terça-feira, 27 de setembro de 2016

NOTA MNEMÔNICA 04/2016

CALABURA

Um amigo de longa data ganhou uma casa em um projeto do governo, já tem dois anos que ele mora lá. De vez enquando em quando eu passo por lá. Ele havia plantado uma árvore na frente da casa, eu lembro bem dele aguando a mudinha. Passado um ano e meio mais ou menos a árvore está exuberante e verde na frente de sua residência, embelezando o ambiente. Crescimento muito rápido. A árvore é uma destas aqui:

Um dia destes a árvore estava cheia de frutinhas vermelhas, bem frondosa. "Carregada" como a gente chama por aqui.
Indaguei meu camarada se aquelas esferas rubras do vegetal eram manducáveis. Ele declinou positivamente. Experimentei uma...sabor agradável. Algo difícil de descrever. Recolhi mais. Enchi uma pequena sacola plástica.
De onde esta frutinha veio, de qual região eu ainda não sei. Mas por 4 décadas nunca a tinha visto por aqui.  Eu gosto de coisas novas, exóticas, diferentes. Estou aberto ao INFINITO em todos os sentidos e não fechado numa PSEUDOTOTALIDADE. Já falei sobre isto aqui: PITAIA, TERERÊ.  
Deu um trabalhão para descobrir o nome da criatura. Identificá-la. Comecei escrevendo no GOOGLE as características da dita cuja. E fui depurando e buscando nas imagens algo que se parecesse com ela. Passei por acerolas, cerejas, figos e etc, até que consegui atingir o intento. Perguntado ao senhor google sobre esta fruta inédita para meu paladar e conhecimento, ele respondeu que:

O nome desta frutinha é Muntingia Calabura, originária das regiões do México e Colômbias, foi introduzida no Brasil pela Instituto Agronômico de Capinas em 1960....Mais aqui, aqui e aqui. Este daqui é o melhor.

Região andina hein! E cresce muito. Vou avisar ao Itamar que ele terá problemas num futuro bem próximo quando a árvore atingir a fiação elétrica. Até lá vou saboreando. Ela frutifica o ano todo.

Dado e passado  em 27 de Setembro de 2016, naquele bairro, nesta cidade.

FIM DA NOTA.

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