Achei interessante uma dificuldade apresentada pelo protagonista principal do filme. Segundo ele os primeiros níveis/fases dos games eram mais fáceis devido a previsibilidade de padrões recorrentes nas ações dos oponentes digitais. Ele reconhecia e ia memorizando os padrões da máquina. A medida que os níveis iam subindo, nas últimas fases do jogo as coisas iam ficando mais difíceis pelo fato de os inimigos se tornarem imprevisíveis, de as reações dos antagonistas se tornarem aleatórias fugindo aos padrões. Então um guri (seu provável futuro enteado) dá a dica : Imagine que o inimigo vai reagir como você, se você estivesse sendo atacado. Ou seja, nós últimos níveis deveria se jogar levando-se em conta uma equalização homem-máquina, a subjetividade baseada no livre-arbítrio contra um simulacro reativo de algorítimos em expansão ao infinito. Se você já jogou xadrez contra o computador deve ter achado em alguns momentos que o bicho tava realmente vivo não é verdade?
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Mas por falar nesta dicotomia virtual versus real, pixels versus átomos recordei-me de um filme em que ocorre meio que quase o inverso da premissa subjacente no roteiro deste dois filmes mencionados. Tanto em Guerreiro Estelar como em Pixels é como se os jogos tivessem saído do domínio virtual e vindo para o mundo corpóreo. Em um filme também da década de 80 do século passado ocorre uma inversão, são os protagonistas que saem do mundo real e adentram o mundo virtual. O Filme é TRON, Uma Odisseia Eletrônica. Filme fascinante, principalmente o mais antigo ( fizeram remake).
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Êhh década de 80 saudosa, até hoje ecoa!
Estou meio que fugindo do assunto mas...
Percorri-a (a década de 80) dos 5 aos 15 anos, será que estou padecendo do Complexo do Paraíso Perdido ou este anos foram realmente uma época fértil, culturalmente criativa e dotados de uma áurea mágica especial?
Até mais...
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