Em um filme do Batman, o seu rival arquiconhecido, seu aparentemente maior inimigo, o Coringa, apresenta uma motivação um pouco diferente dos outros filmes e quadrinhos, neste filme, aparentemente, o Coringa age causando o mal pelo mal, gerando o Caos, como uma forma, digamos, de arte, por assim dizer. Sem a costumeira motivação dos vilões em regra geral (riquezas, poder e etc). Alguns acontecimentos na vida cotidiana, algumas situações conflitivas, alguns atritos que talvez já estivessem próximos de uma solução pacífica podem ter um desfecho precipitado e letal, com a ação impensada de alguém, agindo este como um verdadeiro agente do caos, criando numa situação que já entrava em homeostase, em equilíbrio, uma desordem com consequências funestas. Foi isto que aconteceu um dia, numa ocorrência policial. A visão da mídia, sobre o que aconteceu foi esta AQUI. Não muito diferente da realidade, é verdade, mais com algumas imprecisões. Não quero, na verdade, de forma alguma me intrometer em julgamentos morais, éticos ou penais sobre o que aconteceu e não vou nomear ninguém, vou apenas transcrever o relato dos fatos, vou apenas, esquecendo os agentes envolvidos, me ater a narrativa do acontecido e extrair uma lição moral e social. Uma advertência para que sejamos mais prudentes com o que fazemos e falamos. Transcrevo então o acontecimento, e a sequência de fatos que resultaram no óbito do cidadão mencionado na reportagem linkada acima. Preste atenção nas partes destacadas:
"... Antônio Edson Valente, vulgo “Alex”, utilizando-se de uma arma branca, ameaçava matar sua companheira (...) e o enteado (...) . No local, o Sargento PM (...) teria verbalizado no sentido de fazer com que Antônio Edson largasse a arma e se entregasse, mas como o infrator encontrava-se alterado, inclusive desferindo golpes de faca em seu próprio corpo, não acatou a ordem policial. Então, durante a negociação, apareceu no local a Sra. (... agente do caos) e gritou o seguinte: “se entrega vagabundo!”, nisso Antônio Edson partiu para cima de (...) ameaçando matá-la, foi quando o Sargento PM (...), objetivando cessar a agressão, efetuou um disparo para cima, mas como o agressor continuou avançando na direção da testemunha, o Sargento efetuou um outro disparo, o qual veio atingir o peito esquerdo de Antônio Edson, (na reportagem linkada diz-se que foi no abdômen) o que resultou na morte da vítima ainda no local da ocorrência. Na oportunidade, o Sgt PM (..), após registrar as ocorrências, se apresentou espontaneamente à autoridade policial.
Das diligências realizadas, verificou-se que no dia 30/10/2011, os policiais militares: 1º SGT PM (...) e o CB PM (...) estavam de serviço de Rádio Patrulha, no DPM de (...), quando por volta das 12h30min, foram acionados para atender uma ocorrência de “tentativa de homicídio” na rua (...), nº (...), centro. No local os policiais encontraram Antônio Edson Valente, vulgo “Alex”, no interior da residência, completamente alterado e agressivo, tendo o mesmo já se autoflagelado utilizando uma arma branca corto–contundente, e ainda estava ameaçando ceifar a vida de sua cônjuge (a reportagem diz que era amante) a Srª (...) e do enteado (...). Os policiais deram inicio a verbalização, na tentativa de convencer Antônio Edson a se entregar e ser levado até o hospital para tratar das suas lesões, o qual após uma longa negociação concordou em acompanhar os policiais, na condição de ir no banco da frente da viatura, o que foi aceito pelos policiais militares, (situação resolvida, conflito solucionado e então...) porém no momento que Antônio abria a porta do veículo, apareceu no local a Srª (...a agente do caos) , desafeto de Antônio, e começou a agredi-lo verbalmente, gerando descontrole e fúria em Antônio que se voltou correndo em direção da mesma para agredi-la e devido as circunstancias o 1º SGT PM (...) na tentativa de deter Antônio utilizou a arma cautelada para o serviço e efetuou dois disparos de arma de fogo, resultando em seu óbito ainda no local da ocorrência. O Oficial Encarregado do (...inquérito...) concluiu em seu Relatório, que com base nas provas periciais e testemunhais, ficando comprovado a materialidade e a autoria do crime de homicídio, tendo como autor o 1º SGT PM (...) e vitima o civil Antônio Edson Valente, entretanto, ressalta que as circunstâncias em que ocorreram o crime, existem as causas legais de excludente de ilicitude..."
(...)
É, a Senhora numa intromissão escranzinada, com apenas uma frase: "Se entrega, Vagabundo!" gerou a morte do civil e trouxe um problemão para o militar.
Como disse o Coringa:
"A loucura é como a gravidade, só precisa de um empurrãozinho..."
Ou como afirmou o Rei Salomão no livro bíblico de Provérbios:
"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto". - Provérbios 18:21
Absolutum.
"... Antônio Edson Valente, vulgo “Alex”, utilizando-se de uma arma branca, ameaçava matar sua companheira (...) e o enteado (...) . No local, o Sargento PM (...) teria verbalizado no sentido de fazer com que Antônio Edson largasse a arma e se entregasse, mas como o infrator encontrava-se alterado, inclusive desferindo golpes de faca em seu próprio corpo, não acatou a ordem policial. Então, durante a negociação, apareceu no local a Sra. (... agente do caos) e gritou o seguinte: “se entrega vagabundo!”, nisso Antônio Edson partiu para cima de (...) ameaçando matá-la, foi quando o Sargento PM (...), objetivando cessar a agressão, efetuou um disparo para cima, mas como o agressor continuou avançando na direção da testemunha, o Sargento efetuou um outro disparo, o qual veio atingir o peito esquerdo de Antônio Edson, (na reportagem linkada diz-se que foi no abdômen) o que resultou na morte da vítima ainda no local da ocorrência. Na oportunidade, o Sgt PM (..), após registrar as ocorrências, se apresentou espontaneamente à autoridade policial.
Das diligências realizadas, verificou-se que no dia 30/10/2011, os policiais militares: 1º SGT PM (...) e o CB PM (...) estavam de serviço de Rádio Patrulha, no DPM de (...), quando por volta das 12h30min, foram acionados para atender uma ocorrência de “tentativa de homicídio” na rua (...), nº (...), centro. No local os policiais encontraram Antônio Edson Valente, vulgo “Alex”, no interior da residência, completamente alterado e agressivo, tendo o mesmo já se autoflagelado utilizando uma arma branca corto–contundente, e ainda estava ameaçando ceifar a vida de sua cônjuge (a reportagem diz que era amante) a Srª (...) e do enteado (...). Os policiais deram inicio a verbalização, na tentativa de convencer Antônio Edson a se entregar e ser levado até o hospital para tratar das suas lesões, o qual após uma longa negociação concordou em acompanhar os policiais, na condição de ir no banco da frente da viatura, o que foi aceito pelos policiais militares, (situação resolvida, conflito solucionado e então...) porém no momento que Antônio abria a porta do veículo, apareceu no local a Srª (...a agente do caos) , desafeto de Antônio, e começou a agredi-lo verbalmente, gerando descontrole e fúria em Antônio que se voltou correndo em direção da mesma para agredi-la e devido as circunstancias o 1º SGT PM (...) na tentativa de deter Antônio utilizou a arma cautelada para o serviço e efetuou dois disparos de arma de fogo, resultando em seu óbito ainda no local da ocorrência. O Oficial Encarregado do (...inquérito...) concluiu em seu Relatório, que com base nas provas periciais e testemunhais, ficando comprovado a materialidade e a autoria do crime de homicídio, tendo como autor o 1º SGT PM (...) e vitima o civil Antônio Edson Valente, entretanto, ressalta que as circunstâncias em que ocorreram o crime, existem as causas legais de excludente de ilicitude..."
(...)
É, a Senhora numa intromissão escranzinada, com apenas uma frase: "Se entrega, Vagabundo!" gerou a morte do civil e trouxe um problemão para o militar.
Como disse o Coringa:
"A loucura é como a gravidade, só precisa de um empurrãozinho..."
Ou como afirmou o Rei Salomão no livro bíblico de Provérbios:
"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto". - Provérbios 18:21
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