terça-feira, 19 de julho de 2016

A Ciência de Star Wars

Livro de Jeanne Cavelos que tenta enquadrar a Ficção Científica de Star Wars nos conhecimentos científicos atuais. Encaixar a fantasia na racionalidade. A autora analiza os Ambientes Planetários, os Alienígenas, os Andróides, as Espaçonaves e Armas, bem como a tão falada Força. A primeira vez que li o livro foi em 2003, fiz uma visita novamente agora. Se não for ler o livro aproveita os links:










quarta-feira, 6 de julho de 2016

Alice no País do Espelho

"A continuação de Alice no País das Maravilhas (com ilustrações originais de John Tenniel).


Alice no País do Espelho e o que ela encontrou por lá, publicado em 1871, é a continuação do célebre Alice no País das Maravilhas, de 1865. O autor Charles Lutwidge Dogson, conhecido como Lewis Carrol (1832-1898), era reverendo e professor de matemática em Christ Church, futura Universidade de Oxford. Lá, tornou-se muito próximo das filhas do deão Liddel, principalmente de Alice. A partir de uma história contada às meninas Liddel quando Alice tinha quatro anos, Carrol escreveu Alice no País das Maravilhas, em que a menina protagonista segue o Coelho Branco, caí no País das Maravilhas e conhece os mais variados e estranhos personagens. Na continuação, Alice no País do Espelho, ela tem de ultrapassar vários obstáculos - estruturados como etapas de um jogo de xadrez - para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens instigantes e enigmáticos. Carrol, apaixonado por crianças, elaborou as duas narrativas como um contraponto fantasioso às histórias edificantes e moralistas que eram  lidas para os pequenos súditos da Inglaterra vitoriana. Porém, tanto Alice no País das maravilhas quanto Alice no País do Espelho se mostraram ser muito mais do que histórias infantis: são obras primas da literatura fantástica de todos os tempos, para leitores de todas as idades." (www.ipm.com.br)

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Por uma coincidência, uma sincronicidade, enquanto estava lendo a continuação da história de Alice, Alice no País do Espelho, passou no cinema o filme Alice Através do Espelho. Comparando o livro com o filme eu confesso que não atino o que um tem haver com o outro fora a semelhança dos títulos. Quanto ao livro gostei quando a pequena Alice ao cumprir todas as etapas de algo como um game é coroada como rainha. Rainha Alice. Entre estas e muitas outras coisas são interessantes os diálogos paradoxais dos personagens. "Voce têm que correr duas vezes mais para ficar no lugar em que está e se quiser ir a algum lugar terá que ser esforçar mais ainda". Gostei também da idéia da Rainha Branca para que façamos MEMORANDOS de tudo.  "Mas vai esquecer disse a rainha, se não fizer um memorando a respeito!" A rainha portava um enorme livro de memorandos e anotava coisas. Podemos resumir o livro num jogo, o XADREZ. Alice como um peão, visa, lotando casa por casa chegar até a casa em que é coroada rainha. Alice Wins!

O autor de "Alice", apesar de aparentemente ser afetivamente aleijado, deixou umas coisas muito interessantes para a literatura mundial.  Um país das maravilhas intelectual.



Sobre o primeiro livro tinha escrito algo AQUI uns seis anos atrás.

Registre-se, neste livro de memorandos virtual...

terça-feira, 21 de junho de 2016

O CACHIMBO DA PAZ...



Imagine um boxeador entrando no ringue e aos dois segundos após iniciado o confronto desse um murro em seu próprio queixo e se autonocautea-se. É assim que sinto que os outros me verão ao falar sobre este assunto. O assunto do cachimbo (e nicotina em geral). Quem em sã consciência defenderia o Satanás, seria o advogado do diabo?
Como disse Primo Levi, erradicar um preconceito é doloroso como extrair um nervo, ou como disse este velhote no barco fumando (avô do Popeye?):"É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito". Apercebido disto não vou entrar nesta tarefa de parecer que meto um sorvete na testa na hora que subo no púlpito. Só vou jogar no ar umas pinças extratoras de nervos conceituais e indicar matérias desintegradoras de uma imagem pétrea que o mundo moderno fez do cigarro. E depois fugindo do assunto de nicotina-câncer, explanar sobre o fato de estes monstros-gigantes intelectuais cujas fotos posto aqui posuirem este gadget objeto curioso e tão discriminado atualmente. Existe alguma relação entre o cachimbo e o colosso mental de uma pessoa?
Sigmund Freud
Passando de raspão então sobre este assunto da nicotina que tal rever seus conceitos sobre o fato de a ingestão de nicotina não ser pecado para os católicos (Fumar Não é Pecado), nem sempre ter sido pecado para os protestantes (Testemunhas de Jeová batizavam fumantes até fins de 1973) nem para os islâmicos, hindus e religiões de vastas regiões orientais.
Um símbolo do sábio oriental, fumando
um cachimbo como os  sábios ocidentais
É sério. Tá esquecendo do cachimbo dágua oriental o narguilé? Criado na Índia em momentos insondáveis na noite dos tempos. Então mesmo para as religiões a nicotina não é tão besta-ferina assim como as pessoas pensam.  Aquele negócio protestante de  o cigarro ser "imundície da carne e espírito" é um trojan gnóstico que coloca o mal na matéria e não na alma. Para um hipertenso o sal é uma imundície para a carne e não para o espírito, para um diabético o açúcar é uma imundície para a carne e não para o espírito. Para os bilhões que fumaram no passado no oriente e ocidente a nicotina era uma imundície (se realmente o for) da carne e não do espírito. Este negócio é realmente complicado. Embora no passado até mesmo papas, e até mesmo pelo menos um  santo canonizado fumassem veja o que diz este padre aqui (fumar é a eucaristia do demônio)Vixe Maria!...mas como eu tava dizendo lá encima meu objetivo não era entrar nesta polêmica, só jogar umas dicas no ar como farelos para seguir-se o caminho da verdade final. Meu objetivo nesta postagem era mostrar a correlação cachimbo-sabedoria. Mas por último quanto a questão científica-cancerígena,  viste lá encima a foto do rei da jovem guarda cachimbando?

Sabe com quem ele aprendeu a fazer isso? Com sua mãe, a senhora Lady Laura que morreu aos 96 anos de idade, acima da média da expectativa de vida brasileira, não de câncer, embora em decorrência de problemas pulmonares. Imagine quantas letras e músicas foram criadas sob os estímulos das baforadas. O Doutor Freud (pense num cara sabido), cuja foto coloquei lá encima cachimbando, morreu aos 86 anos de idade com câncer na garganta, devido uma overdose de morfina segundo a Wikipédia. Ponto para os antitabagistas, mas não vitória final.Já conheci várias pessoas que morreram de câncer sem nunca terem fumado. Meu pai está com 82 anos de vida fumando desde novo e seu único problema de saúde se relacionou a um problema na próstata. Mas como eu falei estou só jogando o veado morto no meio dos onças. Este assunto e deveras nebuloso. Só peço que imagine a possibilidade de isto aqui não passar do que realmente aparenta ser e é: PROPAGANDA e somente propaganda:
Por qual motivo um combate tão forte a um costuma milenar e global? Devesse avaliar os efeitos da nicotina e suas várias formas de administração , origem regional e vegetal  e em quais biotipos humanos. O negócio talvez não esteja de todo errado mas tá exagerado. Exagerar é mentir, como disse Joaquim Manoel de Macedo.

e sobre isto tudo supramencionado leia mais estes textos aqui:(a Igreja Católica e o Tabagismo),(Quando Fumar e Beber é Pecado e Quando Não È)(Cigarro)e (Mais).


Deixando esta polêmica acima de lado, o ponto que quero atingir é o seguinte: É impressionante o número de profundos intelectuais que faziam uso da nicotina e mais precisamente do cachimbo fazendo a gente se indagar se o Tao gerou o Um o foi o Um que gerou o Tao.Se não é melhor arriscar apesar das advertências e usufruir os benefícios do tabaco (com moderação) para o cêrebro (e los hay: nicotina contra PARKINSON E ALZHEIMER) e (contra perda de memória)e quem sabe outros benefícios ainda não descoberto tendo em visto o uso dela por muitíssimos pensadores profundos...

...considere...contemple...reflita...


Gandalf fumando seu cachimbo ,introspectivo, numa projeção de seu criador J.R.R. Tolkien que fumava cachimbo realmente.
Graham Bell o criador do telefone pitando
Quando eu tinha uns 8 anos eu lembro de assistir ao Globo Reporter em episódios deste cara, ele CUSTOU um tempo na Amazônia.



General Patton grande estrategista da II Guerra Mundial.
Dali o grande pitor


















Demille - do filme os 10 mandamentos.
Lewis - manja Nârnia?...catôlico fervoroso
Conan Doyle o criador de Sherlock Holmes o personagem estigmatizado (positivamente) pelo cachimbo

TOLKIEN - Catôlico...Senhor dos Anéis
WALT DISNEY - Mickey lembra?
Montagem? o cara não era a encarnação da saúde física?

?????????????????????????????????????????????

Ronald Reagan

Bronson!

YUNG - pensador profundo




Nimoy - é lógico fumar?
É sacanagem?

Piaget -pensador profundo



EDMUND HUSSERL - PAI DA FENOMENOLOGIA


veja mais aqui: CACHIMBEIROS FAMOSOS


O negócio agora começa a fazer sentido





e por último...

Quer ver um vídeo do Tolkien cachimbando? (AQUI)

Que tal ler: (A arte do cachimbo)

Não se deixe marcar na mão e na testa...




















































Se eu fumo? Veja aí: Bob Marley no Céu




ABSOLUTUM

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Ainda que eu ande pelo VALE da ESTRANHEZA eu não temerei mal algum...

Pessoalmente acho bonito e poético quando lugares reais são denominados por estados subjetivos, emoções e etc. Embora nomes como "Mato Verde", "Povoado Sangue", "Quebra-Vara"," Cachorro de Cócoras" , "Chácara Água Fria" ou região da "Água Amarela" sejam nomes interessantes e sugestivos (denominações de locais em meu entorno pessoal), os nomes de Lagoa da Confusão,Vila do Sossego, Bar Encontro dos Amigos ou Boteco Fim de Tarde, por mesclar o objetivo com o subjetivo traz um "Q" a mais, transmitem uma força sugestiva maior. É assim: Mato Verde (um ser mais uma qualidade perceptiva-COR), Povoado Sangue (um assentamento mais um componente dos corpos biológicos -não sei o que aconteceu lá para ter este nome). Quebra-Vara, rá-rá-rá, sem comentários, mudaram o nome deste local que fica na BR-153 próximo a Wanderlândia-TO para Povoado Floresta. Tá de sacanagem? Quebra-Vara? Um verbo+substantivo comum. Agora pense num local denominado Cachorro de Cócoras! (substantivo comum+verbo). Remediaram o mico e rebatizaram oficialmente a localidade como Carmolândia-TO. Do mesmo jeito que cambiaram o nome de uma cidadezinha próxima a este tal de Quebra-Vara, cujo nome era Sucuiuzinho (sucuri pequena) para Araçulândia. Ex-Sucuiuzinholândia. Sim, todos os locais acima são denominações de coisas objetivas com coisas objetivas mesmo. Cores, coisas, ações, etc. Como falei acima, a coisa fica mais interessante e bonita quando se junta o OBJETIVO+SUBJETIVO, ou se nomeia coisas do mundo conjuntamente com coisas de dentro da ALMA. MUNDO+ALMA. Uma Lagoa da Confusão (confusão na cabeça ou de pessoas?) ou uma Vila do Sossego ou Recanto da Paz são muito mais interessantes.
Saindo da particularidade,  da singularidade, de minhas idiosincrasias espaciais, pulemos para um local mencionado mundialmente: VALE DA SOMBRA DA MORTE. Todos se referem a este "local" metaforica, alegorica e simbolicamente, mas, e eu não sei nada sobre isto, o cara afirma neste texto aqui que o Rei Davi se refere no Salmo 23:4 a um lugar de verdade. Que este vale denominado assim era um local físico, e não uma situação ou estado subjetivo, inicialmente.
Mesmo assim, conforme for, este tal de Vale da Sombra da Morte (mencionado em Isaías e em Jó também) é mesmo muito tenebroso, macabro, sinistro, assustador e... o que mais? Diríamos ESTRANHO? Também. Não entremos nos méritos da questão sobre o que seria ou significaria este tal de Vale. Pesquise no Google aí. Mas esta expressão é muito poderosa literária, poética e psicologicamente. Um VALE geralmente também pode ficar no sopé de uma elevação topográfica, o que pode lhe ocasionar uma penumbra, uma faixa umbralina. Um vale é associado a um local perigoso. SOMBRA remete a escuridão, breu, trevas, ignorância e perigo. MORTE. Falar o que mais ainda sobre o pior inimigo, o "último inimigo", a acabativa final? Juntou-se então as três palavras e criou-se uma expressão poderosamente clássica... Embora na verdade vale+sombra+morte não sejam coisas subjetivas mas 1)um relevo, um 2)fenomeno luminoso e um 2)estado de disrupção orgânica total.
Não sou teólogo, nem nada destas coisas, mas minha interpretação pessoal do versículo é que os que estão neste vale não morreram ainda, mas estão em perigo de morrer, não estão  sob o controle da morte, mas estão na iminência de morrer, não é o vale da morte, mas o vale da SOMBRA da morte. A morte ainda não chegou, só a sua sombra...Esta analogia pode ser usada para tudo, em todas as situações em que corremos perigo. Ao diagnosticar-se um câncer, num bairro com altos índices de criminalidade, num teatro de operações bélicas, numa depressão profunda e grave com riscos suicidas poteciais e etc. Em todo caso o ponto principal em que o versículo bíblico quer chegar é que a pessoa que anda por este vale não deve temer nada pois Alguém está ao lado do caminhante e ele não deve temer este vale.
Este alguém com seu poder consolaria o peregrino nesta travessia...converse com o Padre ou o Pastor sobre isto... Mas este VALE DA SOMBRA DA MORTE e as coisas que são associadas e ele me lembra de um outro vale que também é usado como símile de outras coisas. E este vale também está muito associado à morte. O vale em questão é o famoso VALE DA ESTRANHEZA. Poupe-me o trabalho de digitar e busque no google as várias explicações sobre o que seja esta tal de vale da estranheza. Este vale denomina uma reação que as pessoas têm com relação a algo que começa a parecer muito humano, mas todos percebem que não é humano. O conceito de Vale da Estranheza foi criado por um japonês da rôbotica e é muito usado em filmes e na estética de andróides. Uma coisa muito curiosa sobre este vale é que o maior índice de desaprovação, de estranhamento das pessoas é com respeito aos mortos e os semi-mortos, os zumbis.

O medo que temos de cadáveres e zumbis é que eles se parecem com humanos mas não são humanos. Tem a figura humana, mas não a forma humana. Forma neste caso, numa nomenclatura escolástica antiga e arcáica significaria FÓRMULA, lei de proporcionalidade intrínseca, como diria Mario Ferreira dos Santos. Uma prótese, um cadáver e um zumbi são os entes que estão no fundo, bem no fundo do vale da estranheza, conforme podemos ver no gráfico acima que gerou o nome do conceito. Ao se remover o algoritmo autocinético, a alma que enformava e animava um corpo humano as pessoas passam a rejeitar e temer aquele aglomerado físico que ainda parecendo humano não é mais componente do humano. Este assunto é profundo e mereceria também toda uma postagem própria mas recomendo fortemente que pesquise o assunto. O vale da estranheza explica porque filmes como O Expresso Polar, Beowolf e Tintin sofreram muitas críticas e rejeições. Explica também o temor que algumas pessoas tem de bonecas e porque alguns filmes de terror apresentam bonecas no roteiro. Explica o amplo sucesso de zumbis nos filmes e o medo que as pessoas tem de zumbis. Explica a rejeição e o assombro que algumas pessoas sentem com relação a andróides que ao ficarem parecendo humanos ficam cada vez mais parecendo cadáveres. Andróides-bonecos-zumbis-cadáveres-próteses-atores artificialmente, digitalmente criados, todos eles tem a figura humana, mas não a forma (fórmula vivente ativa) e estes objetos são fortemente refugados por quase todos pois lembram nossa própria mortalidade, lembram de doenças, deficiências, anormalidade, o mal e etc.
No fundo do Vale da Estranheza está a sombra da morte que paira sobre todos os mortais.



Algum antídoto?



Absolutum