quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ENSAIO 07/2012


CORPO ESPECIAL


Segundo os tomistas a matéria foi criada por Deus e só pode ser aniquilada por Ele. A matéria é a potência  do ato, mais ou menos como uma massa de modelar que ganha forma (atual) com os nossos dedos. Essa matéria "modelada" (enformada) é a matéria segunda, a matéria "não-modelada" é a matéria-prima (informada, não atualizada). Falando grosso modo. O contrário da matéria-prima, que é a potência pura é Deus que é Ato Puro.  (Ato de Ser - o verbo ser como uma ação e ação infinita). Nós, seres criados somos compostos de ato e potência em diversos graus. Ou seja de ato (forma) e potência (materia) mesclados. 

O contrário da matéria é a forma que também é o ato e também a essência do ser.

Para alguns só existe a matéria e o mundo mental que conhecemos não passa de um epifenômeno da própria matéria. Ela é a potência pura de onde vem todo ato. 

A potência pura e a impotência total são a mesma coisa sem um ATO PURO. (Deus)

Outras coisas que também foram criados por Deus, de acordo com os  religiosos e filosófos antigos foram os espíritos; os anjos e as almas humanas, que são eternos (humano inclusa) e só deixam de existir se Deus os decidir aniquilar.

A matéria é composta, formada por partes  e por isto está sujeita a decomposição, adição, subtração, geração, corrupção e etc. 

A matéria ocupa lugar no espaço, na extensão e por isto tem partes. O contrário da matéria, o espírito é indecomponível, não está sujeito a quantificação, não ocupa lugar no espaço, na extensão e por isto não tem partes, é simples e uno ao contrário da matéria corpórea que é múltipla e variada mudando no tempo como um rodamoinho numa tardinha seca numa rua deserta de uma cidadela abandonada. 

De acordo com os antigos "a Forma era Ato da Matéria e a Matéria era Potência para assumir novas formas".

Na antropologia tomista e muitas outras antigas o homem é um ser híbrido no universo pois é composto de matéria (seu corpo) e forma (seu intelecto, alma). 

O homem é composto, segundo eles, de substância material e substância intelectual, esta última indestrutível por não ter partes como a substância material.




No homem acontece que "o ínfimo do Supremo (Deus) toca o supremo do ínfimo ( homens)" -Tomás de Aquino

"...o homem é a interseção entre o finito (pois participa das coisas corpóreas) e o infinito (pois participa das coisas incorpóreas, dada as suas potências superiores: a inteligência que conhece a verdade e a vontade que quer o bem)..." (fonte)


Não tenho tempo nem condições de (tentar) provar que a substância intelectual existe, cujos reflexos são o seu querer e o seu pensar mas você poderia dar uma lida aqui. A matéria existe evidentemente sem precisar de provas,ou será que não existe? (Será o mundo uma simulação mental ou um mundo intelectual sem matéria?)

Dê por pressuposta então a dicotomia matéria e forma, o binômio corpo e alma em prol do prosseguimento da argumentação.

Para Santo Tomás de Aquino o corpo humano era o mais superior dos corpos e o intelecto humano o mais inferior das substâncias intelectivas.

A matéria é possibilidade para o ser, em outras palavras a matéria existe para se fazer o que se quiser com ela e foi isto o que o homem fez durante sua história sobre a face do planeta. Extraiu metais, explorou e cultivou vegetais criou e consumiu animais. E até mesmo usou outros homens como escravos.  E tudo vai se fazendo, se criando, se consumindo, se gerando e corrompendo durante o transcorrer do tempo. Imagine a quantidade de alimentos que a humanidade consumiu durante  sua existência e os materiais que usou, imagine os vegetais que já existiram, os animais, os dinossauros por exemplo. Para onde foi todo este material? A maior parte está aqui mesmo, em nós, nos animais, nos objetos. A matéria é eterna no sentido de que ao se corromper não se aniquila não vai para o nada, permanece aqui recompondo outras coisas. É como no brinquedo Lego, aquele das pecinhas de montar. As pecinhas são indestrutíveis apenas as configurações, as formas que montamos, as figuras que formamos são temporárias. Só lembre-se que os átomos não são as pecinhas. Os átomos mesmos são formados de outras pecinhas, que são formadas...

No livro de Gênesis bíblico relata-se que Deus diz ao homem para dominar sobre toda a natureza e foi isto o que fez ao longo da sua trajetória planetária. Mas observo que há um tabu, um limite que ao ser tocado fazem os religiosos reclamarem seja de que denominação for, seja espírita, budista, cristã ou mulçumana. Sempre que a civilização se aproxima desta linha divisória forças conservadoras, tradicionais se levantam em sua defesa. Foi observando as disputas ideológicas, políticas, científicas, filosóficas e religiosas que percebi  uma tendência uma linha divisória que estava ali todo o tempo mas eu não percebia e de repente ela aflorou à vista. É o seguinte, o homem faz com que toda a natureza se transforme num material dúctil, plástico, maleável, mas quando começa a se aproximar do objeto que em parte compõe o seu ser (seu CORPO) para mexer nele, sempre há livros sagrados proibindo e sacerdotes condenando dos púlpitos. É curioso, o homem mexe em toda a matéria, mas a matéria que está contida em parte de seu ser deve ser tratada como algo mais UM CORPO ESPECIAL

Isto não se dá apenas nas honras fúnebres, mais em toda as fases de geração, crescimento e desenvolvimento do corpo humano. Na geração existe o ativismo anti-aborto, na senescência e com os doentes terminais tem-se as políticas anti-eutanásia. (ou seja tentá-se impedir de se destruir um corpo humano em formação/geração ou em processo de se aproximar da corrupção) A ordem e não tocar, deixar na "Mão de Deus," deixar o corpo humano fora do alcance do próprio domínio humano. Em Gênesis 1:28 Javé diz que o homem deve encher a Terra e sujeitá-la (provavelmente se refere aqui aos recursos minerais) e dominar sobre os outros animais e vegetais, mas não é dito que domine sobre SI mesmo,  uma parte de si mesmo.

Deixando de lado os livros sagrados das outras religiões somente no Velho Testamento podemos ver inúmeras proibições condenando o uso do corpo humano como um simples objeto de uso (desacralizando-o) e vê-mos também um esforço de maximização da atualização do potencial reprodutivo, uma tentativa de abrir todos os canais para que se nasça o maior número de pessoas. Dê no que dê. Sem controle populacional. E sem intervensão, seja no processo reprodutivo, seja na sucessão das etapas biológicas.

Nos livros sagrados, por exemplo, de Levítico e Deuteronômio onde Javé baixa as leis que os israelitas deveria obedecer existem, entre outras proibições de outras coisas, muitas proibições que envolvem tratar o corpo humano como algo comun ou como qualquer coisa sem importância. Veja alguns textos:

  "Filhos sois do Senhor vosso Deus; não vos dareis golpes..."   (Deuteronômio 14:1)
 
"Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne, nem fareis marca alguma sobre vós: eu sou o Senhor." (Levítico 19:28)" 

"Não farão calva na sua cabeça, ... nem darão golpes na sua carne." (Levítico 21:5).

Modelando para o "mal"
Modelando para o "bem"
E isto trata apenas de coisas mais superficiais ,pense então no extremo, para não falar de outras assuntos sexuais, disto aqui: o implante de globos e outros objetos para ficar-se parecendo com lagartos, partir-se a língua e etc ou o caso aqui, do lado direito , da ucraniana de 21 anos Valeria Lukyanova que fez plásticas no rosto, retirou costelas e outras coisas que só Deus sabe para ficar igualzinha a boneca Barbie. Sim a foto ao lado não é da Barbie , pode-se ascessar até mesmo no youtube vídeos com entrevistas da moça. Embora tenha ficado realmente muito bonita, é evidente que padece de deficiência qualitativa na alma racional. O outro também.

Provavelmente a diretriz ou princípio de tornar santo o corpo humano na Bíblia induz alguns grupos a proibir a camisinha  e anticoncepcionais( católicos), as transfusões de sangue (testemunhas de Jeová)  e outros tabus que não estão contidos nas Escrituras. Pelo menos não explicitamente. Para ficarmos só restritos a este último grupo (TJs) em benefício de uma melhor clareza na exposição das idéias veja neste texto maravilhoso aqui a luta sequencial e secular do grupo Testemunha de Jeová contra as vacinas, o uso de vasilhas de alumínio (para se evitar envenenamento) e as trágicas resistências aos transplantes de orgãos e as tranfusões de sangue. (Assuntos médicos e as testemunhas de Jeová). O Texto é evidentemente escrito para denegrir as testemunhas de Jeová como fundamentalistas mas não vou entrar no mérito da questão, somente frisar que o grupo agiu desta forma por uma má exegese das Escrituras evidenciado por sua ulterior modificação das doutrinas. Isto fica patenteado ao longo do texto quando eles rebatem as novas tecnicas médicas com proibições de milênios oriundas das Escrituras.:


"Embora milhares de transplantes de córnea sejam realizados cada ano...Há aqueles, tais como as Testemunhas Cristãs de Jeová, que consideram todos os transplantes entre humanos como canibalismo..."
"Será que há alguma objeção bíblica a que se doe o corpo para uso na pesquisa médica ou que se aceitem órgãos para transplante de tal fonte?... Aqueles que se submetem a tais operações vivem às custas da carne de outro humano. Isso é canibalesco...Jeová não deu permissão para os humanos tentarem perpetuar suas vidas por receberem canibalescamente em seus corpos a carne humana, quer mastigada quer na forma de órgãos inteiros ou partes do corpo, retirados de outros."
                                                                                  - A Sentinela de 1/6/1968, pág. 349,350 

E por falar nisto, deixa eu relembrar aqui de algo pessoal à título de nostalgia e de alerta simultaneamente. Quando eu tinha por volta de, se não me engano, 22 anos portava na carteira um documento assinado para que se  minha pessoa sofre-se algum acidente não deve-se receber nenhuma transfusão de sangue, ou seja era a chancela de uma hemoragia completa até o Hades. Toda testemunha de Jeová tem um documento assim que é um potencial problema para o SAMU e a equipe médica:
Declaro por minha livre vontade o meu desejo de não receber sangue e etc...
 
Bem, este é só um grupo religioso (especialíssimo) e uma atualização das possibilidades dentro do Cristianismo. Mas a maioria é menos singular.

Eu poderia linkar aqui dezenas de sites católicos, evangélicos, espíritas, budistas, hindus, mulçumanos e etc (seria ocioso) que condenam tudo que envolve uma aproximação manipulatória ao corpo humano, inclusive até mesmo os estudos que visarão manipular o material que plasmará um corpo humano, traduzindo, PESQUISAS COM CÉLULAS TRONCO. Até nisto as religiões persistem na condenação inspiradas consequentemente por seus livros sagrados e suas tradições.
CONTINUA

terça-feira, 11 de setembro de 2012

DICA DE LIVRO


É ISTO UM HOMEM ?

O Escritor Ítalo-judeu Primo Levi deixou  neste livrinho de 175 páginas, escrito de maneira simples e paradoxalmente um pouco divertido relato de sua passagem pelo campo de concentração de Auschwitz. Uma impressionante história de algo que ele denomina uma anti-história bíblica, uma má nova. Primo Levi descreve o dia-à-dia extenuante do Campo, as diversas nacionalidades e os problemas de comunicações por causa dos idiomas. Discorre sobre as penúrias físicas, os sapatos rotos, as camas duras e o limbo entre dormindo e acordado durante toda à noite até a hora da alvorada por volta das 04:00 da manhã quando os guardas comandavam o despertar.
O escritor recorda-se das pancadas contínuas dos Kapos (encarregados) e de como alguns Kapos compassivos batiam nos presos para aliviarem dores maiores: 

"Mordo fundo meus lábios; bem sabemos que provocar-se uma pequena dor acessória pode servir de estímulo para juntar as extremas reservas de energia. Também os Kapos sabem disso; alguns deles surram-nos quando estamos debaixo de carga quase carinhosamente, acompanhando os golpes com exortações e incitamentos, assim como fazem os carroceiros com seus esforçados cavalos."

E escreve uma frase na página 68, que fora do contexto pode parecer extremamente ridícula mas para quem ler o livro e sabe do que Levi está falando tem todo o sentido de uma realidade máxima:

"A latrina é um oásis de paz"

Medita ele ainda profundamente sobre a vida no Campo (pág 15):

"Cedo ou tarde, na vida, cada um de nós se dá conta de que a felicidade completa é irrealizável; poucos, porém, atentam para a reflexão oposta: que também é irrealizável a infelicidade completa. Os motivos que se opõem à realização de ambos os estados-limite são da mesma natureza; eles vêm de nossa condição humana, que é contra qualquer "infinito" . Assim, opõem-se a esta realização o insuficiente conhecimento do futuro, chamado de esperança no primeiro caso e de dúvida quanto ao amanhã, no segundo. Assim opõem-se a ela a certeza da morte, que fixa um limite a cada alegria, mas também a cada tristeza. Assim, opõem-se as inevitáveis lides materiais que, da mesma forma como desgastam com o tempo toda a felicidade, desviam a cada instante a nossa atenção da desgraça que pesa sobre nós tornando a sua percepção fragmentária, e, portanto, suportável.
Foram justamente as privações, as pancadas, o frio, a sede que, durante a viagem e depois dela, nos impediram de mergulhar no vazio de um desespero sem fim. Foi isso. Não a vontade de viver, nem uma resignação consciente: dela poucos homens são capazes, e nós éramos apenas exemplares comuns da espécie humana. "
Esta compreensão de que nem mesmo a dor será infinita pois morreremos enfim e de que os maiores prazeres também são finitos e se acabarão me fez recordar desta monografia aqui que muito me ajudou. Ao ler as palavras do ex-prisioneiro do campo de concentração me veio a memória imediatamente as deste outro autor. O Autor sem o saber estava vibrando em ressonância com Primo Levi e disse algo na mesma direção, sem as porradas da dura máter/ matéria dura, só na teoria. Veja aí e compare:


"...O segredo da felicidade, apesar de alardeado como tão misterioso, é tão estranhamente simples que por vezes pode escapar de vista pelo simples fato de insistirmos em procurar em contextos mais complicados.
Em síntese, podemos descrever tal “segredo” na forma de duas proposições praticamente axiomáticas: Reconhecer que toda e qualquer coisa apresenta aspectos agradáveis e desagradáveis, e agir de modo a maximizar os aspectos agradáveis e minimizar os desagradáveis 
Toda e qualquer coisa” significa literalmente qualquer tipo de fenômeno existencial concebível e vivenciável. A vida mais luxuriosa, abastada e despreocupada possível apresenta os aspectos negativos da falta de desafio, da possibilidade do tédio, da desilusão, do medo da perda etc.
A situação mais desprezível, miserável e aversiva possível apresenta os aspectos positivos da possibilidade de fortalecimento, de conhecimento de situações adversas, da oportunidade de demonstrar superação e heroísmo.
A pessoa feliz, bem como o otimista, se é que haja alguma diferença, é simplesmente alguém que enfoca os aspectos naturalmente agradáveis da situação, e como a grande maioria de nós vive longe desses extremos acima concebidos, o leque de escolhas sobre o que valorizar e maximizar é, em geral, bastante vasto. Assim, justificamos a noção trivial de que a pessoa otimista se sente feliz pelo que já conquistou e se sente animada pela possibilidade de conquistar mais, enquanto o pessimista despreza o que conquistou e sonha com o que não conquistou, e ou se concentra em sua incapacidade de conseguí-lo..." (Marcus Valério)



Outro trecho do livro de Levi que me chamou a atenção foi:

"Se, do interior do campo, uma mensagem tivesse podido filtrar até os homens livres, deveria ter sido esta: procurem não aceitar em seus lares o que aqui nos é imposto". 

O que ele quer dizer é o seguinte: algumas coisas desumanizam o ser humano, algumas coisas os objetalizam, os transformam em meras coisas e que isto é tão grave, mas tão grave que não deveria ser aceito nem mesmo dentro de casa. Nem mesmo em germe, como em um Mini-Campo e nós homens livres não deveríamos aceitar no ambiente onde podemos atuar algo que foi imposto num Campo de Extermínio.
Ele diz ainda:

"Uma parte da nossa existência está nas almas de quem se aproxima de nós; por isso, não é humana a experiência de quem viveu dias nos quais o homem foi apenas uma coisa ante os olhos de outro homem. Nós três ficamos em grande parte imunes a isso e por essa razão nos devemos gratidão recíproca. Minha amizade com Charles resistirá ao tempo."

 Até o próximo

terça-feira, 4 de setembro de 2012

DICA DE FILME



P   R  O  M  E  T  H  E  U S

No clima da Alien o oitavo passageiro, após ter lido este livro, assisti ao filme Prometheus que segundo os comentaristas se passa numa época anterior a época do Alien e explica até mesmo seu surgimento.
Eu mesmo após assistir ao filme detectei algumas citações e referências ao alien, pelo menos ao livro que tinha acabado de ler pois o filme eu não me lembro quase nada, pelo menos não nos detalhes. Parece que a memória começa a ser perder nos detalhes:

1) Tanto em Alien quanto em Prometheus a duas naves são muito parecidas. Ou seja a Nostromo se parece muito com Prometheus.

2)Nos dois filmes os lanças chamas estão presentes e são sobejamente utilizados.

3)Tanto em Alien quanto em Prometheus existem androides e nos dois filmes as cabeças dos mesmos são arrancadas

 4)Tanto em Alien quanto em Prometheus no final, a única sobrevivente é uma mulher e passar a ditar um relatorio final

5) A Nostromo era um cargueiro comercial de uma companhia a Prometheus uma nave exploratória de uma tal de corporação.

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SAIBA MAIS
1)QUEM SÃO AOS ENGENHEIROS




CONTINUA

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

DICA DE LEITURA

ALIEN 
O OITAVO PASSAGEIRO
  

Depois de Os 12 macacos li também este códice que foi inspirado no filme Alien O Oitavo Passageiro, um filme que encantou (desencatou na verdade) minha infância, que levava o medo ao limite. Depois de tanto tempo revisitar a história é um prazer inesperado.
 Nostromo  o cargueiro espacial com 7 tripulantes entre eles a oficial Ripley recebe um pedido de socorro de um planetóide. Ao descerem verificam que o pedido na verdade vinha de uma nave avariada sobre o astro. Não era um pedido de socorro era um aviso.Ao retornarem a nave um dos tripulantes trás grudado no rosto um animal alienígena, um oitavo passageiro.










 
Tenente Hellen Riplay



 Maiores informações confira no site CAPACITOR FANTÁSTICO  que foi de onde eu colei estas fatos aí de cima. No blog tudo é bem esmiuçado... bem explicadinho.

ATÉ O PRÓXIMO

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

DICA DE LIVRO

OS 12 MACACOS

       “...Em 1997, 5 bilhões de pessoas morrerão de um vírus....os
sobreviventes abandonarão a superfície do planeta....os animais voltarão a
dominar o mundo..." Trechos de uma entrevista com um paranóico
esquizofrênico clínico. 12 de Abril, 1990 - Baltimore County Hospital

A Humanidade foi quase exterminada o que sobrou dela está morando no subterrâneo. Cientistas enviam um explorador para o passado na esperança de descobrir o foco original da contaminação para assim, então, tentarem bolar uma vacina. Este romance de 208 páginas escrito por Elizabeth Hand me fez "assistir" mentalmente ao filme OS 12 MACACOS. É curioso. Como o livro foi escrito depois e por causa do livro a escritora baseou todas os "quadros mentais" do livro nas "cenas reais" do filme. Quando eu estava lendo  e o livro descrevia um local ou evento eu não poderia imaginar diferente do que já tinha visto no filme. O livro é praticamente um script-roteiro do filme. Mas acrescenta alguns detalhes importantíssimos no final. O livro descreve cada cena, cada diálogo quase 99% de como saiu na tela por isto lê-lo e como assistir de novo, desta vez somente com as reminissências da memória reativadas pelas palavras  aos 12 macacos. Para saber mais sobre o filme ou o livro veja este blog aqui
Para uma visão mais "acadêmica" sobre a trama veja este estudo aqui . Dois traços digitais na trama que tornaram este filme/livro um cult foi o fato de (spoilers) o ator principal James Cole quando era uma menino ver sua própria morte quando voltou no tempo sendo um adulto. Isto fecha um circuito temporal pois o menino passa o resto da vida se lembrando da morte de um sujeito e quando adulto, morre sendo testemunhado por um menino que crescerá... e assim por diante.  Outro traço digital talvez único é o tema ecológico que  neste filme/livro é visto como negativo e como o causador da extinção da espécie humana. Os ativistas ecológicos são vistos sob um prisma depreciativo. Os cientistas do futuro colhem indícios fortíssimos que apontam um tal de Exército dos 12 Macaco como os responsáveis pelo ataque ecoterrorista que espalhou o vírus mortífero que matou bilhões. O Objetivo de James Cole e encontrar o foco irradiador para que os cientistas do futuro possam enviar alguem recolher amostrar e produzir uma vacina para que a humanidade futura possa retomar a superfície. É curioso que neste filme o passado não possa ser alterado, Cole não pode impedir os terrorista de executarem seu plano, nem impedir a própria morte. O que aconteceu não pode mundar...


 Para saber mais sobre Viajens no Tempo e Paradoxos Temporais leia o texto retrolinkado.
Para ter uma outra visão sobre o ativismo ecológico, caso você não tenha medo de ser "mentalmente divergente", veja o texto :  O Império Ecológico e o Totalismo Planetário     e  A Face Oculta do Mundialismo Verde. Um pouco menos confiável, mas veja também : Ativismo Ecológico Radical e Crise da Febre Aftosa e Agenda de Controle Populacional.
No filme um grupo de ativistas é apontado como os causadores da quase extinção da raça humana sob pretexto de salvação dos animais. Nos links monstrados acima o mesmo pretexto criará, possivelmente, um governo mundial opressor onde:

 "o indivíduo necessariamente desaparece por trás da coletividade, cujo assentamento ecológico é o que mais importa conservar: a Terra, então elevada ao nível de Deusa-mãe. As conseqüências desse rebaixamento então se desdobram, inelutáveis: totalitarismo, eutanásia, eugenismo, aborto, etc. A oposição dos ecologistas não poderá impedir que o homem, rebaixado ao nível dos animais, sofra também ele manipulações genéticas e clonagem"

ATÉ O PRÓXIMO!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

ENSAIO 06/2012

Cidade Mãe

Tenho uma hipótese de que tudo o que somos na vida, pelo resto dela, até a morte biológica, foi configurado na gestação e primeiros cinco anos de existência. Estes primeiros cinco anos plasmam um núcleo afetivo profundo, uma barisfera afeto-volitiva que permanecerá daí por diante sem muita mudança, a menos que entrem fatores exógenos para alterar isto. Por cima desta barisfera afetiva construimos nossa cognição, nossa intelecção, que será para sempre condicionada por ela. Podemos aprender xadrez ou karatê, inglês ou técnicas de construção civil (pedreiro), podemos até mesmo esquecer estas informações, desaprendê-las mas nossos desejos e temores mantêm-se inalterados como uma rocha submersa num lago  sob ondas cognitivas cambiantes. Todo conteúdo intelectivo é móvel, fugaz até. Uma pancada na cabeça e podemos perder anos de memórias. Nossas emoções são mais permanentes e em última análise são elas que definem nosso caráter, que moldam nossa moralidade. Que é a honestidade senão o amor  a verdade e o ódio a mentira numa escalaridade proporcional ao que é mais importante para nós,  ou  o mundo de pessoas ou o mundo de coisas? O que sentimos e o que gostamos é o que define o que somos, não  o que sabemos. Satanás sabe a Bíblia de cor e salteado.

Sherlock Holmes numa de suas investigações deduziu que uma certa família suspeita de ílicitos era pacata e serena por causa de seu cachorro de raça, que embora fosse de uma raça dada a agressividade era dócil como um cordeiro. Daí ele (com outros índicios evidentemente) buscou a solução em outra direção.  O afetos e volições são o que mais contam.

Há pessoas que passaram a infância na zona rural e outras na urbana. Isto inapelavelmente deixará traços. Tenho um amigo, cujos país são de origem rural, que gosta de zombar dos caipiras assim : -"Ele saiu do mato mas o mato não saiu dele".

Tive uma peculiar criação dos 0 aos 5 anos, a fase primordial da formação afetiva. Não passei este período nem no campo nem na cidade (plenamente). Foi viajando de cidade em cidade com paradas no máximo mensais.Vi então muitas cidades grandes. Mas depois com cinco anos estacionei definitivamente numa cidade pequena. Vim de uma cidade pequena e esta foi minha vida. Mas vislumbrei na primeira infância, de soslaio, grandes cidades que ficaram apenas na memória, acopladas com lembranças dos primeiros e ternos cuidados paternos. Então ficou gravado em mim o protótipo ou arquétipo de um lugar paradisíaco de idílio: Uma metrópole com luzes de néon, letreiros coloridos, gigantescas caixas  habitáveis que emitem luzes. Isto é uma particularidade minha, uma singularidade que aconteceu comigo e não espero ser compreendido nem generalizar. Ainda mais quando sabemos do alto índice de criminalidade e desmoralização nas grandes cidades. É claro que um cidadão metropolitano provavelmente irá  rir disto que eu estou escrevendo, mas lembre-se que um caipira ou mais ainda um índio se rirá do anelo citadino pela "volta à natureza", pela "restauração do paraíso", do mito do bom selvagem de Rousseau, do anseio pela  regressão uterina à Mamãezona Gaia. Tudo bobagem também.

O Paraíso espiritual não pode ser um jardin ecológico e nem uma estação espacial com paralelepípedos de plásticos habitáveis. Estes dois extremos são os limites da nossa imaginação que é formada por imagens, os fantasmas dos escolásticos, que vindos da objetividade, da corporalidade, não podem descrever um mundo de substâncias intelectuais, inespaciais, intemporais, não dimensionáveis, não quantificáveis nem mensuráveis. Então não ria do meu paraíso como uma cidade de luzes. Para que você medite sobre isso  veja só isto:
 No fim do túneo de luz final não haverá nem um jardin nem um bairro de prédios... são só simbólos para nossa mente limitada.

É o Céu? Não é Dubai.
Bespin

Já fui Testemunha de Jeová e aprendi com elas  uma visão do cristianismo (não compartilho mais) com dois escalões, duas ordens de cristãos. (O negócio é complicado e falso mas se você quiser saber mais veja aqui) Segundo Elas haverá uma grande multidão que ulteriormente ao Juízo Final (para elas Armagedon) morará em um paraíso para sempre.
Jerusalém de Cima
Elas tinham até mesmo um livro cujo título era "Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra". É uma mistura de Avatar com Adventistas. Os teólogos das T.Js jamais consideraram a possibilidade de a Terra torrar quando o sol virar uma gigante vermelha. Embora seja o que a propria Bíblia diz.(2Pedro 3:10). Segundo elas então, a humanidade criará um grande jardin terreal por todo o globo e viverá eternamente feliz. Mas há um outro grupo que não morará no paraíso. Segundo o entendimento das TJs um grupo de 144.000 cristãos e só esse tanto, irá morar no Céu. Na Jerusalém Celestial para governarem de lá a Terra restaurada.  Minha expectativa espiritual, como membro da grande multidão  era morar nesta "Pandora" pós-Armagedon aqui embaixo, mas me chamava a atenção a capital deste reino paradísiaco que desde o céu governaria a Terra. Nas ilustrações das publicações das TJs, especialmente no livro Revelação (ou Apocalipse) Seu Gradioso Clímax está Próximo  a Nova Jerusalém é apresentada como uma, advinhem... metrópole moderna! Sim é só prestar atenção, no cubo que o livro de Apocalipse expõe como a Cidade Santa. Lá dentro envolto pela redoma de cristal cúbica, os artistas dos jeovistas colocaram prédios de uma metrópole. E retorna a oposição campo-cidade.
Metropólis de Fritz Lang
Eu não sei com que intensão eles fizeram isto, se foi consciente ou não, ou se foi a imposição mesmo das descrições da Jerusalém Celestial no livro de Apocalipse(Apo 21: 9-27) mas a gravura dela, nos livros russelitas, se parece muito com algo de Ficção Científica  e lembra a teoria de que a Nova Cidade que desce dos céus seja um OVNI. Infelizmente não consegui achar na internet a gravura jeovista da Nova Jerusalem mas você pode conferir no livro citado e comprovar a semelhança da cidade com uma metrópole.

Se você pesquisar na internet poderá achar vários estudos sobre a Nova Jerusalém que desce dos Céus como noiva adornada para o Cordeiro. O curioso é a tendência do ilustradores de metropolizar a Cidade Santa. É curioso também a tendência ao  afastamento do Éden bucólico paradisíaco. Não entremos nos méritos da questão, só gostaria de frizar a oposição campo-cidade, natural-artificial. E a possibilidade de lugares finais com as duas características...


...bonito vídeo. Não era meu objetivo aqui me aprofundar na Jerusalém Celestial, mas o tema é literal e figurativamente arrebatador...


...magnífica, observe que a Nova Jerusalém é uma cidade moderna...

...veja também a futurística Cidade nas Nuvens de Bespin....


A Ficção criou muitas cidades: Atlântida, Eldorado, KRISHNAIAUAIA ou Cidade de Luz, Metropólis do Lang, etc.  Mas ninguém exagerou mais do que George Lucas que criou uma cidade que cobre toda a superfície de um planeta. O conceito de megalópole para ela é pouco. O planeta-cidade é Corruscant a capital do Império Galáctico.

Para ter uma idéia do que seria morar numa coisa desta magnitude veja este estudo aqui : Morar imaginariamente em Corruscant e ...




O mundo biológico orgânico é diferente das zonas urbanas onde a única coisa viva, pelo menos em escala macroscópica é o homem. Numa cidade tudo é morto. Tudo é artificial. As casas, os veiculos (excetuando-se os de tração animal), os objetos, utensílios em geral. A água e a energia. Somente os alimentos que penetram no perímetro urbano foram vivos, ou de origem animal ou vegetal. No sertão a própria moldura da paisagem é dada pela vegetação. Cachoeiras, morros, árvores, etc, dão a configuração visual deste ambiente. É o mundo vivo, orgânico, natural, a biota cibernética. 99,99% do material de uma cidade é de origem mineral a começar pelo concreto. Somente o combustível é de origem orgânica. Mas já estão dando um jeito nisto. A Nova Jerusalém é feita não de concreto mas de predras preciosas e de ouro.........
Nova Jerusalém ou Cenário de Flash Gordon?



Jerusalém Celestial ou estação espacial?











CONTINUA...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

SUGESTÃO DE LIVRO

O LIVRO DAS RELIGIÕES 


Do mesmo autor de o mundo de Sofia é um livro que expõe todas as principais religiões do globo, seus fundadores e seu desenvolvimento histórico bem como sua situação atual. Apresenta também o desenvolvimento moderno do marxismo-humanismo como reação a visão tradicional religiosa.
Se você quiser saber mais sobre religiões comparadas poderá neste site  (Introdução a Religião Comparada) ouvir estas aulas ou ler as transcrições (ano 2006)
Um livrinho interessante no mesmo caminho é o HOMEM EM BUSCA DEUS publicado pela Torre de Vigia que poderá ser adquirido por até mesmo R$ 1,00 nos salões do reino, mais próximos, das Testemunhas de Jeová. 

Até...

terça-feira, 17 de julho de 2012

RECOMENDAÇÃO DE LEITURA

JESUS MESTRE DE NAZARÉ


Em estilo romanceado, usando as descobertas da ciência bíblica e historiadores da época de Jesus, o autor faz do texto sagrado uma surpreendente obra literária. Um livro para todos, para quem nada sabe sobre Jesus Cristo, para quem o conhece e nele crê, e também para quem possui bons conhecimentos bíblicos e teológicos.
Uma obra de fôlego do russo Aleksandr Mien, cuja morte se deu logo após a publicação do livro (1989), provocada por extremistas em pleno clima de abertura da Perestróika, que no entanto foi incapaz de deter a conquista dos corações do seu povo... mais de um milhão de exemplares vendidos logo no primeiro ano!
Aleksandr Mien



 

O Cristianismo desde o ponto de vista da Igreja Ortodoxa Russa e uma ênfase nas circunstâncias da Ressurreição.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

ENSAIO 05/2012

O MESTRE DO MESTRE?



Nos desenhos animados, filmes e romances que já tive o privilégio de ver, no meio da trama, dos conflitos e superações um certo trecho me emocionava especialmente. Era naqueles momentos de uma atmosfera sapiencial e paternal em que o MESTRE aconselhava os seus discípulos. Nestes instantes o clima ficava misterioso e professoral e o mentor dava as diretrizes para um desfecho feliz da narrativa, cabendo aos discípulos a decisão de por em prática ou não as sugestões do guru. O Mestre não é nunca um comandante que dá ordens inexoráveis mas um conselheiro experiente que adverte. Os "agentes práticos" do enredo são compensados com uma orientação e um certo freio pelo "agente teórico" (Vixe! Vai assim mesmo não tenho tempo para depurar os termos). Quando o mestre aparecia tocava uma musiquinha misteriosa, uma melodiazinha oriental de fundo emoldurando as sábias palavras do Sensei. A coleção do tipo é enorme mas vou ilustra este texto com os meus preferidos.
Tem muitos baixinhos
Como diria o mestre Yoda: saber quiser você  sobre mestre (mentor) leia o livro  "O herói de mil faces" ou este resuminho aqui: A jornada do herói mitológico 
Como disse acima, sentia uma aura mágica quando aparecia o guru, uma densidade emocional e uma vibração nos fios cognitivos. É curioso que os mestres geralmente nunca falam diretamente, em alto e bom som, mas usam frequentemente de um linguajar sinuoso contraditório. Para se bancar um mestre é só começar a dizer para os pupilos que o alto na verdade é baixo, quando tudo está escuro aí sim é que as coisas estão claras. Uma pedra é mole, você pensa que o fogo é quente mas na verdade é frio, etc. Expressa isto as contradições da própria realidade? Não sei. Talvez o conteúdo que o mestre quer transmitir excede a capacidade do discurso racional e somente por parábolas, símiles e símbolos poderá expressar o supraracional. É morrendo que se nasce para a vida... eterna.
Os mestres são idosos, de cabelos brancos, estão no limiar da vida biológica, orgânica. Estão com um pé no além-mundo. Tiveram anos de     

experiência e aprendizado também. O mestre já foi um aprendiz. Na verdade mestre e aprendiz fazem parte de uma cadeia temporal e um se converte no outro dependendo do ângulo e da fase cronológica em que se encare o mesmo. O melhores discípulos serão os futuros mestres. Mas o mestre também é um aprendiz constante pois ele não sabe tudo. Todos os mestres são aprendizes. Creio que é a isso que se refere O Mestre Jesus em Lucas 6:40 :


"O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre."

Claro está que este versículo se refere  a doutrina, mandamentos e comportamentos religiosos. Podem existir exceções e não se aplica a tudo. Mas transmite o versículo a idéia de que o copo do discípulo só enche até a medida do copo do professor e se o preceptor for bom o aluno chegará a estatura dele. É um principio, uma regra geral e comportar exceções evidentemente.

Albert Einstein aprendiz
 O único sábio é Deus só ele não tem com quem aprender nada. Anjos, humanos ou outros seres senscientes que possam existir por mais sábios que sejam serão, além de mestres dos mais novos e inexperientes, discípulos de alguém mais sábio do que eles ou do próprio mundo, da natureza e da vida. Nos seres contingentes não existe o mestre acabado, até a hora da morte "o mestre é um aprendiz".  E como os conteúdos intelectivos não são criados do nada quase nunca se pode criar algo original sem uma ajudinha de algum guru. Por exemplo, veja este vídeo aqui:
Jackson aprendiz
Imagine quantas vezes o pequeno Michael Jackson não deve ter assistido a este filme? Observe que até mesmo a indumentária ele copiou em alguns clipes. Até mesmo o moonwalker (aqueles passos delisantes para trás) está em esboço aqui. As luvas e o esparrame de areia com a mão que ele repete no clipe Remember the time também. Bilie Jean e outros clipes  dele estão em semente aqui também. É só um exemplo. Ainda que artístico apenas e não muito apropriado.

 ***
Grandes mestres ou aprenderam com outros ou com o Céu. Confúcio e Laotsé, Moisés e Mohamed, Sidarta Gautama  ou Paulo de Tarso  aprenderam com o Céu foram os arquétipos dos mestres da ficção romancesca e filmográfica. São seguidos até hoje por bilhões de pessoas. Os outros aprenderam com mestres humanos mesmo. Mário Ferreira dos Santos aprendeu com São Tomás de Aquino e este com Aristóteles... o mestre é um aprendiz. Alguns pretendem refundar toda a filosofia em bases pessoais, pensar com a própria cabeça, negando toda influência professoral. É uma coisa temível. Sendo mestres de si mesmos. Outros absorvem ensinamentos de todos os mestres e os comparam, como diz o livro do sábio Salomão: Provérbios 15:22:


"Onde não há conselho, frustram-se os projetos; mas com a multidão de conselheiros se estabelecem." 
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OS MESTRES
  (literais)
Confúcio
Lao Tsé

Sidarta Gautama



Moisés
                                                    
                          (etc)


O mentor da ficção é só um eco longínquo deles... é a reverberação deles através de suas caricaturas modernas que atrai.


Absolutum