Este eu comprei nas Lojas Americanas aqui em minha cidadinha. RELIGIÃO PARA ATEUS de Alain Botton. De acordo com o Escritor, o objetivo do livro não é precisamente trazer uma confirmação lógico-científica de que Deus não existe (foi o que eu entendi até agora) mas uma tentativa de criar um método de extrair para uma SOCIEDADE SECULARIZADA ATEÍSTICA as coisas boas da RELIGIÃO, como por exemplo as músicas, arquiteturas, pinturas e etc. Uma cultura sem base metafísica, sem sobrenatural. Pinturas sem anjos ou demonios, ou seja o escritor que criar um mundo ATEU mas com os benefícios que a religião proporcionou à humanidade ao longo da história, extrair uma espécie de TECNOLOGIA ESPIRITUAL ou de origem espiritual. Ele quer comer o abacate apenas, sem o caroço duro no núcleo, que para ele é DEUS. Um absurdo para ele. Só gostaria de saber por qual outro motivo se contruiria um colosso destes se não fosse para homenagear a melhor de todas as criaturas que Deus jamais criou em todos os tempos e lugares. A rainha do anjos.
Para o que ou quem um ATEU construiria um monumento, uma homenagem permanente? Espero encontrar a resposta no transcorrer da leitura deste livro. Achei um livro instigante e o coloquei na dianteira de meus afazeres postergando outras pesquisas. Desde já antevejo no autor um filhotinho do Anticristo, um mamolengozinho dele, um bonequinho de ventríloco propagando os objetivos da Besta-fera futura. Besta é animal de carga. Para o ateu o homem é só mais um animal. E uma sociedade secularizada, ateística, sem transcendência, sem sobrenatural é o que deverá ser criada. Uma CIVILIZAÇÃO DA IMANÊNCIA TOTAL, da TERRESTRIALIDADE ABSOLUTA como disse um tal de Grasmci, onde a população condicionada plavloviana e behavioristicamente marcada como gado não deixará de ser um povo marcado, ei, povo feliz! como disse o poeta, mas feliz com a cultura, arte e etc que as religiões extintas deixaram como um manto de um crucificado que os soldados disputam. Destruir a APREGOADA CONEXÃO COM O SOBRENATURAL como disse Skinner é a sacação que este filho de judeus ateus pretende trazer ao reino das idéias. Tendo tido uma familia feliz balizada pelas estruturas psicosociais advindas da comunidade judaica, mas sem a crença em Deus, o escritor que dar ao mundo a expansão de sua singularidade idiosincrática abrangendo toda a civilização, se aliando inconscientemente com objetivos antigos e maiores e de potestades de magnitude temíveis. Mas vamos lá senhor Alain Botton, sua premissa é saborosa admito, e sua proposta é criativa e instigante. Vamos ler. Advertido das penas cominadas ao falso testemunho, inquirido respondeu que...
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LENDO O LIVRO
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Mesmo este monumento não sendo dedicado a seres sobrenaturais, foi dedicado a uma criatura muito amada.... (esposa)
Uma civilização sem transcendência, uma cultura animalesca terrestrializada... hum.... como seria?
LENDO O LIVRO (11/05/2017)
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Ao contrário de um outro livro que eu tinha tentado ler chamado A LEITURA PROFÉTICA DA HISTÓRIA que admitindo a premissa da transcendência temporariamente apenas como uma projeção 'egóiga" gnóstica para transmutar o mundo a sua vontade usando como desculpa a injustiça social, um livro que usa uma língua de cobra bifurcada cujo contorcionismo de partes contraditórias mescladas raia uma obra prima de duplicidade, uma esquizofrenia monstruosa, este outro livro aqui, que apreciamos no momento tem o direito ao elogio por ser sincero, direto, honesto, mostrando a que veio, não sinuoso, pegajoso como o outro. Ao passo que Religião para ateus diz escancaradamente que quer fechar a metafisica e usar o que sobrar de bom que por ventura possa ter vindo, ou ser eco de regiões sobrenaturais para si, Leitura profética rotaciona a cosmovisão e imanentiza o transcendente usando de malabarismos contrainiciáticos terríveis. Não me admira da Virgem Santíssima em La Salette chamar os teologos da libertação de cloacas de impureza. Sempre preferi os positivistas/iluministas aos socialistas/comunistas pelo fato de os primeiros serem demonios menores, tendo aparentemente o brilho excelso da honestida e sinceridade. No caso dos dois livros em um, o ateus quer que você seja um animal sem alma, no caso do teólogo da libertação, ele quer que você seja um demonio vendo tudo pelo avesso, o primeiro amputa o céu da terra, o segundo troca um pelo outro.
Ao contrário de um outro livro que eu tinha tentado ler chamado A LEITURA PROFÉTICA DA HISTÓRIA que admitindo a premissa da transcendência temporariamente apenas como uma projeção 'egóiga" gnóstica para transmutar o mundo a sua vontade usando como desculpa a injustiça social, um livro que usa uma língua de cobra bifurcada cujo contorcionismo de partes contraditórias mescladas raia uma obra prima de duplicidade, uma esquizofrenia monstruosa, este outro livro aqui, que apreciamos no momento tem o direito ao elogio por ser sincero, direto, honesto, mostrando a que veio, não sinuoso, pegajoso como o outro. Ao passo que Religião para ateus diz escancaradamente que quer fechar a metafisica e usar o que sobrar de bom que por ventura possa ter vindo, ou ser eco de regiões sobrenaturais para si, Leitura profética rotaciona a cosmovisão e imanentiza o transcendente usando de malabarismos contrainiciáticos terríveis. Não me admira da Virgem Santíssima em La Salette chamar os teologos da libertação de cloacas de impureza. Sempre preferi os positivistas/iluministas aos socialistas/comunistas pelo fato de os primeiros serem demonios menores, tendo aparentemente o brilho excelso da honestida e sinceridade. No caso dos dois livros em um, o ateus quer que você seja um animal sem alma, no caso do teólogo da libertação, ele quer que você seja um demonio vendo tudo pelo avesso, o primeiro amputa o céu da terra, o segundo troca um pelo outro.
Na página 10 o autor mostra uma imagem, um quadro de Santa Inês e afirma que ela provavelmente era apenas uma pessoa bem legal. Quantos pessoas bem legais, pergunto eu, se enclausuram em um convento e sacrificam a vida social e familiar por uma coisa sobrenatural suprasensível?
Na página 11 a premissa principal é honestamente exposta:
"...nenhuma religião é verdadeira num sentido "concedida-por-Deus"..."
Na página 12 o escritor deixar escapar o fantasma de seus pesadelos, ou seria seu bode expiatório que precisa ser sacrificado para a vinda do mundo perfeito?:
"Num mundo ameaçado por fundamentalistas religiosos ou seculares, deve ser possível equilibrar uma rejeição da fé e uma reverência seletiva por rituais e conceitos religiosos."
"...pode haver uma maneira de me relacionar com a religião sem precisar endossar seu conteúdo sobrenatural".
Pergunto eu, sem sobrenatural com que coisa ele se relacionaria dizendo que era religião? Uma religião como o próprio nome diz é uma ligação com o Céu, com o Tal, com o Nirvana, com Alá, com Jeová, etc. Que coisa seria esta que ligaria imanência com imanência, como uma ouroboros se fechando num curto-circuito? Ou existe uma virgem por trás e acima de uma representação tridimensional miniaturizada, como ele define as imagens, ou não tem sentido, não há vantagem alguma você ter aquela imagem...
Se não é para erguer estátuas e monumentos, edifícios e construções para entes maiores do que nós, pelo menos idealmente, para quem ergueriamos estes colossos? Para Lenin, Stalin, Hitler? Quem sabe este aqui?
Se não é para erguer estátuas e monumentos, edifícios e construções para entes maiores do que nós, pelo menos idealmente, para quem ergueriamos estes colossos? Para Lenin, Stalin, Hitler? Quem sabe este aqui?
Na página 17: "...é difícil não ficar fascinado por exemplos dos movimentos de maior sucesso educacional e intelectual que o planeta já testemunhou". Isto diz ela das religiões.
E na página 23 uma observaçãozinha dela que não tem muita coisa haver com o assunto mais achei interessante e verrosímil: "A SOCIABILIDADE PARECE TER UMA RELAÇÃO INVERSA À DENSIDADE DA POPULAÇÃO." Exato cara!
E sobre o mundo moderno: "Trancados em nossos casulos privados, a mídia passou a ser a principal maneira de imaginar como são as outras pessoas e como consequência, esperamos que todos os estranhos sejam assassinos, golpistas ou pedófilos - o que reforça o impulso de confiar apenas nos poucos indivíduos que já foram selecionados por redes familiares e de classes."
Na página 27: "Uma missa católica não é, com certeza, o habitat ideal para um ateu. Muito do que se diz é ofensivo à razão ou simplesmente incompreensível." - Tirando provavelmente o dogma do deus que é um e três ao mesmo tempo não vejo nada de ofensivo a razão ou lógica ou que seja incompreensível. Uma dimensão de pura cognição, pensamentos e sentimentos separados da matéria, não como epifenômeno, mas fundamentados em si mesmos, um INTELECTO sem base biológica, orgânica mas de outra natureza desconhecida, mas que provisoriamente damos o nome de espiritual não me é ofensivo a razão nem acho que seja incompreensível. Uma analógia imperfeita: O Cêrebro é o mundo material e a mente o espiritual, a terra e o céu. As religiões jamais transgridem o principio de indentidade, de não contradição ou terceiro excluido. Um machado flutuar não é insano se outra força estiver atuando, como o magnetismo por exemplo.
E aqui um negócio que achei poético, falando o escritor sobre religiões:
"Elas nos dão versos para recitar e músicas para cantar enquanto nos transportam através das regiões traiçoeiras das nossas mente"
Na página 56 o escritor nos choca com uma orgia explícita em um restaurante dizendo que poderia ser a substituição dos velhos Ágapes antigos.
Na 79: "O catolicismo percebe que há uma vantagem em sermos capazes de ver nossos amigos ideais espalhados pela casa em representações tridimensionais miniaturizadas." - É exatamente assim que eu as encarava e ao contrário dos protestantes em nenhum momento jamais achei que fossem outra coisa e com um pequeno diferencial do escritor estes amigos além de serem ideais também são reais. As imagens são apenas representações, é que saber de algo mais? Eu nem mesmo acho que os santos sejam humanóides, pois só o que tem figura é o que existe no espaço-tempo e é submetido aos sentidos. Eu não concebo Jesus ou Nossa Senhora com braços, pernas ou olhos... São pura subjetividade, só não mais puros porque não são Deus e por isto de alguma forma para Ele também são objetos.
Na pagina 107 uma coisa realmente esquisita, em um relicário o queixo de Santo Antônio de Padúa (c.1350) que segundo o autor e presumo que ele aprendeu dos católicos tinha uma lábia poderosa:
Com todo respeito, é esquisito.
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"Como este capítulo sugeriu, a cultura está mais que devidamente equipada para confrontar nossos dilemas sem precisar se apoiar em dogmas religiosos."
Cultura x Dogmas religiosos. Pelos séculos dos séculos, desde priscas eras em que o homem deambulou pela face da terra não só os dogmas mas também, os ritos e mandamentos advindos deles vieram de uma raiz presumidamente transcendental. A cultura devidamente equipada para confrontar nossos dilemas sem apoio de Dogmas desde que o mundo é mundo foram:
A da revolução francesa positivista-iluminista
A do comunismo
O nazismo tinha um negócio meio espirita.
E estas culturas só trouxeram morte e destruição.
Se o homem é bicho, acabou, ateu!
Sempre antes de estas culturas tentarem ser iniciadas uma senhora espectral contrarevolucionária já entra em ação avisando que a vaca irá para o brejo.
"Os maus livros abundarão sobre a Terra, e os espíritos das trevas espalharão por toda parte um relaxamento universal em tudo o que se refere ao serviço de Deus". - La Salette
Ela tá falando deste livro mesmo opá! Mas no caso deste não é relaxar, é extinguir mesmo.
"Os governantes civis terão todos um mesmo objetivo que consistirá em abolir e fazer dessaparecer TODO PRINCÍPIO RELIGIOSO, para dar lugar ao MATERIALISMO, ao ATEÍSMO, ao espiritismo e a toda espécie de vícios." (Aparição da Senhora de La Salette).
-E você ainda não acredita em profecias (nem mesmo no efeito nostradamus?) sendo que neste caso este livreto cumpre a risca o que disse aVirgem Santíssima a mais de um século atrás.
prossegue
Um comentário:
Tudo bem, entendi que Vossa Senhoria não é ateu. Muito pelo contrário.
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