quinta-feira, 23 de abril de 2015

TRACINHOS ESTÉTICOS MANIQUEÍSTAS

Sempre achei curioso o fato de nas ficções, lendas, narrativas, filmes, desenhos animados, gibis, etc e etc, os BONS serem BELOS e os MAUS serem FEIOS, e quanto mais bons (MELHORES) mais belos e quanto mais feios mais maus(PIORES). Como se um desengonço e desorganização físicas, orgânicas ou mesmo apenas faciais tivesse realmente algo muito pertinente a um desequilibrio psíquico, uma má-vontade, uma pervesidade, iniquidade, impiedade etc e coisa e tal. Vou pensar mais sobre isto e um dia talvez quem sabe possa compartilhar algo aqui com algum hipotético leitor. Não pretendo neste momento me aprofundar em elocubrações, em mentações nenhuma. Estou com preguiça de ler e sondar terabits culturais arquivados na minha rede neural mnemónica em busca de padrões estéticos/éticos ou seja lá o que for. Deixa para outro dia. Hoje estou assim meio Zen, (Eu não bebo mas parece que estou...
...tangenciando o Nirvana) leve, parecendo como se tivesse refrescado os pensamentos. Mas se me permite compartilhar  um fragmento de intelecção, a título assim de brincadeira, meio sem nenhuma seriedade só por passatempo mesmo, vou mencionar uma dualidade antagônica e cômica, uma antítese estética engraçada que possui um pouquinho de relação (muito pouquinho) com o tema da estética-ética que talvez fale um dia. Já tinha percebido isto, mas não sei onde ouvi alguém falando nisto, mas não fui eu o primeiro a verbalizar o assunto em tela. A fonte deixa prá lá. É nós na fita agora. Como já adverti, divertir é o meu objetivo neste agora atualizado no momento. O caso que pretendo demonstrar é uma curiosa antítese que se estabelece quando contemplo duas formas de anomalias estéticas, uma feia/mau e outra bonitinha/boa. O negócio, sem mais rodeios é o seguinte...
Existem dois tipos de zarolhos ( aqui na minha zona habitativa a gente chama de ZANÓIO). Um tipo de estrabismo eu acho bonitinho o outro eu acho esquisito. Eu até mesmo tinha vontade de ter uma namoradinha com o tipo 1 de estrabismo que é o convergente.  É sério, eu acho charmoso, uma fofura, uma mulher meio vesguinha. Imagina naquela ora de máxima aderência corporal olhar para os olhinhos vesgos dela!? Existem muitas, inclusive atrizes (por que não atoras?) famosas brasileiras que apresentam o estrabismo convergente do bem, (Devia ter um sinal além do de interrogação e exclamação, o de gozação para indicar que estamos brincando). Elas são lindas e o fato de serem zarolhas dá aquele charme a mais. (Veja no Senhor Google: Famosas vesgas ou Atrizes Estrabismo). Vou dar só um exemplo... Clique no link.
VESGA MAIS GATA DO MUNDO
Olha para mim com estes olhinhos meio desengonçados! 


Este é o Estrabismo convergente que seria o do Bem. Do Bem para quem vê de fora, para o portador deve ser desagradável.  Ao passo que esta endotropia ocular não prejudique muito o seu portador e até mesmo o ajude socialmente, existe um outro tipo de astigmatismo, digo, estrabismo que... Vixe Maria... é mesmo esquisito e dá um ar de Extraterrestre ao seu portador. O estrabismo divergente ou exotrópico. Não vou comentar nada, só olhe...

Deu para sentir o drama? Os Zanóios do mal? Mas vamos redimir eles (redimi-los). Pensamentos, sentimentos e vontade são invisíveis. E "o essencial é invisível aos olhos". Aleijadinho, rogai por nós, quem redimirá os zarolhos do mal?
Quem redime é o Redentor é claro. Por que Aleijadinho fazia desta forma? Deixa prá lá...

Saindo do reino visual, das estéticas oculares vamos para as auriculares. Sim eu descobri (ou inventei?) uma dialética ética/estética  na orelhas. Assim como existem os vesgos do bem e do mal, alguns padrões olherais podem dar um aspecto sinistro diabólico ao seu portador e também no formato contrário, um aspecto de bondade.

Para as orelhas do bem tenho apenas um exemplo. o Senhor Tathagata, o Buda, parece até que a mãe dele puxou tanto as  suas orelhas que ele se iluminou em decorrência desta ascesse. (Tá bom...foi por causa dos brincos.). Mas temos também como exemplo as orelhas com os lóbulos hipertrofiados dos idosos de todo mundo. Sim quando envelhecemos nossas orelhas crescem. Orelha grande simboliza sabedoria por isso.
Se este tipo de orelha, seria do Bem, digamos assim, as orelhas felíneas, caninas, élficas, Spokianas, seriam as do mal, como o são as próprias orelhas do Capeta. (No mínimo dá um ar de traquinagem)

Vamos então resumir e esquematizar:

Podem existir combinações várias...
É melhor eu ir parando por aqui. Senão vou começar a pensar (Viajar na maionese?) em outras partes da anatomia humana em um contexto ético/estético... hum...orelha de abano....olho de bomba....há há há!!!

Absolutum

quinta-feira, 16 de abril de 2015

A FORÇA ATIVA

“May the For be with you!” , É, que a Força esteja com vocês! Vocês sabem de onde vêm esta frase e o que ela significa. Para mim pessoalmente ela faz parte do melhor filme de todos os tempos (pelo menos até agora). O que seria de Star Wars sem a Força? Apenas um filme de ficção científica. Quando digo ficção científica digo ficção de CIÊNCIA. E todos nós sabemos que a CIÊNCIA é meio agnóstica (e gnóstica), ou  mesmo atéia e Iluminista. Só a Razão deve imperar ou seu contraponto, a Experiência. O que isto tem haver com um filme que mostra uma religião um pouco budista, um pouco taoísta, um pouco hinduísta, meio maniqueísta, que mostra as almas dos cavaleiros Jedi vivas depois que seus corpos morrem, ou mesmo Yoda dissolvendo-se materialmente e transmutando-se em outro ser noutra dimensão?  A TECNOLOGIA avançada não é o maior motivo de fascinação do filme. A pluralidade de Mundos e a infinitude de seres multiespécies pode ser um dos motivos do encanto da película. Mas sem a FORÇA Guerra nas Estrelas não seria o mesmo. Como disse antes, seria apenas um filme de Ficção CIENTÍFICA e não também um filme de FICÇÃO RELIGIOSA (que tal alguém inventar o gênero) digamos assim. Pois a FORÇA é uma religião imaginária criada para um mundo fantástico, mesmo com a desculpa da TECNOLOGIA para muitas coisas,  as coisas que os cavaleiros Jedis fazem e os Siths, são realmente impressionantes,  transcendentes e metafísicas (além da física). Ou seja ultrapassam o domínio da RAZÃO e da EXPERIÊNCIA (das ciências). Têm o negócio das Midi-chlorians (amebinhas budistas) para tentar dar uma desculpazinha mas não convence. Embora todos os filmes de ficção fantástica e muitos de ficção científica aleguem para os efeitos sobrenaturais (supra-físicos) outras forças sutis da natureza (que seriam também físicas, mas menos densas, indetectáveis) isto é, a MAGIA, muitos poucos conseguem ultrapassar os limites da tecnologia-ciência alcançando a magia e chegando enfim a apresentar uma religião (mesmo que teórica-imaginária). Suponho que Star Wars faz (ou seria faça?) isto, e Duna de Paul Moad´Dib também. Digo isto   porque, como faz Luke Skywalker no planeta Dagobah ao ver o futuro de seus amigos sofrendo na cidade atmosférica de Bespin, prever o futuro ou possibilidades de futuro é algo além do tempo e do espaço, além de tudo. Atingindo algo eterno. Que é exatamente de onde veio a religião (ou dizem que veio). E se é a Força que possibilita isto, já não é uma simples magia (forças sutis da natureza) é algo supranatural, sobrenatural, atemporal, inespacial, ou seja, a Força é uma imitação caricatural e canhestra de algo parecido com uma religião, meio um Tao, o Absoluto e etc. Não é um deus pessoal mas mesmo assim algo transcendente e infinito. Uma mistura exótica de religiões orientais inserida num mudo tecnotrónico avançado. Não preciso  acrescentar mais gotinhas de caracteres no oceano da rede mundial de computadores tentando mostra o que é a Força (ou o que eu acho que sei que ela é) se você pode ir no Google e meandrando, saber que assunto é este  não é mesmo? E beleza! A continuação do filme tá chegando aí este ano (O Despertar da Força), que Deus queira que estejamos vivos até lá para saborear esta aventura. (Parece que lá do outro mundo não possamos acessar o que acontece neste mundo sublunar a não ser com permissão de Deus (através dele) e acho que ele não aprovaria um requerimento para assistir um simples filme. Lá embaixo, num grãozinho infinitesimal. Isto se eu escapar da malha  rendilhada de ilusão e desejos do Tinhoso.)


QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ!



Mas esta postagem não terminou ainda, gostaria de compartilhar neste pequeno meu querido diário intelectual/cultural aberto ao público uma pequeno curiosidade que possui algo a ver com o assunto sobre a Força. Lembra lá em cima no título da postagem que eu coloquei FORÇA ATIVA? É que eu estava pensando noutra religião além daquela dos Jedis ficcionais e reais que também cultua uma coisa mística, neste caso uma energia inconsciente que emana de Deus. Eles chamam ela (chamam-na?) de Força Ativa mesmo. Que força ativa é esta? Se depois do Judaísmo veio o Jediísmo, que adora uma força impessoal, uma dissidência da Igreja Adventista também adora uma força impessoal chamada de Força Ativa, a diferença do Jediísmo é que esta força emana de Jeová, é o Espirito Santo, que para este grupo que menciono foi usado por Jeová para criar todo o Universo. 

Na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas que é a Bíblia que eles usam em Gênesis 1:1 consta:"...e a Força Ativa de Deus se movia por cima da superfície das águas". É sério, eu não estou brincando. Eles já começam distorcendo a Bíblia desde o primeiro versículo. Eles criaram esta Bíblia (bizarra) para que se  amoldasse as suas doutrinas iniciadas por um pastorzinho barbudo americano. Na doutrina da Trindade Católica, Deus é formado pelo triângulo Pai, Filho e Espírito Santo, todos pessoais. Na doutrina desse povo que menciono o Pai usa o Espirito Santo como uma coisa não senciente, tipo assim como a energia elétrica. Transformando o Espirito Santo na Força de Star Wars (com a diferença de que o controle do primeiro somente se efetuando por Jeová) cometendo assim os escritores deste livro o pecado que não será perdoado nem neste século nem no vindouro. Além de fazerem de sua doutrina um motivo de chacota.
São as linhas tênues entre a realidade/sanidade e a fantasia/loucura.


Se você acha que a religião em si é uma fantasia/insanidade parabéns. Está entre uma minoria de milhões, que entre bilhões ao longo de toda a história e em todos os lugares achavam que a vida sem um futuro post mortem é que era uma fantasia/insanidade.

Absolutum (Acabado).

segunda-feira, 13 de abril de 2015

NOTINHA IRRISÓRIA


É verdade, esta é uma uma notinha irrisória como tantas outras que existem por aí. Mas, a final de contas o que irrisório significa mesmo? Durante muito tempo eu vinha lendo esta palavra em um local aqui em outro local ali e entendia seu significado e seus sinônimos. Isto era o que eu pensava. Vejamos: Uma quantia irrisória... a população de Cristãos é irrisória nos países Muçulmanos....Este valor que você me deu é irrisório. A casinha dela era irrisória... e por aí vai. Eu sempre lia esta palavra dentro de um contexto quantitativo ou mesmo às vezes qualitativo. E sem nunca procurar o significado desta palavra no dicionário eu preenchia ela com uma carga de significado ad hoc que a contaminava pela contexto em que ela estava. Um "significante vazio" que era inundado pelo significado das outras palavras que estavam a sua volta. Um pontinho de vazio no meio de um círculo denso e pleno. Então passaram-se durações indefinidas e um dia desses eu nem mesmo sei o motivo abri o dicionário (o códice palpável mesmo) e fui verificar o real significado desta palavrinha sem importância.  Na minha cabeça eu achava que irrisório era  como algo de baixo valor, pequeno, pouco, pobre, ééé... miúdo, insignificante. Quase sempre algo vinculado a matemática, peso, quantidade, medidas e etc.  Mas ledo engano. Eu li textos e mais texto durante eõs com uma micro-exatidão distorcida. Uma distorção irrisória mas me deixava como um nano-zumbi na inconsciência da plena realidade que o Escritor queria me expor como seu Leitor. Neste fragmento que inteligia o Escritor enviava uma coisa e eu distorcia e recebia outra criada pelo tapa buraco imaginário que sanava o pequeno defeito no meu patrimônio vocabular. Um cheque sem fundo que minha imaginação passava para suprir meu saldo negativo na minha conta vocabulária. Eu admito, sou burro mesmo e hoje fiz uma autoconstatação de que como eu fiz com essa palavrinha irrisória devo ter feito com muitas outras, não sei qual a porcentagem de meu patrimônio vocabular é apenas um fantasma, um vampiro que suga o significado do contexto em que habita nos textos, a pretexto de suprir uma falha minha. Mas meu consolo é que eu tenho certeza que excetuando-se filólogos uma esmagadora maioria (eita expressãozinha batida) não sabe a origem ou a etimologia da maioria das palavras que usa.  Se você soubesse o que aqui na minha região significa a palavra periquito! Sim eu não sei o que a pobre avezinha irrisória tem haver mesmo de longe com o objeto anatômico que a ave empresta seu nome para nomear. Nós usamos ou ab usamos de palavras que colhem o significado do ar, do contexto, como um buraco negro sugando  matéria a sua volta. 
Mas o que quer dizer mesmo a palavra irrisório?

Quer dizer : burlesco, cômico, derrisório, grotesco, ridículo e risível

Adjetivo. Que possui irrisão – ação de rir com intuito de desdenhar ou de menosprezar.
Que, por sua insignificância, provoca riso ou escárnio: quantia irrisória.
Coisa insignificante, ordinária, que não possui importância alguma: ordenado irrisório.
(Etm. do latim: irrisorius)

O único sinônimo que  eu acertava era o: INSIGNIFICANTE

Embora eu não tenha de todo errado o alvo semântico da palavra quando atribuia a ela algo matemático-quantitativo na verdade ela quer dizer algo tão ridículo que provoca riso.  

Absolutum.

domingo, 5 de abril de 2015

A JANELA SAGRADA DO LESTE


Para missionários cristãos existe um conceito técnico-geográfico no âmbito das religiões, e digo, das grandes religiões da humanidade, que nomeia uma região do mundo que foi menos cristianizada, onde o cristianismo é minoria insignificante, às vezes sujeito a perseguições e discriminações violentas. Onde, na sua visão, é preciso que se lance as redes da pesca de almas para Cristo com mais intensidade. Este conceito dos missionários que agora exponho é a chamada JANELA 10/40, um gigantesco retângulo emoldurando vastas regiões do mundo onde a  religião do Carpinteiro do Universo não teve uma profunda penetração, nem no passado nem agora. É curioso que o cristianismo, originado dentro desta mesma janela, não a tenha dominado como fez no restante do mundo e ido surpreendentemente se instalar em áreas de povos não semitas e sim jaféticos, indo como uma imensa ameba (com todo respeito) fagocitando as culturas e religiões tribais europeias, deixando de fazer o mesmo na Palestina de onde se originou ou nas vizinhas África e Arábias. Existem cristãos nestes lugares, mas são minorias. Não dominando a região onde se originou, deixando isto para o Judaísmo e o Islamismo, o Cristianismo pulou o Grande Mar (Mediterrâneo) e foi sentar bases na Europa definitivamente e posteriormente se espalhado pelo mundo indo de carona nas grandes navegações e com isso tomando de conta das Américas e o resto do mundo, menos a dita janela 10/40 de onde ele saiu.
Não sei e também nunca li em lugar nenhum o motivo de o Cristianismo não ter tomado de conta da Península Arábica e indo avançando em direção ao Oriente. Naquela época inicial não havia o Islã embora o Hinduísmo a época já estava contando milênios. Não arrebanhando o povo de Moisés foi para o norte além-mar. E...é interessante, ele se desenvolveu nos primórdios em volta do Mar Mediterrâneo, depois subiu para o resto da Europa e recuou no norte da Africa, neste caso pelos ataques sarracenos. Veja este vídeo :

A HISTÓRIA DAS RELIGIÕES



Vendo a animação podemos observar um curioso desenvolvimento da expansão do Meme Cristão (concedamos) que simplesmente foi expulso da Janela 10/40 e se espalhou por todo o Globo, menos nesta janela. Missionários não faltaram, foram até mesmo no extremíssimo Oriente e em algumas partes da África advinha quem foi servido no almoço? Mas nesta região das coordenadas 10/40 o Cristianismo simplesmente não pegou. Por que será?


Eu também não sei, mas podemos aventar uma proto-teoria provisória (hipótese). O Cristianismo não fincou raízes no Oriente de onde surgiu porque como o seu fundador mesmo disse, o Cristianismo estava atrás das ovelhas perdidas da casa de Israel (refugos ou extraviados do Judaísmo). Sua cata era individual, buscava pessoas insatisfeitas com suas religiões tradicionais. Ou seja, a rede de arrasto cristã não objetivava uma nação, uma cultura, um aglomerado urbano sólido, subverter uma civilização e transmutá-la. Não fez isto em Israel, nem em nenhuma Civilização Oriental. Estava atrás tão somente da Ovelha Perdida, da moedinha perdida, do filho  pródigo que abandonara instituições milenares e tradicionais, da alma individual que arriscava cair em danação. Cristo ( o médico) não veio procurar os sãos, mas os doentes. Veio recolher os párias sociais, os inadaptados, os rejeitados, os pecadores, os lascados mesmo. Ué, não foi isto o que ele sempre disse? 

Moisés fundou Israel, Maomé fundou a Civilização Islâmica. Jesus não exatamente fundou uma Civilização Cristã. Este não foi o objetivo principal.  Talvez por isto o Cristianismo não vingou na janela 10/40 por ser muito antiga e estabilizada civilizacional e religiosamente. Então, excetuando-se a civilização Romana que o Cristianismo digeriu, ele avançou pelo mundo incorporando todas as CULTURAS TRIBAIS. Transmutando os seus usos e costumes, ritos e cultos pagãos em coisas cristãs, realmente fagocitando  e assimilando tudo. Ao passo que os canibais comiam os missionários, a religião dos missionários comia a cultura do canibais. (Veja um exemplo  disto neste texto aqui que critica o Catolicismo por ter durante milênios absorvido costume de povos que converteu:  

Os Feriados de Origem Pagã e Como Foram Adotados no Mundo Ocidental)

Malvadeza dos católicos? Que tal trocar este sacrifício:






por este?:




Realmente acho que é melhor. Mas retrogradando um pouquinho no que falávamos sobre o Cristianismo veja isto: 


"Tanto o Judaísmo quanto o Hinduísmo possuem meios de exteriorização de sua tradição, para que o indivíduo possa vê-la e assimilá-la posteriormente. Isso é algo que o Cristianismo não dispõe. Todas as sociedades cristãs foram modeladas temporalmente pelos costumes locais. A Europa Medieval espiritualmente foi moldada pelo Cristianismo, mas temporalmente as instituições não se originavam do Cristianismo. Há uma descontinuidade entre o Cristianismo enquanto religião e as sociedades cristãs. As sociedades são arranjos provisórios para facilitar a vida cristã dos sujeitos dessas sociedades. É como um quarto de hotel: você até pode adaptar uma coisa ou outra para sua estadia, mas o quarto não será a expressão da sua personalidade, como seria uma casa, por exemplo. É isto que Cristo quis dizer com "Meu Reino não é deste mundo...". (Fonte)

Tendo isto em vista fica mais suave entender porque era tão difícil para o Cristianismo inicial (e mesmo hoje) penetrar e dominar as sociedades antigas, de instituições sólidas, como os vizinhos Egito e a Babilônia. O Judaísmo escaneou o Cristianismo e passou o antivírus. Imagina a antiquíssima Ìndia. Só não entendo por que o Cristianismo não dominou a península tribal arábica contando com 630 anos de vantagem no páreo. (Páreo de Pégasos alados para ficar mais honroso)


Continuando a citação:


"Só tinha um meio de ter uma amostra do que é Cristianismo e por que deveria ter aquilo: os exemplos de santidade. Cristo não propõe a seus discípulos imediatos (apóstolos) meios de regenerar a sociedade. A história do Cristianismo não é a história das sociedades cristãs, mas é a história dos santos. Também não é a história dos padres, bispos e papas. Como ser cristão é uma realidade interna, e não externa, há um meio diferente para identificar quem é cristão: amar-vos uns aos outros como eu vos amei. Por isso não há "maus cristãos", mas "falsos cristãos".(Fonte)

Tendo isto na mente a impenetrabilidade da janela 10/40 fica mais fácil de ser entendida e o sucesso do Cristianismo face as culturas tribais de todo o mundo, menos Roma. Ao reboque dos governos e instituições imperialistas/colonialistas que se espalharam pelo mundo o Cristianismo foi se expandindo junto com o Estado nacional do qual era "aliado". As citações acima também elucidam o motivo, o  por quê de  o Cristianismo não ter dominado a Índia mesmo o fato de a Inglaterra cristã a ter dominado e ocupado por uma longa duração de tempo. Sendo muito difícil uma Cristianoformação do ambiente cultural da India, que tinha uma atsmosfera espiritual muito densa para uma religião cujo "reino não fosse desse mundo", o Cristianismo logrou sucesso nas Américas em tribos culturalmente mais rarefeitas e fragmentárias. Talvez se constantino não tivesse oficializado o Cristianismo em Roma seu destino teria seria outro. Não teria conseguido assimilar a cultura romana.  E se a mensagem cristã fosse dar a Deus o que é de Deus e dar a Deus mesmo o que é de Cézar, o como fez Maomé (Mohamed?)  sendo um lider secular e religioso unificando as tribos árabes , quase com certeza o Cristianismo teria conquistado a Penísula Arábica e quem sabe, não haveria hoje homens-bomba, maridos pedófilos, rostos desfigurados por ácidos, decapitações, apedrejamentos, etc.

Continuemos:

"Para entender o Cristianismo, é necessário entender os cristãos, e não suas sociedades. Quem julga o Cristianismo pelas sociedades não entendeu o que é Cristianismo. Quem não cumpre o critério para ser cristão não é discípulo do Cristo, ponto. Se há aqueles que dizem ser cristãos, mas não o são, é pelo motivo que é impossível em uma sociedade excluir os maus. Judas Iscariotis é o primeiro deles, e uma espécie de símbolo da presença de falsos cristãos em meio dos cristãos." (Fonte)

Sim, é muito interessante, prossigamos: 

"Quando Moisés resumiu o Judaísmo, ele fez isso pelos Dez Mandamentos, que são normas rígidas, precisas. Quanto Cristo resume o Cristianismo, ele o faz no Sermão da Montanha, mas não são normas rígidas, exteriormente falando. É uma diferença muito grande em relação às outras religiões: o Cristianismo não é uma proposta social ou civilizacional, mas uma proposta pessoal, para o qual há o testemunho da História de que ele funciona." (Fonte)

Xeque-mate na explicação de porque o Cristianismo não consegue vencer a maciça janela 10/40 civilizacionalmente .

Ainda:

"A primeira e segunda geração do Cristianismo (os primeiros 50 anos), quatro tipos de pessoas se convertiam: (1) os judeus que tinham consciência de ter pecado em abandonar sua relação pessoal com Deus, (2) as camadas mais pobres da população do Império Romano, isto é, pessoas com forte senso de privação, (3) membros da aristocracia romana que estavam cientes da decadência da sua classe e (4) pensadores e filósofos virtuosos de cunho helenista, que possuíam uma forte sensação de estarem separados do objeto de seu conhecimento, uma forte sensação de isolamento." (mesma fonte)

Cristo foi colhendo o dracma, a ovelha perdida e o filho pródigo sem o objetivo de Cristianoformatar a sociedade e instuições, mas sim as almas individuais. Sim, está claro isto ai...

Sendo assim, foi por isto que civilizacional e em alguns casos populacionalmente...

Cristo, o Deus encarnado...

Perdeu para Maomé ( um homem apenas, mas talvez enviado pelo próprio Deus para segurar as pontas espiritualmente enquanto o Cristianismo tomava de conta de outras áreas continentais):
Perdeu para Sidarta Gautama (Ghotama?) (Que prometeu não a Salvação que só Cristo pode dar, mas a Iluminação através de um monstruoso sacrifício  e renúncia pessoais. Sendo o Budismo uma religião muito parecida com o Cristianismo em muitos aspectos como o fato de não ter vingado no seu Pais de origem e também assim como fez Constantino, ter o Rei Assoca institucionalizado o Budismo como religião oficial possibilitando seu aumento.)


Perdeu para o Hinduísmo, que fagocitou e diluiu qualquer tentativa de aproximação do Cristianismo o tratando como mais uma forma de expressão do Sanatana Dharma, Lei Eterna.:

Mas Deus é onipotente, e sabe o que faz. Já ouviu falar da  FATOR  MELQUISEDEQUE?  


Continua...
****
******
DIGITANDO


terça-feira, 24 de março de 2015

DISTOPIA - HISTÓRIAS DISTÓPICAS

Um dia desses comprei um DVD pirata na feira com o filme de título: DIVERGENTE. O filme conta a história de um grupo de pessoas que não se enquadram numa determinada sociedade totalitária ou autoritária (este tipo de filme geralmente é ambientado no futuro, mas não sempre) e lutam contra ela numa tentativa de revolução e libertação. Este resuminho sintético (seria isto uma redundância?) do filme classifica ele (classifica-o) como uma DISTOPIA.
Distopia é o inversamente simétrico de Utopia. Os dois são irreais e não existem no nosso mundo não-ficcional (Talvez um pouco de  cada um). Ao passo que a Utopia possa ser reconhecida como um lugar de sonhos, de prazer e felicidade absolutas (lugar nenhum) a Distopia como o prefixo salienta (dis- dificuldade,  privação, negação) pode ser encarada como um lugar ruim, opressivo, manietador. Embora as histórias distópicas variem infinitamente em detalhes todas possuem as características que falei no começo. (Sobre as características de livros e filmes de distopia veja estes textos interessantes aqui: distopia 01, distopia 02 e  o melhor que achei aqui : distopia  03 ).
Diante destes textos supralinkados só posso acrescentar pouca coisa. Este gênero de romance e filme foi ( e ainda é ) um dos meus preferidos e não deixo passar batido quase nenhunzinho sequer sem assistir ou ler quando algum passa pelo radar de meu horizonte de consciência. O primeiro livro deste tipo que li foi o Admirável Mundo Novo e depois 1984. Se fosse me lembrar (lembrar-me) de todos os filmes e livros distópicos que já assisti e li levaria muito tempo para escrever a lista. É isso, eu gostcho muito deste genêro e fazendo uma retrocognição não sei (ainda) por que aprecio este tipo de história... 
Mas gostaria de acrescentar, ao mencionar distopias ainda algumas coisas.
Para mim um filme ou livro para ser considerado distópico precisa ter dois ingredientes que o caracterizam inconfundivelmente como uma distopia. Uma população controlada mental e/ou geograficamente. Ou seja em quase todas as história que eu pessoalmente considero do gênero distopia estão presentes estes dois fatores que na minha visão ampliam o circulo do gênero e fazem conglobar dentro dele mais  alguns filmes e livros que geralmente não são considerados distopias. Dois traços absolutos de uma distopia para mim: Uma sociedade aprisionada em duas membranas:


1) Barreira Ideológica/psicológica.

 2)Barreira Espacial-geográfica.


Uma população sob controle ideológico/psicológico e restrita e aprisionada e um território cujo algum individuo e posteriormente um grupo tenta escapar ou sublevar é a minha noção de uma distopia. Sendo assim o filme a VILA que não apresentar nada de tecnológico e apesar de se passar aparentemente dois séculos atrás é um filme distópico clássico para mim. Neste caso a primeira barreira, a da IGNORÂNCIA era a única. A barreira física era mantida pela barreira psicológica do temor D'AQUELES DE QUEM NÃO FALAMOS. Neste aspecto da barreira de ignorância (não sem o complemento até maior da barreira física em alguns casos)o  mesmo posso dizer do filme CUBOMaze Runner: Correr ou Morrer  entre outros. Neste tipo de filme distópico os protagonistas não são nem mesmo enganados por uma cosmovisão falsa ou uma ideologia. Eles não sabem é de absolutamente nada, nadica de nada que seja exógeno a sua sociedade ou micro-sociedade ou agrupamento de pessoas. E isso os mantem presos na distopia. Geralmente o mocinho nos filmes distópicos é o primeiro a remover esta barreira espiritual que aprisiona os membros da civilização ou sociedade distópica. Este é o passo preliminar para que depois se lute fisicamente contra as forças militares (materialização da segunda membrana) que tentarão eliminar ou restringir os protagonistas dentro da distopia. Nenhuma visão, uma visão falsa ou distorcida é o primeiro círculo de constrição que precisa ser rompido para a libertação de uma sociedade distópica (Parece com o Budismo, credo, há há). Neste sentido só não considero o filme o Show de Truman uma distopia porque não há uma sociedade no caso, mas apenas um indivíduo completamente imbecilizado pela ignorância. Se Truman tivesse uma esposa (que também não soubesse de nada) e filhos, para mim o filme já seria uma distopia. Interessante, eu não tinha ainda prestado atenção nisto mas ocorreu-me agora. Encarado desde este ponto de vista de uma distopia ser uma sociedade circunscrita por duas barreiras, uma espiritual e outra física, o filme Matrix é a pior distopia, o limite máximo que os autores de ficção já chegaram (até agora) de uma escravidão humana. Os humanos em Matrix além de terem os corpos aprisionados em casulos, (sem terem nem mesmo usado os olhos verdadeiros para enxergarem) vivem em um mundo de uma fantasia que além de ideológica, psicológica, é neurologicamente, sensitivamente falso. Nas outras distopia pelo menos as coisas materiais são verdadeiramente reais. Somente sua cosmovisão é afetada.  Um outro extremo absurdo é o mundo distópico em O PREÇO DO AMANHàonde os pobres personagens além de serem limitados psicologicamente, e também territorialmente no ESPAÇO, são limitados no TEMPO, ou seja, os mais pobres precisam trabalhar para ganhar as horas de vida para serem usadas no dia seguinte. A tônica do filme é a luta por tempo de vida. 
É engraçado, sempre que assisto um filme comprado em camelô, depois vou deixar  para minha irmã, que tem uma coleção de filmes. Ao entregar para ela divergente, ela olhou a gravura da capa do filme e perguntou :

  - "É filme de : CONTRA O SISTEMA?!" 

Ou seja, ela classifica distopias como filmes contra o sistema. Esta aí uma boa definição. 

Veja um exemplo de distopia em um conto virtual aqui: (ZIGOTO - Inocência Controle Rígido) onde o título já descreve que uma forma de controle da elite distópica é manter os membros subalternos numa espécie de ignorância infantil (embora inocência seja etimologicamente ausência de culpa). Nesta história as duas membranas, digamos assim, estão presentes, a ideológica/psicológica e a que será usada posteriormente caso a primeira falhe que é a territorial, geográfica que acionará o exército ou outra força militar para manter os membros dentro de seus limites:

Neste lista que achei AQUI, existem algum filmes que não considero distopias como por exemplo Guerra Mundial Z ou Robocop pois não apresentam os dois traços que expus acima. Também não considero Laranja Mecânica uma distopia pois neste caso se trata de um grupo de rapazes psicopatas desajustados vivendo numa sociedade normal. Ou seja, é o contrário das duas características acima. O experimento científico é feito com um único indíviduo, não há uma sociedade inteira aprisionada na mente e no corpo.
Embora em quase todas as histórias (distópicas ou não) os dois instrumentos das forças adversas e antagonistas estejam presentes, que são a FRAUDE e a FORÇA (a última geralmente só sendo usada quando a primeira falha) ou a ILUSÃO e a VIOLÊNCIA , nas distopias, para ser uma distopia de verdade elas devem ser usadas contra toda uma população, com uma cosmovisão monocórdia, homogênea e um brutal isolamento espacial dos elementos desta coletividade. A violência e o engodo são institucionalizados para o grupo social completo. Às vezes não há nem mesmo um mundo exterior livre e a civilização é fechada em si mesma com uma visão de mundo que embora seja errada e distorcida seja a única que existe como em THX 1138 por exemplo e FUGA DO SÉCULO XXIIII ou METRÓPOLIS.  Em THX no final, "O Sistema" decide não mais perseguir o protagonista principal
ao concluir que a despesa de ir no seu encalço sairia mais caro financeiramente do que deixá-lo partir. 

Creio que uma das principais mensagens das distopias seja que quem controla as informações controla o fluxo dos acontecimentos e a sociedade. No filme O DOADOR DE MEMÓRIAS podemos ver que até mesmo as emoções são controladas. (da mesma forma que em THX ). Como se um braço coletivista-estatal tentasse penetrar na subjetividade individual controlando-a. No enredo deste filme todas os pensamentos associados a emoções negativas são apagados nas pessoas. Alguns indivíduos são escolhidos para armazenar estas informações negativas e passar para a próxima geração, mas, escondido da população em geral, quem não sabe nem mesmo o que é uma guerra.
Em Fahrenheit 451 é simbolicamente saliente o fato de um grupo de servidores estatais denominados Bombeiros, ao invés de extinguirem incêndios como a denominação nos faria achar, sua profissão é localizar e queimar livros. Algo que é proibido nesta distopia. Controle de informação é um elemento da barreira ideológica psicológica de uma distopia, se esta falhar... porrada. É parecido com o que faria um maníaco sexual. Primeiro ele tenta seduzir a vítima fêmea com uma conversa falsa. Se esta falhar ele poderá usar algo como um "boa-noite-Cinderela" (um controle químico como o Soma de Huxley), então se tudo falhar ele pega à força mesmo. Assim fazem as elites distópicas com a sociedade delas.

Já existiu alguma sociedade distópica?  Creio que não, mas acho que a União Soviética e a Alemanha Nazista foram as que mais se aproximaram deste ideal. Na verdade Orwell o criador de 1984 criou sua distopia inspirado na URSS. Acho que alguns países islâmicos são como distopias. Com toda certeza sei que alguns que lerem isto automaticamente suscitarão, dialeticamente, a contraditória oposta ideologicamente: Não foi a Cristandade medieval uma distopia? Está de sacanagem... Primeiro, fisicamente, qualquer um poderia sair dos territórios ocupados por ela a qualquer momento que quisesse. Talvez houvesse é verdade um certo controle cognitivo e afetivo. Mas acreditava quem quisesse, quem ficasse calado não chamaria a atenção. E o controle era na maior parte apenas sobre doutrinas religiosas e pecados. Exercendo uma influência (ainda que avassaladora) e não um controle nos demais aspecto da sociedade. Cristo rachou qualquer germe de uma distopia cristã quando disse:


 Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus (Mateus 22:21 

Na cristandade o Estado sempre foi laico, embora em certos trechos de sua história isto não fosse muito reconhecível. Mas houve abusos é verdade. Por falar nisto acho que algumas seitas religiosas realmente se aproximam de uma distopia conforme as duas características que mencionei, principalmente quando se retraem em comunidades isoladas. Já assisti um filme quando mais novo, um  episódio de Amazing Stories    onde em uma distopia havia uma punição para criminosos que consistia de uma tatuagem no meio da testa que identificava o infeliz como um "homem invisível", (creio que este era o nome do episódio). Ele simplesmente, enquanto portasse este estigma, não poderia se comunicar, nem mesmo ser encarado por qualquer outra pessoa desta sociedade. Isto o colocava numa situação dificílima para sobreviver. Nem mesmo enfermeiras em hospitais poderiam atendê-lo. Ao avistarem a marcar paravam imediatamente de falar com ele e o tratavam (tratavam-no) como se ele  não existisse. A marca era removida quando ele cumprisse os anos da pena. (Você poderia  me dizer o nome deste episódio ou localiza-lo para mim?). Bem, você sabia que existe um grupo religioso que criou de fato e de direito esta instituição? É um grupo cristão denominado Testemunhas de Jeová que criou para sim um Mundo Orwelliano onde a pena máxima é a desassociação. Um desassociado não pode ser encarado por uma Testemunha e não pode receber nem um simples oi. Esta pena geralmente é aplicada até mesmo aos parentes Testemunhas. Mas qualquer um pode sair desta religião quando quiser... nas distopias isto seria mais difícil. Pelo que eu sei a única religião que mata os dissidentes é aquela do crescente e da estrelinha. (Tá bom, eu admito que os sacerdotes católicos sapecaram alguns em século atrás)
Terminando creio que a verdadeira utopia seja o Paraíso e a distopia real seja o Inferno. 
Nos vivemos num meio termo com dores e prazeres, liberdades e privações. 

Absolutum


Adendo: Um amigo localizou para mim o episódio da distopia que mencionei, não era Amazing Stories e sim Além da Imaginação. O nome do episódio era : Para ver o Homen invisível. Assista aí:
Sem tirar nem por é exatamente isto que as Testemunhas de Jeová fazem com ex-membros, digite no Google:desassociação testemunhas de jeová, e saberá o que este grupo quase distópico inventou. (Já fazem 17 anos que saí desta m...)  Obrigado Marcus, matei a saudade desde episódio.