. A lei mesma nasceria ou pereceria segundo a lei... patente contra-senso... Se fosse possível isso, deveria haver uma lei que regrasse a coexistência e a sucessão, e que dentro dessa sucessão passaria a ser verdade a mesma lei que regra essa mesma sucessão. Isto aí parece o “Exterminador do Futuro”A lei passaria a ser verdade. Aí você teria uma lei que regraria uma determinada sucessão  dentro da qual a mesma lei que regra essa sucessão passaria a ser verdade a partir do momento que acontecesse, e não antes. Aliás, falando em “Exterminador do Futuro”, saiu um artigo em São Paulo, do Conrad Lorentz, chamado “O Exterminador da Lógica”, porque o Exterminador do Futuro voltava para o passado para impedir que acontecesse uma coisa no futuro, futuro esse no  qual ele também estava. De modo que o efeito teria o poder de retroagir sobre a causa, e anular a causaO curioso é que as pessoas vêem esse filme e elas sentem as emoções do filme como reais, embora ele se fundamente numa hipótese que é impossível. Não é a mesma coisa que uma ficção científica qualquer que nega apenas as condições presentes da percepção do indivíduo. Você pode supor estórias onde todas as leis da Física e da percepção ...(?)... das revistas, e a imaginação pode operar esta mudança. Você pode inventar uma outra realidade partindo do princípio da sua possibilidade, ou seja, não é impossível que fosse assim, e o fato não ser impossível, embora altamente inverossímil, é que permite que você creia por uns instantes.

Agora, se você crê na verossimilhança da impossibilidade, então para isso você tem que desligar o seu cérebro completamente.
Se você pensa que uma coisa é impossível, você matou a verossimilhança dela, aliás, a coisa é impossível em si mesma. 

É impossível em si mesma que uma coisa aconteça e não aconteça. Ou você conta a estória, ou você não conta a estória; ou o personagem existe, ou não existe; ou ele existe sob uma forma, ou sob outra, ou existe sob várias, porém, se uma coisa é intrinsecamente impossível, não extrinsecamente, a condição que possibilita a crença à verossimilhança foi solapada. 


Se você olhar lá a metamorfose de Kafka, e o nego virou barata, você sente aquilo como uma possibilidade, que se não é verdade ao princípio da percepção dele, tem que se dar de alguma outra maneira. Ele toca de algum modo. Mas se você disser que ele virou barata, embora não tivesse virado barata de maneira alguma, qual emoção você vai ter? Zerou, a imaginação não pode prosseguir. Não dá para entender. Agora, se você faz o nego virar barata na página x, daí lá para diante você continua a estória como se ele jamais tivesse virado barata, é um outro pedaço da estória totalmente independente do primeiro, você mudou de estória no meio e não percebeu.
É ´E

É exatamente isso que faz o “Exterminador do Futuro”, são duas estórias, totalmente superpostas, e uma não tem absolutamente
nada que ver com a outra. O sujeito que bolou isso é muito inteligente. Ele bolou para sacanear mesmo.

[ Stella: como assim “2 estórias”? Você tem o mesmo personagem...
]
O quê quer dizer “o mesmo”? Você contou duas estórias como se fosse o programa “Você Decide” (Rede Globo). Você conta uma estória, e conta outra estória alternativa; ou esta, ou aquela...

Só que este ou ele trocou por e; esta e aquela. Então, numa o sujeito matou a mulher, no outro ele não matou a mulher. Você conta as duas estórias, você  sente, você vivencia a primeira, e você vivencia a segunda. Ele conta as duas, que são estórias alternativas, e simplesmente diz que não é alternativa, mas que é soma.


E você aceita. Quer dizer, não é uma verdadeira ficção, são duas ficções.

[ Stella: mas onde é que está a raiz disso ser admitido como  verossímil? ]

Não, isso não é admitido como verossímil, isto e vivenciado como verossímil. Agora, a pergunta e a seguinte, “Por que é que o sujeito se emociona com isso?” Ele se emociona porque as emoções (no caso(?)) são independentes do sujeito ter voltado para o passado ou não.


O fundo lógico é a própria trama. O que é uma trama, não é uma relação lógica? O espectador ignora que são duas estórias, ele 
vivencia as duas estorias, que não se misturam de jeito nenhum, e que são mostradas como independentes, e a suposição de que existe uma relação entre passado e futuro é acrescentada de foraela não é vivenciada, prestem bem atenção.  Isto não é vivenciado como noção estética um único momento. Não é possível. Tem uma estória aqui e tem outra estória alí. Não é que esta é a mesma e a questão  lógica, prestem bem atenção. Este e ou/ou é uma questão meramente lógica, esta ´é que ´é lógica. Se as duas ´estorias são vinculadas por alternativas, ou por uma conjunção este e que é o enlace lógico. E este enlace permanece puramente lógico, e não estético, ele não faz parte da estória, não faz parte do filme.


Se aparecesse, p.e., o bandido perseguindo o mocinho é querendo matá-lo, e você vivencia isto. Daí aparece o mocinho dando um “amasso” na mocinha, e voce vivencia isto. Onde que você vivencia o antes e o depois, o transcurso retroativo de tempo?
Não há no filme nenhuma emoção relativa a um transcurso retroativo de tempo. Prestem bem atenção, é uma relação externa que simplesmente é afirmada. ´

[ Pergunta: o filme não mostra esse momento de volta ao passado? ]

Isso não é vivenciado, simplesmente se superpõe. Claro que tem algo que representa, que faz o gancho, mas o gancho permanece externo.

[ Stella: não é como “a árvore que fala”? ] ´
Não! Não é como “a árvore que fala”. De jeito nenhum! Se a árvore fala você  pode ter uma emoção de quem vê uma árvore falando; se um burro voa você pode ter a emoção de quem vê um burro voando; se aparece o ET, que é uma meleca falante, você pode ter a emocão de quem vê essa meleca falando. Por que o ET emociona? Porque ele é  feio, esquisito, e fala de sentimentos humanos. Ele é uma síntese! E uma síntese estética!  O ET é mostrado tendo sentimentos humanos e você vivencia isto. Agora, o homem que volta ao passado para retroagir sobre o futuro, ele não é mostrado fazendo isto. Ele é mostrado agindo num transcurso normal de tempo e afirma-se, no cartaz do filme, que ele fez isso.  Só se informa. Você pode informar  no próprio filme, mas não como um elemento que faça parte da própria trama. P.e., é que nem contar uma estoria e dizer que essa estória se passou em 1725. A data fica externa. Ou então, mostra um filme que se passou todinho dentro de uma sala, e informa que isso aí se passou na Russia, p.e.
Você não viu Rússia nenhuma, nada, nada, nada. Você superpõe a informação. Você superpõe logicamente, e não esteticamente, prestem bem  atenção! Você trocou um ou por um e, esta é uma operação puramente lógica, que não poderia ter uma tradução estética porque a narração, ou ela segue um tempo que vai do tipo de trás para frente, ou ela tem que (picotar(?)) e mostrar várias narrações, p.e., você pode mostrar uma parte que se passou em 1960, outra que se passou em 1910, mas quando está se passando em 1910 faz de trás para frente, ou seja, cada uma das sequências segue uma seqüência de tempo normal, linear para frente, e não para trás.  Não é  possível a narração para trás, não é  possível. Não é “ananab”, é “banana”. ´


Se você diz que tais coisas aconteceram depois, e que tais outras aconteceram antes, mas você não mostra nenhum transcurso, o transcurso não foi narrado, ele foi simplesmente afirmado. Então, a reação normal seria dizer, “ É empulhação, porque você disse que ia me mostrar que ele volta no tempo e você me mostrou um cara aqui no tempo normal, agora, você me disse, me afirmou  que era num tempo anterior! Mas eu não vi isso...”  Em qualquer ficção você pode fingir as condições físicas, psicológicas,
etc, etc, mas as condições lógicas você jamais desmente, porque a imaginação está rigorosamente encadeada  ´ a lei `
das possibilidades, aliás, são as únicas que ela conhece. 


[ Stella: e esse filme que esta aí, que e baseado no romance da Virgínia, “Orlando”, onde ela não só vive 400 anos, mas como ela
muda de sexo? ]
E isso é logicamente impossível? Vocês já deveriam ter percebido a diferença entre uma impossibilidade física e uma impossibilidade lógica. Viver 400 anos é uma impossibilidade lógica? Mesmo se você disser que esse quadro é realista, o sujeito durou 2000 anos, isso e uma impossibilidade lógica? Não é impossibilidade lógica, no máximo é inverossímil. Todas as ficções se baseiam no improvável e no inverossímil, e os padrões do improvável e do inverossímil se baseiam na possibilidade lógica, que são as únicas leis que a imaginacão reconhece. “Ele viveu 400 anos, embora tivesse vivido apenas uma semana”, isso e que é ilógico! A impossibilidade física é meramente relativa, porque é improvável, “Neste mundo não acontece...”, quer dizer, desmente as condições da sua intuição do mundo sensível, desmente as suas convicções profundas adquiridas pelo longo hábito, sedimentadas por um hábito humano milenar, mas não é impossibilidade intrínseca. 


A imaginacão não está  presa as leis do bom-senso, da percepção comum e corrente, etc, etc. As únicas leis que existem para a imaginação são as leis da possibilidade pura
Agora, “O Exterminador do Futurodesmente exatamente estas leis. E o que me espantou e que as pessoas não exigissem do filme nenhum sinal de que aquilo realmente é do futuro, ou do passado, e aceitar aquilo que esta dito no cartaz, ou no título.




É como se eu dissesse assim, eu vou mostrar para vocês uma estória de um faroeste, e ao invés de eu mostrar a estória, eu digo, “Nessa estoria há um personagem que corresponde ao conceito de mocinho e que age de acordo com as determinações lógicas do seu papel, etc, etc”, quer dizer, eu falei sobre o filme, eu não mostrei esse troço! Eu fiz um comentario externo. No filme “O Exterminador do Futuro” o núcleo do enredo é um mero comunicado externo, que não acontece, que não está lá, e que você aceita como uma referência externa. Que o espectador veja isto, e que ele saia contando a estória como se ela tivesse acontecido é sinal que ele conta uma estória diferente da que ele viu no filme. Ele conta a estoria logicamente!... Ele la viu uma estória cronológica, e a estória que ele sai contando é a relação lógica que ele mesmo inventou e que não está lá. E ele acredita que ele viu aquilo! Que o sujeito faça isto e não perceba é  sinal de que chegou num nível de imbecilidade atroz, e eu acho que esse filme foi feito justamente para testar isto, “Vamos ver como e que as pessoas engolem...” Engolem qualquer coisa. O cara não foi para o passado, você é que quis que ele fosse. Não foi isso que foi mostrado no filme, foram mostradas ações que transcorrem num tempo qualquer. Não é uma coisa que você vê, não é essa coisa física, estética, é uma relação lógica, que não está no filme, que está apenas proposta, dita, e que você acredita que viu. Vejam, até que ponto você está disposto a aceitar uma mentira para atender um desejo? Eu diria, “A imaginação está limitada pelas leis da impossibilidade intrínseca!” P.e., você pode imaginar que você fosse uma outra pessoa vivendo em outra época, “Eu sou um príncipe que mora no Afeganistão, num palácio de marfim, com 40 princesas...”, você pode imaginar tudo isso. Agora, quem era esse príncipe? Era eu, e eu vivi as experiencias do príncipe com o meu ego, eu sentia. Ou era um outro que sentia? Aí entrou a impossibilidade lógica, porque eu posso supor que eu era o príncipe, mas algo de mim tem que se conservar. Se eu dissesse, “Eu era totalmente diferente, e tinha inclusive outras memorias, a minha memória era outra, ...”, então não era eu! Um 
pouco o pessoal que fala de reencarnação fala isso. Se você não tem memoria pessoal então você não tem utilidade para o ego e consequentemente não é você. Você pode satisfazer os desejos através da imaginação contanto que você não negue o eu que é  o detentor desses mesmos desejos. Agora, se você está  disposto até a isto, é a mesma coisa que você cortar a cabeça para curar a dor-de-cabeça , não é? Quer dizer, é uma proposta sub-humana. Ninguem jamais deveria aceitar uma  coisas dessas. Eu poderia contar uma estoria que se passou comigo, sem eu ter nascido?




Eu não posso!... O meu nascimento é um pressuposto de que eu possa ate ter desejos. Então, esse ponto a imaginação humana jamais violou essas coisas, porque se ela viola, ela se desliga automaticamente. Você fecha o ...(?)..., porque você substitui por uma espécie de combinatória lógica de computador. Você  acaba com o próprio desejo. Seria assim como, você deseja tanto a fulaninha que você queria ser ela, p.e. Isso e demência, não é? Se você é ela, você não a deseja mais, você  esqueceu o que você queria. Isso aí nega a própria condição do desejo. Se o sujeito chegasse a esse ponto, como o esquizofrênico apaixonado, que se identifica com o ser amado, alias, outro dia passou um filme com o Antony Perkins, que só faz papel de louco, e tinha uma moça que era secretaria de dia e prostituta à noite, ele vai lá, fala um monte de coisas esquisitas para ela, e ela pergunta, “Mas quem é você?”; ele fala, “Eu sou você. O cara está muito louco. Não é? Isso aí já transcendeu os desejos. Porque nele o desejo de possuí-la se mistura com o desejo de que ela o mate. Que raio de desejo é esse? É um desejo que tem a sua própria negação no mesmo ato, e que não pode ser atendido em hipótese alguma, na verdade, é outro desejo, é a destruição total. A partir do momento onde o espectador começa a aceitar esse monte de coisas é porque entrou num estado de depressão tão grande, mas tao grande, que ele para atender o seu desejo de imortalidade ele concorda em jamais ter existido, p.e. Aí é o niilismo total, é a paralisia total da imaginação, da inteligência, de tudo. É uma coisa muito grave. Se você aceita a hipótese psicologista você acaba aceitando tudo isso aí. As formas da imaginação, as formas da arte, tudo isso vem do horizonte que a inteligencia humana é capaz de abarcar num certo momento. Se a inteligência humana não chegou a abarcar essa contradição do psicologismo, aí vale tudo! Os artistas são antenas, eles captam coisas que estão no ar, que eles não sabem de onde vem e expressam aquilo imaginativamente como podem. Seja um artista grande ou pequeno, ele vai captar formas imaginarias que não são criadas inteiramente por eles, não poderiam criar do nada. São emoções, e valores, e imagens, que estão por aí pelo (cosmos(?)). 



Quando você vai ver o que que está por aí voce vê que é o psicologismo. O “Exterminado do Futuro” e a mesma lei de sucessão que se torna verdadeiro a partir de um dado momento da mesma sucessão, mas que faz parte da mesma sucessão. E exatamente isso! E isso que ele (Husserl) disse aqui, é a lei que regra uma sucessão, mas que faz parte da mesma sucessão, como fato, de modo que ela se torna verdadeira a partir do momento onde ela acontece.

Isto é o “Exterminador do Futuro”.

Vamos supor que fosse, p.e., a lei da evolucão das espécies; mas acontece que a lei da evolucão das espécies, nessa hipótese, ela  seria uma espécie de bicho. Além dela ser a regra do conjunto ela é uma espécie de bicho, e ela só passa a ser verdadeira a partir do  momento onde essa espécie de bicho surge, embora ela já regrasse  toda a evolução anterior.. É uma loucura! Isso é impossível! Numa sociedade onde se aceitou a hipótese psicologista, o “Exterminador do Futuro” tem todo o direito de exterminar o que ele quiser. Isso é uma maneira de você fazer um sujeito acreditar que ele viu uma coisa que ele não viu, que ele mesmo colocou lá! É mais ou menos como na propaganda subliminar. Assistam ao filme e vejam se existe algum sinal que possa fazer você ter a menção de retorno ao passado. Isso é mais ou menos ´ aquela estoria do Barão de Itararé, “O jovem D. Pedro I era pai do  velho D. Pedro II”." -


FIM DO TRECHO DO LIVRO





Extraído daqui


Mas...me engana que eu gosto:


 


Até o próximo!

sábado, 15 de novembro de 2014

O SINAL - O SANTO SUDÁRIO E O SEGREDO DA RESSUREIÇÃO




O tema do Sudário foi sempre bastante absorvente e instigante, misterioso e promissor para mim. Por isso ao ver na banca de revista o livro de Thomas de Wesselow, que estava em promoção, não titubeei  e fiz a aquisição num átimo de segundo. Ao segurar o volume e sentir o peso (O bicho tem quase 500 páginas) vislumbrei e pré-saboreei a quantidade de informações sobre o Sudário sem precisar estar sentado fixo olhando para uma tela energizada e sim para um velho e bom Códice de papel que pode ser acionado em qualquer lugar e hora, deitado, sentado, em pé ou de cócoras, numa fila ou dentro de um ônibus coletivo. Sem precisar recarregar como um tablet ou qualquer outro meio. 

De tudo o que já li sobre o Sudário tenho a tendência a achar que ele seja autêntico e era isto o que esperava fosse confirmado pelo livro. E foi, pacientemente, pelo historiador de arte e  escritor. O Sudário tem uma grande probabilidade de ter envolvido o corpo de Jesus Cristo. Muitas dúvidas e curiosidades foram sanadas. E uma provável explicação natural para a imagem no lençol de linho que o autor ofereceu até que achei satisfatória. Mas não revelarei é claro. Leia. O ruim mesmo e eu já tinha previsto isto ao ler o subtítulo "... o segredo da Ressurreição." é que o autor chegando quase na terça parte do livro começa a sair do terreno científico, se mete a teólogo e descamba para inventar a história de que o Cristo que ressuscitou foi o Sudário. Ou melhor, a alma de Cristo saiu do seu corpo e entrou no pano. E isso é que é a RESSURREIÇÃO! Ele passa então a distorcer os evangelhos e pedir ajuda aos velhos apócrifos de sempre. Tudo num malabarismo e contorcionismo intelectual formidável para tentar criar uma ficção de que bilhões de pessoas hoje e ao longo de 2000 anos seguiram as instruções, deram a saúde, os bens, o tempo e vida adorando um... LENÇOL PINTADO. Que Paulo mudou drasticamente desde Saulo, porque viu uma gravura e ficou cego. 


E então ele mete novamente as velhas histórias de que Jesus era casado com Madalena que ela era uma maioral no inicio do cristianismo e os velhotes misoginos patriarcais tentaram abafar sua influência e denegri-la como ex-fornicatriz


A mesma teoria que Dan Brawn eructa no Côdigo Da Vince e  J.J. Benitez flatula no Operação Cavalo de Tróia. O lado feminino da deusa obscurecido por um complô conservador reacionário. Como se nas jaculatórias à Nossa Senhora os católicos já não colocassem Ela quase que acima de Deus alguma vezes. (tipo: Rainha do Universo... rogai por nós!) 


Esse negócio de uma santa rapariga cheira a marcha das vadias. (Ah sim, desculpe, ela era casada com Jesus Cristo.)


O livro traz subsídios para confirmar que Jesus morreu tal como diz o Evangelho, que Jesus existiu mesmo. Mas, antes, porém, infelizmente, não ressuscitou coisa nenhuma e sim, seu corpo viu a corrupção e foi deixado de lado e nós cristãos somos uns jumentos iludidos com um pano extendido na frente dos olhos, fazendo às vezes da cenoura, e a Igreja sacudiu e manejou o pano tal como um toureiro enganando todo mundo durante todo este tempo. 


Podemos ilustrar toda a segunda tese do livro numa simples imagem que sintetiza todos os argumentos secundários e o desenvolvimento histórico posterior da cristandade numa interpretação que o referendo Albert Dreisbach fez de um quadro de Caravaggio:
São Tomé confirmando a ressuireição de Cristo... no Sudário

Mais poderia ser dito mas infelizmente por enquanto é só isso por que estou sem tempo.

É isso aí.
Absolutum

terça-feira, 26 de junho de 2012

SUGESTÃO DE LEITURA 06/2012

OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA 08



Conclui a leitura do oitavo livro de J. J. Benítez da série Operação Cavalo de Tróia e gostaria de deixar minha recomendação para o hipotético leitor deste blog a leitura desta série. Gostei da série (ainda falta o último livro) por nos permitir um mergulho realista  na Palestina antiga, obra de arte de Benitez. Por aumentar a cultura bíblica do leitor e de certa forma fazer com que Jesus Cristo (Benítez nunca usa o Cristo mas Jesus de Nazaré) se torne mais real em nossa imaginação. Pretendo ler novamente o primeiro livro pois foi o que mais gostei.

Somente advirto ao leitor cristão para duas coisas:

1) A tese de que os Deuses eram astronautas que Benitez endossa com sutileza e elegância introduzindo-a gentilmente na trama com fineza. Jesus ET, entendeu?
2) O virus gnóstico da confusão do Eu com Deus, e do controle absoluto do Ego sobre a realidade (impiedade). O Cristo de Benitez doutrinariamente não é Cristão. É Gnóstico.

(A teologia de Benitez é sôfrega e sua metafísica é de lascar). É uma amputação da capacidade abstrativa das pessoas modernas diagnosticada por Mário Ferreira dos Santos.


Isolando estes dois defeitos e só aproveitar.




A propósito isto me lembrou de que muito do que li em Benitez não era novidade pois a cultura bíblica ali impregnada eu já vislumbrava nas matérias das revistinhas A Sentinela e Despertai! das Testemunhas de Jeová (gnósticas por seu turno) Foi mais um resgate das conexões sinápticas e engramas adquiridos em anos de leitura daquelas revistinhas quando eu próprio era uma Testemunha de Jeová (Oh! não me leia Ancião!). Embora devamos considerar elas Cristãs. (Não vou salivar no recipiente em que me alimentei.) têem uma certa contaminação doutrinal.



Da próxima vez em que as T.J. lhe oferecerem um revista aceite e leia as matérias "internas",  recomendo.

Até mais.

P.S: ainda hoje eu leio as revistas...


terça-feira, 3 de abril de 2012

SUGESTÃO DE LIVRO 05/2012

OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA 5 - OS OUTROS MUNDOS

SUGESTÃO DE LIVRO 04/2012

OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA 4  (NAZARETH)

Neste quarto romance de Benítez o Major Jasão acompanha a mãe de Jesus, a Senhora, juntamente com alguns parentes dela numa viajem do lago da Galiléia até Nazaré, neste livro é narrada como foi a infância e adolescência do Galileu. 
Como deixei passar batido os comentários à leitura parri passu, já estou no livro 5, direi só o acima sobre o enredo.

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Há muitos anos tinha o objetivo de ler esta série inclusive tinha até mesmo feito o Download do primeiro e começado e ler,(mas já parei com estas ilicitudes) a oportunidade chegou quando alguém doou a série para a biblioteca pública municipal da minha cidade, cujo único indício do dono anterior é uma mensagem no canto esquerdo superior em escrita cursiva rezando: "Para meu amor com carinho! Isa Carla 14/09/98" 
 Caso não fosse a generosidade da senhora Isa "Brun" (escrito em outro livro)  não teria a chance de ler, talvez, esta série. Como os livros não chegaram  até mim vindos da gráfica todos impressos na mesma época, mas foram comprados um por um de acordo com a data em que iam sendo impressos achei curioso o efeito do tempo sobre as páginas dos códices. O primeiro apresenta o escurecimento do papel e assim sucessivamente, como camadas temporais, cada exemplar vai clareando a medida que vai se aproximando do hoje, do momento atual.
Sobre uma possível filmagem de algo baseado neste livro , acho  até que seria uma boa idéia e como para bom imaginador meia montagem basta:


CONTINUA 

segunda-feira, 19 de março de 2012

SUGESTÃO DE LIVRO 03/2012


OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA 3

KENNERETH


Continuando na sequência de livros da série Operação Cavalo de Tróia (Veja os anteriores Um e Dois) J. J.Benítez empreende uma busca pela segunda parte do Diário do Major que estava na custódia de um guia turistíco em Jerusalém. Na parte final do livro anterior Jasão havia deixado um enigma em forma de verso que levou Benítez a uma busca pela Terra Santa em museus e ruínas na procura da tal segunda parte do Diário. Faça uma mixagem em um  liquidificador literário de Indiana Jones, As aventuras de Tintin, Sherlock Holmes e as estórias de Dan Brawn e terá um vislumbre do que passa J. J. Benitez, o autor-personagem até tomar posse do calhamaço escrito pelo Major da Força Aérea Norte Americana em uma missão secreta de viajem no tempo até a época em que Cristo vivia na Terra. (Lembrando que esta série começa no início da década de oitenta)  O primeiro 1/4 do livro (mais de 100 páginas) é dedicado a caça de Benitez pelo já mencionado diário tentando decifrar o criptograma deixado por Jasão no final da primeira parte. Benitez usa de todos os recursos arqueológicos, numerológicos, cabalísticos, históricos etc, se corresponde com peritos de várias partes do mundo na tentativa de decifrar o enigma. Ao final deste empreendimento começamos a mergulhar novamente na atmosfera bíblica até uma aproximação gradual ao Nazareno. Se na primeira parte deste livro terceiro Benitez "enrolou" a história até o começo da leitura do Diário, na segunda parte, mais 1/4 de páginas do total do livro ele "enrola" até o aparecimento do Galileu. Ele faz un tour pela Terra Santa, uma viajem em torno do Kennereth ou Mar de Tiberíades ou Mar da Galileia. Nós apresentas a orografia da região, as plantas, os animais, as cidades, os rios, os povos, os costumes, os utensílios, os barcos, as roupas, etc, foram mais de 100 páginas mergulhados no Israel antigo, e fechando "o cerco" cada vez mais na região da Galileia e se aproximando dos pescadores galileus...

KENNERETH / MAR DA GALILEIA / MAR DE TIBERÍADES / YHAM
Foi em volta deste lago que aconteceram alguns dos momento da  vida pública do Messias e algumas de suas aparições após a ressureição......................................
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Ok......Como eu perdi o acesso a internet umas duas semanas não deu para comentar até o fim este livro, pois já estou no Operação Cavalo de Tróia 5, tendo concluida a leitura do 4 (Nazareth), e como o volume de informação é muito grande, perdi o fio da meada na narrativa, pois não me lembro muito bem do restante deste livro aqui... Depois deste livro já  li mais 2 com mais ou menos 400 páginas.

















Mas mesmo assim continuo recomendando este romance com fundo bíblico, mesmo não apresentando um cristianismo ortodoxo, quisá seja mesmo um cristianismo. Muitas coisas interessantíssimas você poderá encontra neste livro 3. 
É isso aí
Até o próximo